— Oh, sim! Agora a pouco, na verdade — ela respondeu, o guiando para dentro. — Quer que eu anuncie sua chegada? — Não é necessário — respondeu ele, afoito. — Irei aguardar no corredor, obrigada, Annie. Obviamente não aguardaria no corredor e a criada sabia disso, no entanto, não se opôs, a aflição do homem era visível e ela sabia que a senhora da casa adoraria aquela surpresa pela manhã. Que mal faria? Com isso em mente, a mulher se afastou e seguiu para a cozinha, onde as garotas cochichavam e riam bem baixinho, especulando sobre as intenções do Duque ao aparecer ali àquela hora da manhã.Lucian subiu as escadas lentamente, sem fazer barulho, caminhou pelo longo corredor até a porta onde ele sabia que ficava o quarto de Charlotte e, como um déjà vu, lembrando-se de quando a flagrou o observando, ele abriu somente um pouco da porta, encontrando-a de olhos fechados na banheira, com um pequeno sorriso nos lábios enquanto suas mãos desciam lentamente pelos ombros, passando pelos se
E enquanto ela experimentava todas aquelas novas sensações que a deixavam quente e molhada, Lucian se deliciava com as reações que o corpo da ruiva tinham para com seus toques, ela respondia a ele de forma tão íntima, tão intensa, que Lucian jamais se imaginava tocando outra mulher, jamais encontraria tamanha perfeição novamente. Suas mãos subiram devagar pela barriga da ruiva e, sem pudor, cobriram os dois seios dela que encaixaram perfeitamente naquele espaço como um quebra-cabeças perfeito. Lucian os apertou, sentindo a maciez, o calor, ouvindo-a gemer, de forma quase inaudível, e contorcer-se levemente na cama, o que o fez sorrir. Então, enquanto seus dedos se fechavam com certa força nos seios macios, ele finalmente chegou ao seu ponto de desejo, cobrindo-a com a boca lentamente, pegando Charlotte de surpresa, fazendo-a abrir os olhos e apoiar o corpo nos cotovelos, olhando para baixo e encontrando a visão mais excitante que poderia ter em toda sua vida. Seus olhos conectaram-
Então, quando o soltou e levou ambas as mãos para as costas do Duque, fincando suas unhas na pele dele ao sentir o membro rígido e quente tocar sua entrada, a ruiva ergueu o tronco, gemendo mais alto quando o sentiu dentro de si, entrando devagar, com carinho e sem pressa alguma. Lucian aproveitava cada instante, ela estava tão molhada e tão pronta para ele, jamais havia se sentido assim, já teve muitas mulheres em sua vida, mas nenhuma o fez sentir tudo aquilo, nenhuma o levou ao paraíso como ela. Quando o ar se fez necessário e os dois já não conseguiam mais manter os lábios grudados um no outro, Lucian passou a beijar-lhe a curva do pescoço, deixando várias pequenas marcas avermelhadas na pele clara e chegando aos seios, o sugando com força e intensidade no momento em que de uma vez, enterrou-se dentro dela e gemeu seu nome de forma arrastada, rouca. Charlotte apertou as pernas ao redor do quadril largo dele e desceu as unhas por suas costas, pedindo por mais ela queria mais de t
Charlotte sentia os dedos de Lucian fazendo carícias em espirais em suas costas, ao passo que sua cabeça repousava confortavelmente sob o peito dele, ouvindo o respirar profundo e vagaroso do homem, sentindo o calor de sua pele nua irradiando por todo seu corpo. Seus corpos estavam colados um no outro num emaranhado de suor, desejo e cansaço, mas ela ainda podia sentir os beijos, os toques, ainda podia sentir o prazer percorrendo seu corpo como ondas elétricas. Tudo ainda era muito vivo em sua memória e em sua pele.Ela nunca havia sentido aquilo, jamais havia se sentindo tão amada, jamais havia sentido todas aquelas sensações que deixavam sua pele quente e suas pernas trêmulas, nunca havia conhecido o prazer daquela forma e, segundo Lucian, aquele não era nem o começo de tudo o que ele queria mostrar a ela. Só de imaginar o que estava por vir a ruiva sentia suas bochechas ruborizarem. — No que está pensando? — a voz rouca de Lucian ecoou pelo quarto, arrastada, vagarosa. Ele e
Estava recebendo os floristas na porta da casa principal quando, ao longe, percebeu o cavalo do Duque se aproximando e, sobre ele, sua filha mais velha acompanhada do terceiro na linha de sucessão ao trono, o Duque Lucian Gloucester. A visão a deixou tonta e pouco disposta, sua expressão sorridente se fechou no exato instante em que os dois se aproximaram da grande casa e, quando o cavalo parou e Lucian ajudou Charlotte a descer do animal, Judith percebeu que algo estava diferente. O casal exalava uma paixão incontida que podia ser vista por qualquer um, o olhar de Lucian para Charlotte era de um verdadeiro homem apaixonado e aquilo fez o espírito da matriarca dos Capman se retorcer. — Com licença — falou ela para os criados que recolhiam as flores e levavam para os lugares onde deveriam ficar. — O que está acontecendo, senhor Duque? — perguntou a mulher depois de caminhar a passos rápidos em direção ao casal, olhando somente para o Duque. — Creio que assuntos como esses de
Quando o senhor Capman e Marcel chegaram à grande casa central, encontraram uma Judith extremamente irritada do lado de fora. A mulher parecia pronta para cuspir fogo em cima de qualquer um que ousasse lhe dar um bom dia e, enquanto passavam, os dois homens a encararam surpresos, afinal, a senhora Capman não costumava mostrar seu real humor com tanta facilidade. No entanto, ao passo que entravam na grande casa e passavam pelo hall numa conversa engajada, perceberam o motivo de tanto descontentamento. Na sala de entrada, Charlotte e Brista tocavam o mesmo piano numa sincronia nunca vista por Marcel antes, mas muito bem lembrada pelo senhor Capman, que viu naquela cena suas duas menininhas quando eram somente crianças inocentes. — Que novidade! — George falou sorrindo e caminhando até as garotas. — Que surpresa, minha menina. O homem abraçou Charlotte sem se importar com a presença dos demais presentes, puxando Brista para seus braços também, fazendo a loira corar as bochechas,
Dito isto, ele beijou-a novamente, um beijo intenso, apaixonado, suas bocas se uniram com sede, com fome, numa sincronia que provava que a conexão que compartilhavam era muito mais forte que qualquer outra. Mas o beijo não durou muito, afinal, ao sentir o corpo dela pressionado ao seu, coberto por nada além da camisola de linho, Lucian arfou e, naquele momento, quando sentiu seu corpo se tencionar e a ereção crescer em sua calça ele percebeu que precisaria se controlar muito mais do que imaginou. — Tenha uma boa noite, meu anjo — sussurrou, ainda com os lábios próximos aos dela. Então, afastando-se lentamente, fez o caminho de volta pelo longo corredor, entrando em seu quarto antes que cedesse aos seus instintos e invadisse o quarto de sua amada para tomá-la para si mais uma vez e amá-la por toda a noite. Enquanto o casal apaixonado construía planos para suas vidas compartilhadas, cada um em sua cama, Judith Capman cavalgava velozmente pela estrada escura e sombria, se distancia
Quando o dia amanheceu, todas as coisas de Charlotte já haviam sido levadas para seu quarto antigo, suas amigas já haviam sido realocadas para a casa central e, mais uma vez, mesmo contra a vontade de sua mãe, ela estava de volta a seu lar, de onde jamais deveria ter saído. Marcel, apesar de muito satisfeito, tinha um pressentimento estranho de que algo estava errado, sentia que havia algo prestes a acontecer, no entanto, não deu atenção ao estranho sentimento, afinal, a paz reinava na residência dos Capman e até Judith parecia mais bem disposta naquela manhã. — Marcel — Lucian chamou, pouco depois de sair de seus aposentos, sentia o coração acelerado e uma sensação de urgência desde a noite anterior. Queria, não, aquilo era mais que um querer, ele precisava que os responsáveis por sua amada soubessem de suas intenções, precisava que o cortejo fosse oficializado para, tão logo lhe fosse permitido pelo pai de Charlotte , ele pudesse pedir a ela que lhe desse a honra de ser sua pela