— Pouco importa o que ele está sentindo, Brista! — Judith vociferou, erguendo uma das mãos e apontando o dedo em riste para a loira. — Você é uma mulher bonita e qualquer homem se deitaria com você sem pensar duas vezes, seduza-o, faça isso e ele será obrigado a se casar com você por ferir sua honra! Então… — Chega! — Brista falou, posicionando-se perante a mãe de forma altiva pela primeira vez na vida, algo que Charlotte jamais teve a coragem de fazer. — Não vou permitir que me humilhe! Eu não sou um objeto a ser vendido para quem pode pagar mais por mim! A fala fez Judith ofegar em surpresa. O que estava acontecendo ali? Ela não compreendia. Onde estavam suas passivas filhas? Seria Chelsea a única ainda disposta a ouvir seus conselhos? — O que está dizendo? Brista, está me desafiando? — gritou ela, tentando se impor diante da loira, que continuava exibindo um olhar afiado. — Não vê que essa é sua oportunidade de…— Eu não vou me submeter a isso! Não me comportarei como uma mer
Quando chegou à casa principal dos Capman, Lucian notou o clima tenso que estava instalado ali. Judith desceu as escadas com um semblante furioso e , quando o olhou, o Duque percebeu que ele era a raiz de todo seu ódio. Mas não se importou, a opinião da amarga senhora Capman não lhe era importante em nível algum, sendo assim, a expressão fechada de Judith em nada o afetou. Marcel também notou as feições desgostosas da mãe e, percebendo que Brista já não estava ali, julgou que ambas as mulheres haviam se desentendido, só não sabia o porque, afinal, eram sempre tão próximas. — Bem, senhores — Lucian iniciou, voltando-se para os dois homens e sorrindo brevemente enquanto esticava os ombros. — A noite foi muito divertida, porém, cansativa, vou me recolher. Sem esperar por uma resposta, o homem somente se virou e caminhou em direção às escadas, subindo apressadamente os degraus e entrando em seu quarto, fechando a porta sem sequer olhar para trás. A pressa do Duque soou extremamente su
— Não se preocupe com isso, eu estive distante por muito tempo, mas não deixarei que nossa mãe influencie Chelsea, tenho certeza que nossa irmãzinha será tão honrada e firme quanto você — as palavras do irmão mais velho fizeram seu coração se aquecer. Por mais que nunca admitisse, Brista sentia falta de ser reconhecida pelo que realmente importava, por ser quem era, por sua inteligência ou por seu carisma, estava cansada de ser classificada somente por sua beleza, afinal, um dia ela acabaria e, então, o que seria dela? — Está bem, irmão, eu confio em você — falou, inclinando o corpo e abraçando-o com carinho, sentindo os braços firmes de Marcel cobrirem seu corpo de forma protetora. Enquanto o momento de carinho e irmandade se desenrolava no primeiro quarto do segundo andar, um pouco depois, cerca de três janelas de distância, Lucian Glouchester abria as portas da enorme varanda e encarava as estrelas enquanto a brisa fria noturna batia contra seu peito nu. Usava somente uma calça
Quando chegou a sua casa, Charlotte se sentia nas nuvens. Seu coração estava acelerado e ela ainda sentia o calor dos lábios do Duque em sua pele, ainda sentia os dedos dele em torno de sua cintura e sua boca a beijando tão intimamente que a fazia arfar. Sabia que seu rosto a denunciava, afinal, assim que chegou foi bombardeada por perguntas sobre o baile e sobre o Duque. Não passou despercebido aos olhos das outras quatro damas ali a pequena marca próxima ao corpete quase ocultada por ele e aquele detalhe já lhes deu margem para muita imaginação. — Vocês se beijaram! — Justine falou, com um grande sorriso, dando alguns pulinhos que quase fizeram a toca que escondia seus cabelos cair. — Nos conte tudo! Ele beija bem? Acha que seria mesmo um bom amante? — Justine! — Annie a repreendeu, fazendo todas as outras rirem. — Tenho certeza que essa conversa pode esperar até o café da manhã, Charlotte está cansada. — Nós nos beijamos… Nos beijamos no labirinto, no jardim — ela falou, sur
— Oh, sim! Agora a pouco, na verdade — ela respondeu, o guiando para dentro. — Quer que eu anuncie sua chegada? — Não é necessário — respondeu ele, afoito. — Irei aguardar no corredor, obrigada, Annie. Obviamente não aguardaria no corredor e a criada sabia disso, no entanto, não se opôs, a aflição do homem era visível e ela sabia que a senhora da casa adoraria aquela surpresa pela manhã. Que mal faria? Com isso em mente, a mulher se afastou e seguiu para a cozinha, onde as garotas cochichavam e riam bem baixinho, especulando sobre as intenções do Duque ao aparecer ali àquela hora da manhã.Lucian subiu as escadas lentamente, sem fazer barulho, caminhou pelo longo corredor até a porta onde ele sabia que ficava o quarto de Charlotte e, como um déjà vu, lembrando-se de quando a flagrou o observando, ele abriu somente um pouco da porta, encontrando-a de olhos fechados na banheira, com um pequeno sorriso nos lábios enquanto suas mãos desciam lentamente pelos ombros, passando pelos se
E enquanto ela experimentava todas aquelas novas sensações que a deixavam quente e molhada, Lucian se deliciava com as reações que o corpo da ruiva tinham para com seus toques, ela respondia a ele de forma tão íntima, tão intensa, que Lucian jamais se imaginava tocando outra mulher, jamais encontraria tamanha perfeição novamente. Suas mãos subiram devagar pela barriga da ruiva e, sem pudor, cobriram os dois seios dela que encaixaram perfeitamente naquele espaço como um quebra-cabeças perfeito. Lucian os apertou, sentindo a maciez, o calor, ouvindo-a gemer, de forma quase inaudível, e contorcer-se levemente na cama, o que o fez sorrir. Então, enquanto seus dedos se fechavam com certa força nos seios macios, ele finalmente chegou ao seu ponto de desejo, cobrindo-a com a boca lentamente, pegando Charlotte de surpresa, fazendo-a abrir os olhos e apoiar o corpo nos cotovelos, olhando para baixo e encontrando a visão mais excitante que poderia ter em toda sua vida. Seus olhos conectaram-
Então, quando o soltou e levou ambas as mãos para as costas do Duque, fincando suas unhas na pele dele ao sentir o membro rígido e quente tocar sua entrada, a ruiva ergueu o tronco, gemendo mais alto quando o sentiu dentro de si, entrando devagar, com carinho e sem pressa alguma. Lucian aproveitava cada instante, ela estava tão molhada e tão pronta para ele, jamais havia se sentido assim, já teve muitas mulheres em sua vida, mas nenhuma o fez sentir tudo aquilo, nenhuma o levou ao paraíso como ela. Quando o ar se fez necessário e os dois já não conseguiam mais manter os lábios grudados um no outro, Lucian passou a beijar-lhe a curva do pescoço, deixando várias pequenas marcas avermelhadas na pele clara e chegando aos seios, o sugando com força e intensidade no momento em que de uma vez, enterrou-se dentro dela e gemeu seu nome de forma arrastada, rouca. Charlotte apertou as pernas ao redor do quadril largo dele e desceu as unhas por suas costas, pedindo por mais ela queria mais de t
Charlotte sentia os dedos de Lucian fazendo carícias em espirais em suas costas, ao passo que sua cabeça repousava confortavelmente sob o peito dele, ouvindo o respirar profundo e vagaroso do homem, sentindo o calor de sua pele nua irradiando por todo seu corpo. Seus corpos estavam colados um no outro num emaranhado de suor, desejo e cansaço, mas ela ainda podia sentir os beijos, os toques, ainda podia sentir o prazer percorrendo seu corpo como ondas elétricas. Tudo ainda era muito vivo em sua memória e em sua pele.Ela nunca havia sentido aquilo, jamais havia se sentindo tão amada, jamais havia sentido todas aquelas sensações que deixavam sua pele quente e suas pernas trêmulas, nunca havia conhecido o prazer daquela forma e, segundo Lucian, aquele não era nem o começo de tudo o que ele queria mostrar a ela. Só de imaginar o que estava por vir a ruiva sentia suas bochechas ruborizarem. — No que está pensando? — a voz rouca de Lucian ecoou pelo quarto, arrastada, vagarosa. Ele e