Na mansão de John as coisas não estavam boas, assim que ele ouvira o som do disparo, já que Tristan fez questão de deixar a chamada em andamento, sua mente entrou em looping, era o fim de tudo. Ele desceu as escadas correndo querendo fazer algo que pudesse salvar seu filho, embora ele sabia que não podia fazer nada. Diana desceu com raiva e tristeza, o empurrando para trás. - Você me garantiu que nosso filho estava louco, que não tinha nada para me contar. Você preferiu que eu descobrisse pelos jornais! – Gritou. – Você disse na época que queria sumir com todas as notícias para proteger o Tayler, para que ninguém o tratasse como criminoso, mas o único bandido aqui é você! De onde conhece esse garoto, John? Não mente para mim. John não conseguia continuar mentindo, ele não conseguia inventar qualquer outra história para tentar se livrar porque a culpa corria por suas veias, sua mente persistia em lhe convencer de que encontraria seu filho vivo e assim poderia ver ele sentindo orgulho
Assim que chegaram, foram levados para a sala de espera do quarto de Tayler, Anthony andava de um lado para o outro, atendendo ligações dos jornalistas curiosos e resolvendo tudo em relação a Wealth Bank. Truth tinha dedurado Tristan na delegacia pelas mortes anteriores e o cassino ilegal, revelando todos os esquemas de sequestro e tortura. Diana entrou no lugar semelhante a um furacão, gritando com a recepcionista por notícias do filho, deixando de lado toda a elegância que sempre manteve em qualquer situação. - Me desculpe, nós não temos informações, em breve o médico virá lhes informar sobre seu estado de saúde. – A moça respondeu com toda educação, a fazendo perceber Megan sentada toda encolhida no canto. - O que essa garota está fazendo aqui?! – Gritou em sua direção com raiva. – Vai embora! - Megan, é melhor irmos até a cafeteria, você precisa se alimentar um pouco. – Ayla sugeriu para evitar mais confusão. Megan levantou a cabeça cansada demais para discutir, ela estava exau
- Como ele está? - Ayla perguntou olhando para a aliança que Megan girava depois de terminar o exaustivo trabalho da faculdade, que impedira de ficar com Tayler naquela noite. - Ele acordou. - sorriu e ela fez o mesmo, feliz pela recuperação do garoto. - Sabe que eu torço para vocês ficarem juntos, né? - falou do nada como se não fosse algo óbvio. - Sim, você deixa isso bem claro só com as ações. - revirou o olho. - Mas eu preciso te contar uma coisa. - Sou todos os ouvidos. - Promete que não vai me matar? - Talvez eu não possa cumprir isso. - Deu risada. - Nosso casamento não passou de um contrato, eu menti para você e todo mundo, fazia parte do acordo. - O quê?! Eu não acredito que tudo aquilo não passou de um teatro, você parecia realmente apaixonada. - É porque eu acabei gostando dele de verdade, sabe? Toda vez que ele chega perto eu perco a respiração, meu coração acelera, minhas mãos soam e tudo parece bom demais para ser verdade. - Eu sei bem como isso funciona. Mas e
- Eu trouxe o sanduíche que gosta, sei como são horríveis as comidas de hospitais. Se você prometer não contar para ninguém, eles são todos seus. - Até que enfim algo bom, eu realmente já não estava mais aguentando comer isso. - Arremessou tudo o que estava na bandeja para dentro do lixo que não ficava tão distante. - Isso tem que servir para o almoço, então ninguém jamais vai ficar sabendo. - prometeu a Megan. - Eu sabia que iria gostar. - Sorriu. Tayler deitou o corpo na maca e Megan sentou na poltrona deixando o silêncio pairar no ar. A garota sentiu o coração palpitar forte enquanto ponderava se o momento era propício para falarem daquelas três palavras que Tayler deixou escapar, entretanto, antes que ela pudesse decidir, ele a chamou, lhe encarando e descendo o olhar para seu corpo, como se fosse falar que a queria. - Eu pedi que Antony contratasse um dos melhores advogados para que Tristan pegue a maior pena possível. - Falou com um tom sério e rouco. - Eu vou me encarregar q
Quando acordou na maca, o corpo dela doía, mas, além disso, se sentia enjoada por qualquer coisa. Costello ainda dormia, quando ela tentou levantar e sentiu tontura, aquilo não parecia nada normal. - O que está sentindo? - Ayla perguntou, preocupada, quando Megan se jogou em seu sofá, reclamando de dores. - Enjoo. - Vamos ao médico. - Ordenou. - Não precisa, Ayla. Daqui a pouco estou bem. - Não discuta Megan, venha eu te ajudo. - Segurou em seu braço a levantando. A garota dirigiu o mais rápido possível até o hospital, esperando apreensiva enquanto o médico a examinava. - Parabéns mamãe. - O médico apareceu, segurando a ultrassonografia. - Você está grávida de um bebê muito saudável. - O quê?! - Megan se surpreendeu. - Nós não... A meu deus, quantas semanas? - Perguntou lembrando do dia em que transaram no carro, sem preservativo. - Quase sete, o que significa, mais de um mês e meio. - Meu Deus, estou tão feliz por você! - Ayla quase gritou, abraçando a amiga. - Retorne aqui
Tayler já tinha saído de observação já alguns dias, ele tentava contato com Megan, mas ela sempre dava um jeito de desligar na cara ou ignorar qualquer coisa que o envolvesse. Ele até tentou subornar Antony para contar onde estava logo, mas tudo o que ele dissera foi que não iria se meter na briga dos dois. Quando acordou e desceu para a cozinha, uma música alta lhe incomodava vindo do apartamento vizinho, agora ele sabia exatamente onde a garota estava, então tocou a campainha ao lado, várias vezes, até que o atendesse. Megan abriu a porta irritada se perguntando o que era tão urgente que não pudesse esperar alguns segundos. Tayler olhava para o celular digitando algumas coisas para os funcionários da Wealth e não olhou a garota em sua frente. - Não sei se percebeu, mas moram outras pessoas no prédio e você está incomodando. - terminou a frase e ergueu os olhos para Megan, que o olhava com raiva. - Vai se ferrar, Tayler. - Falou, batendo a porta em sua cara. - Megan! - Chamou alg
- Eu não tenho como te mostrar o que eu sinto, mas meu coração dispara toda vez que está por perto, eu sinto um frio na barriga, minhas mãos suam e meus olhos brilham. Eu nunca senti nada parecido por alguém, mas desde que eu te vi pela primeira vez naquele pub preparando desjeitosamente aqueles drinks, enquanto me acalmava e distraía de um dia ruim, eu soube que era diferente, que estava encantado, em todos os sentidos, por você. Megan, eu não esqueço você por um segundo desde que nos conhecemos, eu durmo e acordo preocupado com o seu bem-estar e ansioso para te ter de novo e de novo, como um looping. Sei que te disse coisas horríveis e que não eram nem um pouco verdade, mas acredite em mim, eu estou tentando consertar tudo para te mostrar que eu quero você e que mereço todo o seu amor. Eu morreria por você se fosse necessário, porque quando disse que te amava foi de verdade e para sempre, já que eu não imagino a minha vida sem você. Todo nosso tempo, juntos, foi muito além de um cont
Enquanto ouvia John contar sobre Conrad, Tayler percebeu que o pai não passava de alguém influenciável e que o verdadeiro mal estava em seu avô. - Eu a perdi e aceitei isso há muito tempo, porque pelo menos você continua aqui. - Tristan também é seu filho, por mais que eu o odeie, isso nunca vai mudar e devia assumir suas responsabilidades quando o encontrar. - Falou com nojo de lembrar da imagem de seu irmão. - Você tem razão. - Concluiu. - Me perdoe por tudo, Tayler e peça o mesmo a Antony, quando percebi a profundidade do problema que causei, eu só gostaria de ter feito tudo diferente. - Acabou o horário de visitas. - O guarda, com a arma posta na cintura, puxou o braço de John com as algemas para que se levantasse. - Me desculpe, filho. Me perdoe. Tayler podia ver a dor em seus olhos, ele não queria, mas naquele momento ele não sentia mais raiva do homem a sua frente, ele queria apenas que pagasse pelos seus erros. - Eu te perdoo, pai. - Falou alto o suficiente para que ouvi