Quando Tristan estacionou no mesmo lugar que ele trouxera Megan das outras vezes, logo empurrou o corpo de Tayler até lá dentro. Ao invés da garota estar na sala como as imagens diziam, apenas uma luz fraca iluminava um velho no canto do espaço com os ombros enfaixados. - Cadê ela? – Rosnou. - Daqui a pouco você descobre. – Jogou o corpo do garoto na cadeira. – Thomaz busque a Megan no chalé e se certifique de que ela esteja com roupa. – Sorri, insinuando que a noite tinha sido quente entre os dois. Embora Tayler morresse de raiva só de ouvir, ele confiava muito nela depois de tudo que tinha feito para o proteger e salvar. Costello já havia duvidado dela uma vez e dito coisas horrorosas, o mínimo que poderia lhe dar agora era um crédito. Megan apareceu minutos depois num vestido florido, nada a ver com seu estilo, perfeitamente bem e sem um arranhão. O cabelo estava lavado e descendo pelo rosto, que apenas olhava para o chão enquanto andava. Assim que ergueu os olhos para Tayler e
- Sabe por que meu nome é Tristan? - N-não. – Respondeu gaguejando, depois de pensar um pouco. - Não... É, você não chegou nem perto de acertar. – Balança a cabeça, cruzando os braços. – Eu odeio tanto você, Costello. - Tristan, por favor, pare com isso. – Megan implora. Tayler que em nenhum momento tirou os olhos dela, sorriu fraco em um sinal de que ela não precisava se preocupar e que estava tudo bem. - Não desperdice suas palavras, meu amor, ou eu serei obrigado a te machucar. – Aperta seu queixo, o balançando. Tristan avança sobre Tayler e soca o seu rosto, ele não se move, mas geme baixo com a dor da pancada, ele realmente conseguia socar bem quando a outra pessoa estava imóvel. Megan fechou os olhos e desceu a cabeça, ciente de que aquilo era só o começo. - Então vamos lá, assim que nasci papai...– Fala a última palavra de forma irônica. – Minha mãe esteve com Psicose pós-parto, eu duvido que você saiba o que é isso, mas eu explico: ela não me reconhecia como filho, exata
- Tristan me disse que Megan costumava ir à biblioteca, talvez exista algum livro da história da cidade, nós só precisamos procurar o número da bibliotecária e rezar para que ela possa nos ajudar. - Ayla procure pelo telefone, eu vou dirigir até lá. – Olha para o relógio. - Precisamos ser rápidos, falta pouco para as dez, todos os jornais vão falar sobre isso, Tristan pode fugir. - Tudo bem. – Digitou rápido no notebook e discou para o telefone que aparecia. - Alô? – Loren respondeu no último toque com a voz de sono. - Oi Loren, meu nome é Ayla e eu preciso muito entrar na biblioteca agora, por favor me ajude é um caso de vida ou morte. - Sinto muito, nós já fechamos, seja o que for, vá até lá amanhã. - Não, por favor, me ouça, minha amiga Megan está em perigo, eu sei que ela sempre estava por lá, você deve a conhecer. - Megan?! É claro que conheço, ah meu deus, eu sempre soube que aqueles homens não eram boa gente. Me encontrem lá, eu chego em alguns minutos. Loren abriu a por
Na mansão de John as coisas não estavam boas, assim que ele ouvira o som do disparo, já que Tristan fez questão de deixar a chamada em andamento, sua mente entrou em looping, era o fim de tudo. Ele desceu as escadas correndo querendo fazer algo que pudesse salvar seu filho, embora ele sabia que não podia fazer nada. Diana desceu com raiva e tristeza, o empurrando para trás. - Você me garantiu que nosso filho estava louco, que não tinha nada para me contar. Você preferiu que eu descobrisse pelos jornais! – Gritou. – Você disse na época que queria sumir com todas as notícias para proteger o Tayler, para que ninguém o tratasse como criminoso, mas o único bandido aqui é você! De onde conhece esse garoto, John? Não mente para mim. John não conseguia continuar mentindo, ele não conseguia inventar qualquer outra história para tentar se livrar porque a culpa corria por suas veias, sua mente persistia em lhe convencer de que encontraria seu filho vivo e assim poderia ver ele sentindo orgulho
Assim que chegaram, foram levados para a sala de espera do quarto de Tayler, Anthony andava de um lado para o outro, atendendo ligações dos jornalistas curiosos e resolvendo tudo em relação a Wealth Bank. Truth tinha dedurado Tristan na delegacia pelas mortes anteriores e o cassino ilegal, revelando todos os esquemas de sequestro e tortura. Diana entrou no lugar semelhante a um furacão, gritando com a recepcionista por notícias do filho, deixando de lado toda a elegância que sempre manteve em qualquer situação. - Me desculpe, nós não temos informações, em breve o médico virá lhes informar sobre seu estado de saúde. – A moça respondeu com toda educação, a fazendo perceber Megan sentada toda encolhida no canto. - O que essa garota está fazendo aqui?! – Gritou em sua direção com raiva. – Vai embora! - Megan, é melhor irmos até a cafeteria, você precisa se alimentar um pouco. – Ayla sugeriu para evitar mais confusão. Megan levantou a cabeça cansada demais para discutir, ela estava exau
- Como ele está? - Ayla perguntou olhando para a aliança que Megan girava depois de terminar o exaustivo trabalho da faculdade, que impedira de ficar com Tayler naquela noite. - Ele acordou. - sorriu e ela fez o mesmo, feliz pela recuperação do garoto. - Sabe que eu torço para vocês ficarem juntos, né? - falou do nada como se não fosse algo óbvio. - Sim, você deixa isso bem claro só com as ações. - revirou o olho. - Mas eu preciso te contar uma coisa. - Sou todos os ouvidos. - Promete que não vai me matar? - Talvez eu não possa cumprir isso. - Deu risada. - Nosso casamento não passou de um contrato, eu menti para você e todo mundo, fazia parte do acordo. - O quê?! Eu não acredito que tudo aquilo não passou de um teatro, você parecia realmente apaixonada. - É porque eu acabei gostando dele de verdade, sabe? Toda vez que ele chega perto eu perco a respiração, meu coração acelera, minhas mãos soam e tudo parece bom demais para ser verdade. - Eu sei bem como isso funciona. Mas e
- Eu trouxe o sanduíche que gosta, sei como são horríveis as comidas de hospitais. Se você prometer não contar para ninguém, eles são todos seus. - Até que enfim algo bom, eu realmente já não estava mais aguentando comer isso. - Arremessou tudo o que estava na bandeja para dentro do lixo que não ficava tão distante. - Isso tem que servir para o almoço, então ninguém jamais vai ficar sabendo. - prometeu a Megan. - Eu sabia que iria gostar. - Sorriu. Tayler deitou o corpo na maca e Megan sentou na poltrona deixando o silêncio pairar no ar. A garota sentiu o coração palpitar forte enquanto ponderava se o momento era propício para falarem daquelas três palavras que Tayler deixou escapar, entretanto, antes que ela pudesse decidir, ele a chamou, lhe encarando e descendo o olhar para seu corpo, como se fosse falar que a queria. - Eu pedi que Antony contratasse um dos melhores advogados para que Tristan pegue a maior pena possível. - Falou com um tom sério e rouco. - Eu vou me encarregar q
Quando acordou na maca, o corpo dela doía, mas, além disso, se sentia enjoada por qualquer coisa. Costello ainda dormia, quando ela tentou levantar e sentiu tontura, aquilo não parecia nada normal. - O que está sentindo? - Ayla perguntou, preocupada, quando Megan se jogou em seu sofá, reclamando de dores. - Enjoo. - Vamos ao médico. - Ordenou. - Não precisa, Ayla. Daqui a pouco estou bem. - Não discuta Megan, venha eu te ajudo. - Segurou em seu braço a levantando. A garota dirigiu o mais rápido possível até o hospital, esperando apreensiva enquanto o médico a examinava. - Parabéns mamãe. - O médico apareceu, segurando a ultrassonografia. - Você está grávida de um bebê muito saudável. - O quê?! - Megan se surpreendeu. - Nós não... A meu deus, quantas semanas? - Perguntou lembrando do dia em que transaram no carro, sem preservativo. - Quase sete, o que significa, mais de um mês e meio. - Meu Deus, estou tão feliz por você! - Ayla quase gritou, abraçando a amiga. - Retorne aqui