Riccardo

Saio do restaurante revoltado. Me abrir com a minha mãe, e o que ela faz? Quer jogar a Gabrielly para outro homem. Estou cansado de tudo isso já. Nem voltei para a empresa, vou direto para minha casa. Ao entrar no quarto, vejo o telefone da Sophie tocando em cima da mesinha de cabeceira do lado que ela dorme. Me aproximo, e só vejo um emoji de coração.

Pego o celular, e quando eu vou atender, ela aparece do closet e puxa ele com tudo da minha mão. Atende e fala:

— Oi, mãe. Eu já estou indo... Daqui a cinco minutos eu saio. — Ela desliga o telefone, e eu ergo uma sobrancelha. Essa ligação está muito estranha. — Não pode atender o meu telefone. Isso é falta de educação, está tirando a minha privacidade.

— Privacidade? — Começo a gargalhar. — Isso não é privacidade, isso é esconder do marido o que está acontecendo. Sou trouxa, mas não tapado. Essa ligação não foi da sua mãe. E sabe o que vai acontecer se eu pegar você me traindo, não sabe?

— Não estou te traindo!

— Eu vou conseguir prova
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