Me levanto, faço a minha higiene e entro no carro com a minha mãe. Ela olha no celular dela, e parece que está seguindo um rastreador. Mas, mesmo eu perguntando do que se trata, ela só diz que eu vou ver quando chegarmos no local. Paramos de frente à casa do Bernardo, e eu continuo sem entender nada.— Eu não acredito que é aqui. — Minha mãe resmunga. — Mas, o rastreador nunca mente. — Fico pensando se é a Gabrielly que voltou a morar com ele, só para economizar dinheiro. Não, eu busquei ela ontem no seu apartamento, então não é ela.Minha mãe desce do carro e manda que eu a siga. A porta está sem o trinco, então ela entra mesmo sem ser convidada, e eu a sigo por todo o percurso. Até que chegamos ao andar de cima, e posso ouvir a risada da Sophie.Minha mãe abre a porta do quarto, e posso vê-la de quatro em cima da cama, e ele atrás dela, fødendo-a bem rápido enquanto ela ri. Pelo menos com ele, ela solta alguma expressão.Levo minha mão à parede, atrás do interruptor, e ligo a luz. A
Depois de tanto ser paparicado pela minha mãe, me sinto renovado. Gabrielly não veio passar o domingo com a gente, isso me incomodou, porque eu não sei como devo falar com ela, sem que a mesma fique zangada comigo.Segunda chega, faço a minha higiene, e vou à empresa bem cedinho. Sei que ela chega em torno das 7:10 da manhã, e quero estar presente quando ela chegar. Fico no carro, esperando ela, e como uma mulher pontual, ela chega no horário. Desço do carro, e me aproximo dela.— Bom dia, moça bonita!— Bom dia, senhor Riccardo. — Ela responde normalmente, como se não tivesse acontecido nada entre nós.— Porque não foi ontem à minha casa? — Ela apenas me olha sem responder e aperta o botão para o elevador descer. — Gostaria que você me respondesse.— Aqui não é o lugar. — As portas se abrem, e entramos. Assim que as portas se fecham, e o elevador atinge o terceiro andar, eu aperto o botão para ele parar.Ela olha para mim, e eu me aproximo dela, que vai dando passos para trás, até ba
Olho para ele e para a Gabrielly. Ela olha para ele e abaixa a cabeça.— Quero conversar com você a sós. — Ele pede, colocando as mãos sobre a minha mesa.— Conversa o que? Que estava comendo a Sophie esse tempo todo? Ou vai inventar uma desculpa que tua carne é fraca e por isso não conseguiu aguentar ao desejo e acabou levando ela para sua cama?— Riccardo, eu não vou pedir demissão da empresa. Quero continuar trabalhando.— Isso é impossível, não acha, Bernardo? — Ele leva a mão até o bolso da calça dele, retira um pendrive e balança ele na minha frente.— Sabe o que tem aqui, não sabe? Posso dar para a Sophie e ela usar contra você. Não sei se você se lembrar, mas tem data nas câmeras do vídeo.Não acredito que ele guardou uma cópia da noite que eu estive com a Gabrielly. Mas, isso não prova nada. Prova que estávamos no bar e depois entramos em um hotel. Posso alegar qualquer coisa, mas não vou ser chantageado por ele. Só gosto de chantagens quando sou eu quem faço.— Se você não p
Saio da sala, pensativo. Amanhã iremos fazer a divisão dos bens. O que será que ela arrumou contra mim? Se ela inventar de pegar as empresas, vou ter que tomar uma decisão trágica, e ela não vai gostar nada. Me aproximo deles. Bernardo e Victória são os primeiros a olhar para mim, pois a Sophie está de costas. Mas, lentamente, ela se vira e me olha também.— Eu não mandei você voltar para o Brasil, para trabalhar lá, Victória? — Pergunto, olhando para ela. Mas, ela olha para Sophie.— Contratei ela como minha assistente. Bernardo me falou o que você fez com a coitada, só para ficar com a sua assistente. Ela me será muito útil a partir de amanhã. — Olho para a Sophie, rindo.— O que vai aprontar amanhã?— Não vou te contar. Posso ter sido burra uma vez em ter acreditado que você teria me dado aquele colar. Eu deveria ter suspeitado que um ogro como você, jamais escreveria uma carta daquela.Olho para o Bernardo mais uma vez, e ele abaixa a cabeça e olha para o lado. Certeza que ele deu
Agora ele está livre, não terei mais a mente pesada por está saindo com um homem casado. Esse mês que levou para o processo de divórcio, foi o mais logo de todos, parecia até o mês de janeiro que parece ter 365 dias. Mas em nenhum só dia e deixou de me xavecar, sempre dava uma entradinha querendo se aproveitar. Ele é lindo, e nesses últimos dias parece até que estava brilhando. Não tem como eu negar mais, estou rendida a ele. Ele apenas precisa aprender a não querer me comprar, se ele conseguir tirar isso dele, será o homem perfeito.(...)Termino de me arrumar e espero por ele, sinto uma coisa estranha dentro de mim, pela primeira vez, estou morrendo de vergonha de fazer algo. Não sei se desço e espero ele lá embaixo, ou se fico aqui e espero o porteiro me avisar que ele chegou. Ele não disse a hora que viria, então, é melhor eu esperar ele aqui.Saio da minha dúvida quando o porteiro me interfona, e diz que o "moço bonito" pediu para eu descer, que está me esperando. Sorrio e digo
Gabrielly,Entramos no quarto de hotel, e eu fico olhando tudo. Não por querer, mas para tentar disfarçar o meu nervosismo. Riccardo me abraça por trás, coloca meu cabelo de lado e beija o meu pescoço, passando a sua barba, e isso já me deixa arrepiada.— O início não será igual a nossa primeira vez, já que naquele dia você que começou tudo, e dessa vez serei eu, já que você está com vergonha. — Ele me vira de frente para ele. — Tira a minha gravata. Respiro fundo, e levo a minha mão até ela, e a tiro.— Abre a minha camisa. — Concordo sem olhar em seu rosto, mas, eles segura em meu queixo, e me faz olhar para ele. — Olhe para mim, nos meus olhos, quero que você sinta o quanto eu estou queimando por dentro pelo meu olhar.Desabotoo o primeiro botão, e vou seguindo um a um. Ele pega nas minhas mãos, e coloca sobre o seu corpo, e faz eu passar por ele.— O que está sentindo? — Eu... Eu... — Não consigo falar nada, mas ele parece ter entendido, pois me dá um sorriso lindo de lado. Ele
Nem posso acreditar que tenho ela em meus braços assim. Foi tanto tempo tentando, que agora que eu consegui tive medo de ter um infarto dessa vez. Parece até um sonho eu conseguir tocar no corpo dela mais uma vez. Parece até que estou sonhando, e se for um sonho, não quero acordar nunca mais.Coloco ela sentada em meu colo, pois foi assim que começamos a nossa primeira vez, ela mesmo dando as primeiras investidas. Mas, saiu ao contrário, já que eu que comecei dessa vez. Ela começou toda cheia de vergonha, mas agora está toda liberada, solta, entregue... Isso, entregue é a palavra certa.Me sento e seguro em sua cintura, enquanto ela vai subindo e descendo delicadamente em meu päu, ele está tão duro que parece pedra, mesmo depois de gozär, ele não amoleceu, não quer sair de dentro dela de jeito nenhum.Gabrielly se apoia em meus ombros, e eu seguro seu corpo pela sua bundä, que aperto com vontade, e ela não reclama de nada. Ajudo ela a subir e descer, mas só dando apoio, porque mesmo q
Fico o tempo todo olhando para a Victória. Não acredito que essa praga ainda está aqui na Itália. Quando o nome deles é chamado, ele pega na minha mão para entrarmos. Eu fico com medo que eles suspeitem que já tivemos um caso, e isso atrapalhe no processo, pois o Riccardo não quer perder as empresas.Sentamos em uma mesa grande. Sophie, o advogado dela, o Bernardo e Victória sentam de um lado. Riccardo, o advogado, a mãe dele e eu nos sentamos do outro. Alguns minutos, o juiz entra, e todos nós nos levantamos. Ele manda nos sentar, e todos nós sentamos novamente.— Me chamo Ronald, e sou o juiz do processo de divisão de bens do senhor Riccardo e da senhora Sophie. Os advogados já me passaram que no casamento de vocês teve um contrato com algumas cláusulas de acordo. E pelo que já estou ciente, uma delas foi quebrada.— Sim, Meritíssimo, a minha ex-esposa cometeu adultério, e com isso o contrato pode ser anulado. Está em uma das cláusulas. — Riccardo fala, e ao olhar para Sophie, ela d