Gabrielly,Entramos no quarto de hotel, e eu fico olhando tudo. Não por querer, mas para tentar disfarçar o meu nervosismo. Riccardo me abraça por trás, coloca meu cabelo de lado e beija o meu pescoço, passando a sua barba, e isso já me deixa arrepiada.— O início não será igual a nossa primeira vez, já que naquele dia você que começou tudo, e dessa vez serei eu, já que você está com vergonha. — Ele me vira de frente para ele. — Tira a minha gravata. Respiro fundo, e levo a minha mão até ela, e a tiro.— Abre a minha camisa. — Concordo sem olhar em seu rosto, mas, eles segura em meu queixo, e me faz olhar para ele. — Olhe para mim, nos meus olhos, quero que você sinta o quanto eu estou queimando por dentro pelo meu olhar.Desabotoo o primeiro botão, e vou seguindo um a um. Ele pega nas minhas mãos, e coloca sobre o seu corpo, e faz eu passar por ele.— O que está sentindo? — Eu... Eu... — Não consigo falar nada, mas ele parece ter entendido, pois me dá um sorriso lindo de lado. Ele
Nem posso acreditar que tenho ela em meus braços assim. Foi tanto tempo tentando, que agora que eu consegui tive medo de ter um infarto dessa vez. Parece até um sonho eu conseguir tocar no corpo dela mais uma vez. Parece até que estou sonhando, e se for um sonho, não quero acordar nunca mais.Coloco ela sentada em meu colo, pois foi assim que começamos a nossa primeira vez, ela mesmo dando as primeiras investidas. Mas, saiu ao contrário, já que eu que comecei dessa vez. Ela começou toda cheia de vergonha, mas agora está toda liberada, solta, entregue... Isso, entregue é a palavra certa.Me sento e seguro em sua cintura, enquanto ela vai subindo e descendo delicadamente em meu päu, ele está tão duro que parece pedra, mesmo depois de gozär, ele não amoleceu, não quer sair de dentro dela de jeito nenhum.Gabrielly se apoia em meus ombros, e eu seguro seu corpo pela sua bundä, que aperto com vontade, e ela não reclama de nada. Ajudo ela a subir e descer, mas só dando apoio, porque mesmo q
Fico o tempo todo olhando para a Victória. Não acredito que essa praga ainda está aqui na Itália. Quando o nome deles é chamado, ele pega na minha mão para entrarmos. Eu fico com medo que eles suspeitem que já tivemos um caso, e isso atrapalhe no processo, pois o Riccardo não quer perder as empresas.Sentamos em uma mesa grande. Sophie, o advogado dela, o Bernardo e Victória sentam de um lado. Riccardo, o advogado, a mãe dele e eu nos sentamos do outro. Alguns minutos, o juiz entra, e todos nós nos levantamos. Ele manda nos sentar, e todos nós sentamos novamente.— Me chamo Ronald, e sou o juiz do processo de divisão de bens do senhor Riccardo e da senhora Sophie. Os advogados já me passaram que no casamento de vocês teve um contrato com algumas cláusulas de acordo. E pelo que já estou ciente, uma delas foi quebrada.— Sim, Meritíssimo, a minha ex-esposa cometeu adultério, e com isso o contrato pode ser anulado. Está em uma das cláusulas. — Riccardo fala, e ao olhar para Sophie, ela d
Dou o endereço da casa dele. Eu preciso me explicar, mesmo que eu não tenha dito que ela estava traindo ele, eu dei a ideia do rastreador. O táxi para, eu o pago e desço, indo até o portão. Ligo para o celular dele, mas ele não me atende. Ligo, para dona Marly, mas acontece a mesma coisa. Mando mensagem para ele, dizendo que estou em frente ao seu portão, mas ele nem se quer olha.Me sento no degrau, e espero que ele saia para que possamos conversar. Mas, as horas se passam, e a noite começa a cair, e ele não aparece. Me levanto, e vou caminhando até chegar no meu apartamento. Tiro os meus sapatos, e me jogo no sofá. Pego o meu celular, e tento mais uma vez mandar mensagem para ele, que não olhou a primeira ainda."Por favor, me deixe explicar. Vamos conversar, Riccardo?"Ele nem mesmo visualiza a mensagem, mas ela foi entregue com dois pauzinhos."Por favor, não me deixe!"Me arrependo e apago as duas mensagens, deixando visível só a que eu mandei, dizendo que estava de frente à sua
Um dia antes...Entro no carro, revoltado. Ela sabia da traição da Sophie, e não me falou nada. Minha mãe senta ao meu lado e tenta me acalmar, mas eu estou tão putö, que não consigo nem sequer entender o que ela está falando. Chegando em casa, peço para ela me deixar sozinho e vou para o meu quarto.Ando de um lado para o outro, pensando como reverter essa situação. Sophie não pode ficar com as empresas, não é justo. Eu sempre trabalhei, sempre dei o meu melhor naquela empresa, enquanto ela só gastava, tendo uma vida de princesa.Paro, e a imagem da Gabrielly bate forte na minha mente. Se fosse outra pessoa ali, eu teria falado um monte, acabado com a raça, mas não consegui falar nada para ela. Apenas fui embora.— Ah, Gabrielly, porque fez isso comigo? Te dei um lado meu que nunca dei a ninguém, me esforcei para que você me aceitasse e sou retribuído desse jeito? — Falo, olhando para o espelho, como se fosse ela ali na minha frente.Minha mãe entra no quarto com uma xícara de chá.—
Ele chega, com uma pasta, e me entrega. Abro, e de cara vejo a foto dela. Estou a um dia sem vê-la, e não consigo parar de olhar para sua foto.— As informações estão nas primeiras páginas, senhor. — Olho para o investigador e pigarreio a garganta.Passo as páginas e leio tudo. Ela mora sozinha com a mãe. O pai deixou as duas para ir trabalhar para São Paulo. A mãe trabalha fazendo faxina nas casas, e Gabrielly se formou nas faculdades depois de conseguir as bolsas, já que era bem estudiosa. Sempre foi estudiosa, juntou vários cursos até agora, um deles de desenhista. Isso ela não colocou em seu currículo.Viro a página, e vejo que as duas devem mais de 50 mil reais, e a casa estava quase indo para o banco. Mas, sua mãe fez a negociação, e está pagando as parcelas certinhas com a ajuda que a Gabrielly mandou para ela do primeiro pagamento.O pai dela formou uma nova família em São Paulo. Como não era casado no papel com a mãe da Gabrielly, se casou lá com uma nova mulher, com quem tem
— Eu posso ter sido errada por não ter te contado nada sobre o chifre que a sua esposa estava te dando de presente, e também, por ter pedido para o Bernardo procurar pelo homem daquela noite. Mas, já parou para pensar que eu não fui a única errada nessa história?— Você foi errada por confiar em quem não devia.— Sim, mas eu não me lembrava que era o senhor aquela noite, mas o senhor se lembrava que era eu. Porque, ao invés de fazer joguinho comigo, não contou logo de uma vez? Se tivesse me falado, Bernardo nunca ia saber o que aconteceu, e não ia entregar nada para sua esposa. E outra: a responsabilidade dela te trair não é minha, nem da minha conta. Então, não devo levar a culpa sozinha.Ele fecha a cara e as mãos. Não é justo eu ser a culpada de tudo, sendo que ele também escondeu de mim que era ele naquela noite.— E tem mais uma, senhor Riccardo, só para fechar esse assunto. Eu entrei naquele bar sozinha, comecei a beber sozinha. Se eu não me lembro de você, é porque não lhe cham
Volto para a sala, pensativa. Riccardo ainda não voltou, o que me dá um certo alívio para que eu possa pensar em algo. Coloco os meus cotovelos sobre a mesa e apoio o meu rosto em minhas mãos. Minha mãe não pode ser tão burra ao ponto de acreditar que o meu pai só veio passar as férias com ela. Eu preciso saber mais sobre sua volta. O Riccardo sabe, mas como ele está com raiva de mim, não vai querer me contar nada.— Aconteceu algo? — Olho para ele e nego com a cabeça. Mas, em seguida, balanço a cabeça que sim. Me conta.— Bernardo me encontrou na lanchonete aqui de frente, e me ofereceu emprego quando a empresa ir para a dona Sophie. — Vou tentar ganhar a confiança dele de volta. Quem sabe ele não deixa de ficar com raiva.— E o que você respondeu para ele? Vai aceitar?— Eu disse que não queria, que ia procurar outra empresa de engenharia para trabalhar, mas não ia ficar com eles. Ainda desejei boa sorte, já que estão com a Victória como projetista.— Não falou nada sobre o dinheir