MaryZara passou a tarde empenhada em ocupar Henry com suas brincadeiras enquanto o mesmo se mostrava um pouco aborrecido com tudo. Particularmente isso era esperado já que, tudo o irrita.- Eu já estou cansado. - Henry reclamou sentando ao meu lado no sofá.- Ainda são seis da tarde. - Sorri. - Acho que ela vai querer brincar mais quando sair do banho.- Está se divertindo com isso, não é?- Talvez. - Henry balançou a cabeça pousando sua mão em minha perna.- Vamos embora em alguns minutos, José está com o piloto preparando o jato. - Disse apertando levemente minha coxa.- Está fugindo da sua prima? - Sorri.- Tenho que guardar um pouco de paciência para aturá-la no natal. - Piscou levantando e gargalhei o seguindo para pegar minha bolsa.Depois de me despedir dos tios e primos do Henry seguimos para o carro onde Marta, Laura e Zara esperavam.- Vocês não querem mesmo passar a noite? - Marta perguntou me abraçando.- Eu trabalho amanhã. - Henry resmungou abrindo a porta do c
MaryAs portas do elevador se abriram lentamente e Henry apareceu com suas mãos nos bolsos aguardando-me no hall de entrada. Sorri saindo do elevador e respirei fundo tentando aliviar a minha ansiedade.- Oi. - Murmurei parando a sua frente.- Oi. - Sorriu tirando uma de suas mãos dos bolsos pousando-a no fundo das minhas costas. - Vem à mesa já está posta.- Vamos jantar? - Perguntei olhando de relance para ele.- Bem, você veio aqui para isso, não foi? - Sorriu sugestivo e bufei baixinho.Na mesa havia salada, frutos do mar e vinho. Henry puxou uma das cadeiras e me sentei deixando minha bolsa na cadeira ao lado.- Como foi no trabalho? - Perguntou enquanto se servia.- Foi bem, terminamos tudo. - Comentei.- E o que Theodore perdeu lá dessa vez? A vergonha ou a sanidade?- Ele foi... Conversar comigo.- Conte-me a parte que eu não sei. - Resmungou e olhei para ele.- Foi se desculpar, se explicar e desabafar. - Disse inquieta.- Ele não tem ninguém mais para isso? Tem que ser
MaryChegamos à mansão da família de Nanda perto da meia noite, os preparativos já estavam concluídos para o casamento que seria daqui doze horas. Henry pegou nossas malas levando para o quarto que ficaríamos e me juntei a Nanda e Ana na sala.- Então, tem alguma coisa que ainda está para chegar ou algo assim? - Perguntei a Nanda pegando a agenda.- Não, está tudo certo e amanhã a tarde acontecerá o casamento. - Afirmou e assenti.- Tudo bem, então você pode descansar por hoje, amanhã de certo será um dia estressante e emocionante também. - Sorri.- Estou vendo que você aceitou. - Ana comentou puxando minha mão e olhei para ela divertida.- Eu não tinha para onde fugir.- Quando você se casar eu quero um bônus de gratificação. - Disse analisando a aliança em meu dedo.- Achei que a noiva era quem ganhava presentes.- Querida, se não fosse por mim, pela minha divina iniciativa, vocês nunca teriam chegado a se conhecer. Por isso, me agradeça até o seu último dia. - Piscou pegando
MaryHenry me ajudou a dispensar todos os convidados depois da festa que correu sem a aparição de Nanda. Theodore havia pegado um voo para Nova Iorque um pouco depois de Nanda tomar conhecimento da situação.- Ela vai ficar bem, é uma garota forte. – O pai de Nanda afirmou enquanto nos despedíamos.- Tenho certeza que vai, qualquer coisa se ela quiser alguém para conversar quando acordar é só me ligar. – Ofereci entregando a Henry minha mala.- Eu aviso a ela. – Garantiu despedindo-se e o abracei antes de entrar no carro para o aeroporto.- Foi um casamento e tanto. – Henry comentou e suspirei encostando a cabeça em seu ombro.- Ela ficou mais nervosa do que eu esperava.- O remédio vai ajudar, quando ela acordar vai estar melhor. – Afirmou acariciando o dorso da minha mão e suspirei fechando os olhos.- Eu estou cansada. – Murmurei e Henry sorriu.- Você poderá descansar no avião. Precisamos conversar sobre uma coisa amanhã. – Comentou e levantei a cabeça olhando para ele.- Que cois
MaryQuando cheguei ao escritório no dia seguinte me surpreendi ao ver Nanda para a porta do mesmo. Desci do carro me despedindo de Henry e abri a porta deixando que ela entrasse.- Tudo bem? - Perguntei colocando a bolsa sobre a mesa da recepção. - Quer um café ou alguma outra coisa?- Não, eu estou bem, vim apenas me desculpar por tudo. Eu sei que foi um trabalho muito grande para acabar daquela forma. – Sorriu acanhada.- Bem, pelo menos todos aproveitaram a festa, não foi tudo jogado fora. – Sorri sentando-me no sofá da recepção. – Como você está com tudo isso?- Theodore me procurou, disse que queria a chance de se explicar. – Confessou deixando-me surpresa. – Eu não queria ouvir, acho que os motivos estão claros, não importa como ou com quem, ele sempre vai fugir.- Uma versão masculina da personagem da Sandra Bullock. – Sorri e Nanda assentiu divertida.- Acho que é uma pena por ele, no fim ele sempre será sozinho. – Murmurou e assenti.- É o que ele escolheu fazer o quê?
Mary Desci do táxi depois de entregar o dinheiro ao motorista e caminhei até José que me esperava em frente ao condomínio de Henry. - Aconteceu alguma coisa para que Henry me pedisse para vir aqui tão cedo? - Perguntei curiosa. - Acho melhor a senhorita entrar e ver por si mesma. - Afirmou indicando elevador. José subiu calado ao meu lado e parecia tenso como nunca o vi antes. Suspirei impaciente começando a ficar agitada e a porta do elevador abriu. Entrei no apartamento encontrando Henry ao pé da escada. Ele usava uma calça jeans e uma camisa social para fora da calça e um pouco amarrotada.- Tudo bem? - Perguntei me aproximando um pouco mais. - Dormiu bem? - Perguntou desviando-se da minha pergunta. - Sim, por quê? - Isso significa que você chegou bem ontem... - Sim, não bebi muito. Vai me dizer o que está acontecendo agora? - Suba comigo, por favor. - Pediu virando-se de costas e subindo os degraus da escada. Respirei fundo subindo atrás dele sentindo minhas mãos soarem r
MaryA praia estava linda, na areia havia sido construído um caminho de madeira até o altar. Tudo era simples e refinado, tinha a sua riqueza e o seu charme sem nada extravagante como algum dia eu havia sonhado.Olhava para o espelho enquanto Ana descia o véu pelas costas e segurei com força o buquê em minhas mãos.- Parece que finalmente você vai casar. - Ana sorriu.- Você deveria ter me dito que estava fazendo isso. - Reclamei virando-me para ela.- Henry me confiou esse segredo, talvez se eu tivesse contado você teria arrumado uma desculpa para não estar aqui hoje. - Ana sorriu segurando em meus pulsos. - Hoje é seu dia Mary, e eu te garanto que ele estará lá.- Obrigada Ana, por tudo isso. - Sorri abraçando-a.- Vamos... O seu futuro marido está esperando. HenryOlhava para o fim do caminho até o altar cada vez mais apreensivo com a demora de Mary. Não seria ela a me deixar agora, seria? Será que foi um passo muito grande arrumar tudo isso sem que ela soubesse? Ela q
MaryOlhava para Henry deitado sobre a espreguiçadeira e sorri correndo até ele.- Você não vai cansar de dormir ai? - Resmunguei deitando sobre ele.- Você está molhada. - Reclamou abaixando os óculos de sol.- Vem mergulhar comigo. - Pedi.- Não, obrigado. - Henry sorriu colocando seu braço em volta da minha cintura.- A água está ótima.- Eu vi você sendo derrubada pela onda daqui.- Eu não nasci pra ser garota propaganda de biquíni. - Sorri e Henry balançou a cabeça.- Você é uma ótima organizadora de casamentos.- Deveríamos fazer alguma coisa hoje, é a nossa última noite aqui. - Choraminguei.- Minha companhia não é o suficiente Sra. Salt? - Perguntou e sorri.- Eu vou pegar uma bebida. - Henry gargalhou e me levantei pegando meu celular e seguindo para o quiosque. Estávamos passando uma semana aqui no Havaí e para mim, nossa lua de mel estava sendo incrível.Eu nunca imaginei que estaria finalmente casada depois de tudo o que aconteceu, mas eu nunca estive tão feliz. Henry esta