a traição

Aos 22 anos

Eu olhei para m*****a cadeira de rodas insultando-a por prender meu corpo nela, nada seria igual, não importa o que as pessoas afirmem, eu estava condenado nela pelo resto da minha miserável vida. Sacodi minha cabeça concentrando-me na missão, havia ratos brincando de Deus no meu território, eu precisava eliminar os ratos fedorentos antes de contaminar todos os meus homens com doenças e instabilidades.

Eu odeio ratos.

— Você está bem?

Lorenzo olhou para estrada enquanto dirigia SUV da cor preta.

— Todo aquele que esteja naquela reunião quero-os mortos, depois exiba seus corpos como um aviso aqueles que pensam em trair-me.

Não. Eu quero que todos apreciem o estrago que farei naqueles mortos de fome, quero que suas famílias sejam rebaixadas de posto de importância. Infelizmente nossas regras nos impedem de matar mulheres e crianças, caso contrário não sobraria ninguém para contar a história ou chorar por eles.

— Chegamos.

Lorenzo avisou, peguei minha arma e me certifiquei se estão carregadas.

— Pronto?

— Sim.

Cercamos o galpão aonde acontecia a prestigiada reunião, todas as saídas estão bloqueadas e os carros montados com bombas, ninguém saíra vivo desta reunião. E não me importo em chegar matando, temos a confirmação de conspiração, incrível ou idiotice eles estavam recrutando mais homens a luz de dia para dar-me um golpe. Mas, eles se esquecem que eu sou um maldito Bellucci. Forjado do sangue ruim, não existe outros mafiosos mais temidos que a família amaldiçoada Bellucci. Nós matados, mutilamos, e esmagamos todos os nossos inimigos. Sangue combatesse com sangue.

E eles.

Estão condenados a morte.

— Matem-nos.

Sons de disparos ecoaram, um mais forte que o outro, eu adoraria estar na linha da frente e massacrar todos eles com minhas próprias mãos.

— Vamos.

~~CAPÍTULO 1~~

FIORELLE MANCINI

Eu estava na estufaria cuidando das minhas rosas florescentes, estou completamente orgulhosa que elas finalmente preencheram todo o espaço da estufa deixando-o com ambiente acolher e glamoroso. No entanto, eu não sei o que fazer com elas, vou vender ou doar para alguma instituição de caridade, se o papai permitir.

— Princesa?

Ouço a voz do papai entre as rosas, carreguei um vaso de rosas brancas prontas para serem colhidas para bancada, a casa está coberta de rosas, eu não faço ideia o que fazer com elas.

— Oi papai.

Papai olhou para belas rosas em sua volta, eu estou orgulhosa de me mesma, está colheita foi a mais farta em relação aos anos anteriores.

— Elas cresceram tanto.

Papai afirmou. No entanto, suas expressões chamaram minha atenção, nossa família pertence a temida máfia italiana, comentada por muitos, mas, pouco se sabe o que realmente acontece neste mundo obscuro.

Digo graças a Deus, que papai e a mamãe são progenitores super carinhosos e protetores, eles nunca nos expõem a violência ou situações constrangedoras. Eu nunca vi papai levantar a voz para mamãe em toda a minha vida, mesmo quando era um simples soldado, executando ordens dos seus superiores. Ele nunca, nunca deixou de ser um homem amoroso e atencioso com a sua família.

— Sim, eu não sei o que fazer com elas.

Lambi meus lábios.

— Mas, o senhor não veio aqui falar sobre minhas rosas.

Murmurei tirando as luvas, ele só aparece aqui, quando algo muito importante aconteceu, ou esperaria eu terminar para conversar comigo.

— Nós encontramos um novo marido para você.

O quê? Eu não fazia ideia que eles estavam procurando um marido para mim. Porque nunca me informaram sobre isso?

— Marido?

Eu disse. Não era que eu não esperava me casar logo, mas, dada a minha idade, esperava que eles me envolvessem no processo de encontrar meu futuro marido.

— Sim, na verdade, ele escolheu você.

Papai parecia extremamente desconfortável com a conversa, porquê?

— Ele?

Quem tinha esse poder de escolher uma mulher?

— Marcos Bellucci.

— Ohw, merda, pai, Marcos Bellucci?

Minha boca caiu aberta. Papai é um pai amoroso com todos nós, ele falava sobre negócios e de tudo sem necessidade de esconder a nossa real situação, se ele estivesse procurando um marido para mim. Eu estaria a par de tudo, mas, eu tenho toda a certeza que ele não teve muitas escolhas pelo fato do Marcos Bellucci ser o Capo da máfia e o chefe dele.

O mais cruel Capo da Famiglia havia perdido sua mobilidade motora num acidente de viação há dois anos. Depois que ele descobriu conspirações contra ele no seio da máfia, ele dizimou homens mais fortes que eles e mostrou a todos que pelo facto de estar em uma cadeira de rodas pode muito bem governar Nova Iorque com seu punho de ferro.

Foi naquela época que o papai foi promovido de capitão para Underboss da cidade de Queens, as nossas condições melhoraram muito, de uma pequena casa para uma mansão rodeada de proteção e fartura. Foi a melhor promoção que o papai estava procurando e precisando.

Marcos Bellucci?

Merda.

— Eu sinto muito, não tínhamos outra escolha.

Ohw, papai.

— Não precisa se desculpar papai, eu atingi a maioridade há quatro anos, uma hora eu teria que me casar.

A ideia de me casar com Marcos Bellucci é assustadora, eu não sei o que esperar dele, ele não é um príncipe encantado, muito menos um rei encantado.

— Quando me caso?

Eu questionei rapidamente.

— Em dois meses.

Dois meses, em dois meses, eu me casarei com Marcos Bellucci.

— Ele virá hoje para oficializar a união.

Dei um passo para trás, chocada. Hoje? Eu não estava pronta para encontrar com meu futuro marido.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo