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— Filho, poderia trazer Charlotte aqui?

Marco enrugou a testa e encarou o pai.

— Pra quê? — perguntou desconfiado com o pedido. — Pai, eu te amo, mas eu juro por Deus que se o senhor acha que eu vou deixá-lo dizer poucas e boas pra ela...

Eduardo sorriu.

— Eu tenho muita coisa pra falar pra ela, sim. Mas, acredite, ela vai querer ouvir.

— Do que está falando?

— De algumas coisas que James descobriu pra mim.

Marco deixou o copo no console central da sala e se inclinou para frente, colocando os cotovelos nos joelhos.

— Pode me contar. — ele exigiu.

— Acho melhor esperar até que ela esteja aqui. Não quero me repetir.

Marco se entristeceu. Talvez ela nunca mais queira me ver, pensou.

— Eu não acho que ela queira vir aqui, pai. Ela me pediu pra ficar longe.

— E você pretende fazer isso?

— Não! Mas não sei como me aproximar depois das merdas que fiz com ela. — Marco não resistiu e voltou a pegar o copo, virando o resto do líquido que havia deixado. — A última vez que nos falamos, ela pareci
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