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Sempre que Marco tinha algum medo quando pequeno, ele procurava seu pai. Fosse por algum inseto que o deixasse apavorado, por um suposto monstro embaixo da cama, criaturas noturnas que o visitavam durante a noite ou o medo irracional que muitas crianças têm de perder os pais por algum motivo.

Sentado no banco de trás de uma limusine alugada, ele voltou a ser uma criança. Estava com medo. Na verdade, estava apavorado. Queria, com todas as suas forças, que não tivesse cometido um erro tão grande. E novamente ele precisava do seu pai para lhe dizer que tudo ficaria bem, que não existia nada a temer e que quando ele acordasse na manhã seguinte, o medo da noite anterior não seria nada além de uma lembrança.

Quando ele entrou na mansão dos seus pais, viu James Hardy e Eduardo sentados na sala, cada um com uma dose de uísque na mão, parecendo muito compenetrados em uma conversa. O que James está fazendo aqui a essa hora?

— Marco. — Eduardo sorriu ao ver o filho parado nas portas duplas da sa
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