Capitulo 50

Hoje foi o dia que precisei levar minha filha para colher o sangue para a realização do exame de paternidade. Estava tranquila esperando a minha vez quando, de repente, Ramón surgiu com Priscila ao seu lado. Os dois ficavam me encarando, e aquilo estava me dando nos nervos.

— Amiga, por que esses filhos da puta tiveram que vir hoje? — Joyce me perguntou, encarando-os.

— Não faço ideia, só espero que eles não venham aqui.

E como pensar ou falar em coisas as atraem, os dois se aproximaram de nós. Joyce já se levantou e eu pedi para ela se manter calma.

— Oi, Maria Fernanda. — Ramón se aproximou e minha filha se agarrou em mim.

— Quem é você?

— Eu sou o…

— Ninguém importante, filha. — Ramón ergueu uma sobrancelha e dei de ombros.

— Então vai ser assim? — Priscila perguntou.

— Vai ser assim como, cadela de guarda?

Priscila fechou a cara e ficou me encarando. Ramón se aproximou e minha filha escondeu o rosto no meu braço.

— Oh, Nandinha! Por que você não olha pra mim?

— ‘Po que’ não ‘quelo
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