Ficamos um bom tempo no jardim até qu vimos o carro do meu chegando, Anthony logo se animou e minha mãe mandou ele esperar que meu pai viria até nós. — O que estão fazendo no jardim? Onde está o Gus? — Meu pai perguntou afrouxando a gravata e sentando ao nosso lado. — Seu filho está na cozinha, e praticamente nos expulsou da cozinha para trabalhar sozinho, segundo ele trabalho melhor sem todos o cercando. Minha mãe riu e meu pai a acompanhou. — Gus, sendo Gus! — Concordamos com meu pai.Depois de rirmos um pouco sobre o jeito determinado do Gustavo, Anthony, que mal conseguia conter a empolgação, finalmente não aguentou mais esperar e correu para os braços do meu pai, que o levantou no ar com um sorriso enorme no rosto.— Como foi o dia, campeão? — Meu pai perguntou, enquanto Anthony tentava contar todas as aventuras do dia de uma vez só, as palavras saindo rapidamente, quase atropelando umas às outras.Minha mãe e eu nos entreolhamos, sorrindo. Era sempre assim quando ele chegava
Estávamos na varanda, que havia sido lindamente decorada com luzes piscantes e enfeites tradicionais, conversando alegremente. Laiane, Valentina, Gustavo, Juliano, Geovane, Pedro e eu ríamos de uma história que meu irmão contava com tanta animação que ele quase derrubou o copo que segurava.— Eu juro, parecia que o bolo ia explodir no forno! — Gustavo contava rindo.— Mas no fim você conseguiu salvar a sobremesa, e estava deliciosa! — Laiane o elogiou, e Gustavo deu de ombros, tentando parecer modesto, mas claramente orgulhoso de si mesmo.— Foi mesmo! Você mandou muito bem, Gus. — Pedro acrescentou, sorrindo para meu irmão. — É muito bom ter um cunhado que manda bem na cozinha.— Valeu mesmo! — Gustavo estava orgulhoso. Pedro olhou para mim, piscando, como se quisesse compartilhar um pensamento silencioso sobre o quanto adorava passar tempo com a minha família. Eu retribuí o olhar, sentindo-me incrivelmente feliz por ter encontrado alguém que se encaixava tão bem na minha vida.Enqu
Anthonella Fagundes Lancaster A música suave preenchia o ar da festa de Natal, e o clima de alegria era contagiante. Olhei ao redor, observando os convidados dançando e conversando, todos imersos no espírito festivo. No entanto, meus olhos foram atraídos para uma cena em particular que me encheu de uma alegria silenciosa. Maria Fernanda dançava com Pedro, ambos sorrindo como se o mundo ao redor não existisse. Era uma cena de pura ternura e carinho, e eu não pude evitar sorrir para mim mesma ao ver minha filha feliz, perdida naquele momento com alguém que claramente se importava muito com ela. Enquanto eu apreciava a cena, senti braços fortes me envolvendo por trás. A familiaridade do toque e o calor que emanava dele me fizeram relaxar imediatamente. — O que está te fazendo sorrir assim? — Jhonathan perguntou, sua voz suave ao meu ouvido, enquanto me puxava mais para perto de si. — Olhe ali. — Respondi, apontando sutilmente com a cabeça na direção de MaFê e Pedro. Ele seguiu meu o
Maria Fernanda Fagundes Lancaster A música terminou e voltamos para janela, Pedro me encarava com uma intensidade que eu ainda não havia visto. — Por que está me olhando assim? — Assim como? — Ele perguntou se aproximando ainda mais de mim. Pedro colou os nossos lábios e iniciamos um beijo lento que aos poucos se transformou em algo mais quente. Pedro se afastou de mim com um sorriso satisfeito, enquanto eu ainda sentia o calor do beijo em meus lábios. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Bianca se aproximou, batendo palmas de forma exagerada e debochada.— Que bonitinho o casalzinho. — Ela disse, com um sorriso sarcástico. Seus olhos brilhavam com uma malícia que me fez sentir imediatamente que ela estava prestes a causar problemas.Pedro franziu o cenho, claramente incomodado com a interrupção, mas antes que ele pudesse responder, Bianca continuou.— Pedro, querido, você se lembra de como adorava se perder no meu corpo? — Ela disse, com um tom provocativo, deslizando uma
A festa foi um sucesso, como todas as outras que minha mãe organiza. Aos poucos, os convidados começaram a se despedir, as luzes se apagaram e a música se tornou um sussurro suave no fundo. Finalmente, a casa ficou em silêncio. Pedro se despediu com um beijo demorado e sussurrou no meu ouvido que me ligaria assim que chegasse em casa.Estava prestes a subir para o meu quarto quando vi minha mãe sentada no sofá da sala, com um olhar suave e um sorriso que transmitia tanto amor quanto curiosidade. Ela fez um gesto para que eu me juntasse a ela. Sem hesitar, caminhei até ela e sentei-me ao seu lado.— O que achou da festa, querida? — Ela me perguntou, sua voz calma e cheia de carinho.— Foi maravilhosa, como sempre. — Respondi com um sorriso, ainda sentindo a alegria da noite. — Você arrasou mais uma vez, mãe.Ela riu suavemente, passando a mão pelos meus cabelos com ternura.— Fico feliz que tenha gostado. — Ela fez uma pausa, observando-me atentamente. — Mas notei que houve um pequeno..
Acordei com os primeiros raios de sol entrando pelas frestas da cortina, iluminando suavemente o quarto. Pisquei algumas vezes, espreguiçando-me na cama, e logo me lembrei da conversa com Pedro na noite anterior. Sorri ao pensar nele e em como as coisas estavam caminhando bem entre nós. Senti meu coração aquecer e, com um suspiro feliz, me levantei.Depois de tomar um rápido banho e me vestir com uma roupa confortável, desci as escadas, atraída pelo som de risadas animadas e vozes infantis que vinham da sala. Assim que entrei na sala, vi Ana Fernanda e Anthony, meus irmãos mais novos, sentados no chão, cercados por uma montanha de presentes. A excitação nos olhos deles era palpável, como se o Natal tivesse chegado mais cedo.— MaFê! — Anthony gritou ao me ver, segurando um brinquedo novo em cada mão. — Olha só! Eu ganhei esse carro de controle remoto e um iPad!Ele estava radiante, e seu sorriso era tão largo que quase ocupava seu rostinho inteiro. A energia dele era contagiante, e não
Depois de distribuir os presentes e trocar sorrisos, todos seguimos para a sala de jantar, onde uma mesa farta nos aguardava. A ceia da noite anterior tinha sido incrível, mas nada superava o prazer de reviver aqueles sabores no dia seguinte.Gustavo, sempre ansioso para colocar em prática suas habilidades culinárias, liderou o caminho, já pensando em como poderia transformar as sobras em algo ainda mais delicioso.— Pessoal, vou mostrar a vocês como se aproveita uma ceia de Natal! — Ele declarou, com uma expressão determinada.Enquanto ele se dirigia à cozinha para preparar uma nova criação, o restante da família se acomodou na mesa, cada um com uma expressão de satisfação e expectativa. Pedro se sentou ao meu lado, ainda com o sorriso no rosto, o relógio novo brilhando em seu pulso.— O Gus parece muito animado — comentou Pedro, olhando em direção à cozinha.— Ah, ele ama essas oportunidades — respondi, rindo. — Cuidado, ou ele pode acabar te colocando para ajudar.— Eu não me impor
Pedro Henrique SoaresDepois de passar um dia inesquecível ao lado de MaFê e sua família, dirigi de volta para casa com um sorriso inabalável no rosto. A experiência tinha sido melhor do que eu poderia imaginar. Além do carinho de MaFê, tinha sido recebido de braços abertos por toda a família, incluindo o sogrão, que se mostrou mais acolhedor do que eu esperava. O relógio novo que brilhava em meu pulso era uma lembrança física de como o dia tinha sido especial.Assim que estacionei o carro na garagem, desliguei o motor e respirei fundo, deixando que a satisfação do dia inundasse meu peito mais uma vez. Era como se uma nova etapa da minha vida estivesse se abrindo diante de mim, e eu estava pronto para abraçá-la com todo o entusiasmo.Entrei em casa e fui direto para a sala de estar, onde encontrei minha mãe sentada no sofá, lendo um livro, e Laiane deitada preguiçosamente no outro sofá, assistindo a um filme. Quando me viram, ambas levantaram os olhos e sorriram ao me verem entrar.—