Procriar (II)

- Ele nunca esteve morto para você.

- Me prove!

Killian apoiou as mãos no travesseiro e pôs seu pau na minha entrada, sem dificuldade, sem errar o alvo, como se fosse automático, como um imã. Nossos olhos se encontraram e quando ele entrou, não senti a dor que imaginava sentir, como quando aconteceu no passado que eu não queria lembrar.

Era hora de o passado ficar no passado. Ver aqueles os olhos azuis intensos nos meus era como uma borracha que tinha o poder de apagar tudo. Eu via amor. Eu via gentileza. Eu via tudo que sempre sonhei um dia. Eu via um futuro.

Futuro? Filhos?

- Você tem... Preservativo? – Perguntei.

Killian parou, ainda dentro de mim:

- Eu... Sou um padre. Claro que não tenho preservativos.

Gargalhei em meio a tensão do momento:

- Estou fazendo amor... Com um padre?

- Bem, eu era um padre... Há poucas semanas atr&aacut

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