CLARAOs dias começaram a se desenrolar com uma leveza que eu não sabia que era possível. A rotina na nova casa finalmente se estabeleceu, e, embora ainda houvesse momentos de medo e incerteza, Henrique e eu estávamos mais conectados do que nunca. Parecia que cada obstáculo que enfrentávamos juntos nos deixava mais próximos, mais fortes.Acordei naquela manhã com o som suave do vento balançando as árvores lá fora. A chuva que havia caído na noite anterior havia deixado o ar fresco, e o jardim estava brilhando sob o sol da manhã. Henrique ainda dormia ao meu lado, e eu fiquei ali por alguns minutos apenas observando-o. Sua expressão tranquila, os traços relaxados — tudo nele me transmitia segurança.Levantei-me devagar, tentando não acordá-lo, e fui para a cozinha. Preparei o café e abri as janelas, deixando o ar fresco da manhã entrar. O aroma do café quente misturado com o cheiro de terra molhada me trouxe uma sensação de paz. Aquele era o tipo de tranquilidade que eu não sabia que p
CLARAOs dias depois da conversa na varanda passaram mais rápido do que eu imaginava. Henrique e eu começamos a falar mais abertamente sobre o que queríamos para o futuro, como seria nossa vida daqui para frente. Pela primeira vez em muito tempo, o medo e a ansiedade não estavam no centro das nossas conversas. Agora, era sobre o que poderíamos construir, sobre as possibilidades que se abriam diante de nós.Naquela manhã, acordei com uma sensação de leveza. O sol entrava suave pelas janelas da casa, iluminando os novos móveis que tínhamos acabado de escolher. O cheiro do café que Henrique preparava na cozinha me envolveu, e eu sorri antes mesmo de sair da cama. A casa, aos poucos, estava se tornando um lar.Levantei-me e fui até a cozinha, encontrando Henrique já de pé, com uma xícara de café na mão e um sorriso tranquilo no rosto.— Bom dia, dorminhoca, — ele disse, me entregando uma xícara. — Hoje é um grande dia.Eu ri levemente, aceitando o café e sentando à mesa com ele.— Grande
CLARAOs dias após aquela conversa foram cheios de reflexão. Henrique e eu não falávamos abertamente sobre a ideia de construir uma família a cada momento, mas era como se, silenciosamente, ambos estivéssemos processando o que isso significava. À medida que cada dia passava, o peso e a alegria daquela decisão se tornavam mais palpáveis. O futuro parecia mais real, mais próximo, e, ao mesmo tempo, me deixava levemente ansiosa.Naquela manhã, acordei com a luz suave do sol entrando pela janela do nosso quarto. Henrique ainda dormia ao meu lado, e eu me peguei pensando em como nossa vida tinha mudado tanto em tão pouco tempo. Os medos e as inseguranças que carregávamos juntos estavam, aos poucos, sendo substituídos por uma sensação de paz. Claro, ainda havia momentos de tensão, mas, de alguma forma, estávamos mais preparados para lidar com o que viesse.Saí da cama devagar, tentando não acordá-lo, e fui até a cozinha. Preparei uma xícara de café e, com ela nas mãos, me sentei na varanda.
CLARAO plano de fazer uma viagem tomou forma mais rápido do que eu esperava. A ideia de ter alguns dias só para nós dois, longe de tudo e todos, me enchia de uma empolgação que eu não sentia há muito tempo. Estávamos prontos para um tempo de descanso, para reconectar nossas energias e simplesmente viver o presente, sem pensar demais no futuro ou nos medos do passado.Enquanto arrumávamos as malas, eu percebi que o ar na casa estava diferente. Era como se cada peça de roupa dobrada, cada item colocado na mala, estivesse carregado de um novo tipo de expectativa. Era uma sensação de recomeço, não o tipo de recomeço forçado que tínhamos enfrentado ao deixar para trás tudo o que aconteceu, mas um recomeço que nós mesmos escolhemos. E isso fazia toda a diferença.Henrique estava animado. Ele andava pela casa, pegando coisas e sugerindo o que deveríamos levar, seu entusiasmo evidente em cada gesto.— Acho que precisamos levar alguns livros, — ele disse, pegando alguns da estante. — Vai ser
CLARAO primeiro dia na cabana foi tudo o que eu esperava e mais. O ar fresco da manhã, o silêncio da natureza ao redor e a tranquilidade que me envolvia em cada passo me faziam sentir como se eu estivesse finalmente respirando depois de tanto tempo presa em meus próprios medos. Era como se o peso dos últimos meses estivesse se dissolvendo com cada raio de sol que tocava a pele, com cada brisa que passava pelos pinheiros altos ao redor da casa.Henrique e eu acordamos devagar naquela manhã. Não havia pressa, não havia compromissos. Ficamos deitados na cama por algum tempo, conversando sobre coisas simples, rindo de lembranças antigas e fazendo planos vagos para o dia. O melhor de tudo era que, pela primeira vez em muito tempo, esses planos não envolviam preocupação ou medo. Eram apenas planos de aproveitar o momento.— O que acha de um café da manhã na varanda? — sugeriu Henrique, já com aquele sorriso preguiçoso no rosto enquanto se espreguiçava na cama.— Parece perfeito, — respondi
CLARANa manhã seguinte, acordei com o sol já alto, inundando o quarto com uma luz suave e quente. O silêncio ao redor da cabana era quase surreal, quebrado apenas pelo som distante das folhas sendo balançadas pelo vento. Ao meu lado, Henrique ainda dormia profundamente, o rosto relaxado, como se todo o peso que ele carregava há meses finalmente tivesse sido deixado para trás.Eu me levantei devagar, tentando não acordá-lo, e fui até a janela. A vista das montanhas ao longe, cobertas de verde e banhadas pelo sol da manhã, era tão pacífica que por um momento me senti desconectada do mundo lá fora. Era como se aquele lugar fosse uma bolha de paz e tranquilidade, algo que Henrique e eu estávamos precisando desesperadamente.Fiz café e levei duas xícaras para a varanda, onde me sentei, apreciando o cheiro da bebida quente enquanto observava o movimento suave das árvores. Alguns minutos depois, ouvi Henrique se aproximando, ainda com o cabelo bagunçado e os olhos pesados de sono. Ele sorri
CLARAO sol da manhã invadiu o quarto de forma suave, e por um momento, eu me permiti apenas aproveitar a sensação de paz que me envolvia. A cama estava quente e confortável, e o som distante dos pássaros criava uma melodia tranquila que parecia embalar cada segundo daquele momento.Henrique ainda dormia ao meu lado, sua respiração calma e constante. Eu olhei para ele por alguns minutos, sorrindo ao ver o quanto ele parecia relaxado. Aquele tempo na cabana tinha nos feito tão bem, e era evidente que ambos estávamos mais leves, mais conectados. Era como se a própria natureza tivesse nos ajudado a deixar para trás o peso do passado, permitindo que focássemos apenas no presente e no que viria a seguir.Levantei-me devagar e fui até a varanda, onde o ar fresco da manhã me recebeu como um abraço. Preparei o café e me sentei, observando o sol subir lentamente sobre as montanhas. A vista nunca deixava de me impressionar. Cada dia naquele lugar parecia ser uma nova oportunidade de reconectar
CLARAA estrada de volta para casa foi tranquila, quase como se o próprio caminho estivesse nos guiando com calma para essa nova fase que tanto esperávamos. O sol brilhava no horizonte, e Henrique e eu conversávamos sobre os pequenos detalhes da vida que nos aguardava quando chegássemos. Falávamos sobre o jardim que queríamos expandir, sobre como transformar a casa em um lar ainda mais acolhedor, e sobre os planos que agora pareciam mais reais do que nunca.No carro, o silêncio confortável era interrompido aqui e ali por conversas leves e risadas. Mesmo com o retorno à rotina se aproximando, eu não sentia a ansiedade que geralmente acompanhava esse tipo de momento. Pelo contrário, eu me sentia serena, como se finalmente tivesse encontrado um ponto de equilíbrio entre o que éramos e o que queríamos ser. A viagem nos havia dado não só o descanso necessário, mas também a clareza sobre o que realmente importava.Quando finalmente chegamos em casa, fui tomada por uma sensação familiar de c