— Eu aceitei um encontro e agora estou uma pilha de nervos. – suas palavras quase causam um acidente a eles mesmos. Ele freou no mesmo instante que ouviu as palavras. — Ei, eu ainda quero estar viva. — ela colocou a mão por cima do peito. — Um encontro? Com quem? — ele não conseguiu raciocinar direito e soltou rapidamente suas perguntas. — Ainda não conheço. Mais Layla diz ser um belo partido. — ela falou inocentemente, se recuperou do susto segundos depois. Ele encostou o carro no primeiro acostamento que encontrou. Ela não disse nada mais estava confusa. Ele não conseguiria dirigir se algo o perturbava. — O quê? — a confusão dela era evidente. — Quando será isso? — ele perguntou tentando pensar direito. — Amanhã a noite?! — respondeu ainda confusa. — A noite? — ele a irritou com tantas perguntas sobre um assunto que até então não era seu. — É! A noite! Qual o problema? — ela o encarou. — Posso pedir algo? — ele sentia que enlouqueceria a qualquer momento. Ela e
— Eu não o fiz antes por que achei que teríamos mais tempo. De nos conhecermos melhor, de iniciarmos algo gradualmente, para não assustá-la. — ela devia ter feito cara de descrença sem notar por que ele se acomodou mais ao banco e se explicou. — Eu assustei você hoje, eu sei e peço desculpas por isso. Não pelo beijo, eu o quis. Sei que invadi sua privacidade, quebrei as suas regras e pulei os princípios, mais eu não podia deixar que outro namorasse você quando também tenho esta intenção… — ela escutava cada palavra atentamente. — Confesso que precisei de um empurrão como este para perceber que te perderia se não fizesse nada a respeito, e a minha intenção não é perder você, é ganhar. Então se quiser me dá um tapa por isso eu não reclamarei, está no seu direito. — ele mau terminou de falar e ganhou um tapa, não foi forte, ela parecia ter medo de machucá-lo, mas então veio outro do lado que faltava. Ele fez careta pela surpresa de ter recebido dois, ela o olhava mais aliviada. “C
Ambas tinham suas diferenças, Samia levava a tradição antiga em conta, a irmã fazia o máximo que podia para não cobrir os cabelos, entrava em um estabelecimento fechado já retirava. Não era errado, mais algumas pessoas ainda se incomodavam com tal ação. O Emirado vizinho, Dubai, que havia liberado mais seus habitantes, mais Abu Dhabi ainda era um pouco rígido quanto aos costumes. Seus pretendentes não pareciam se incomodar, talvez este fosse o motivo de Samoa ter demorado tanto arranjar um. No entanto, ela não faria diferente, pelo menos não até se casar. Elas jantaram em silêncio apesar da mais velha a olhar vez ou outra desconfiada, ela achava que Samia carregava outra colher grande do seu lado em baixo da mesa, pois quando ela chegou a mais nova já estava ali, por isso passava os olhos em sua direção. — Não quer se deitar para ver melhor? — Samia perguntou calmamente. Apenas se deitando daria para ver o que havia embaixo da mesa. Sua calma só assustou ainda mais a outra, era c
Aisha ficou sem ar em pouco tempo, mais ele não parou, apenas mudou de lugar, segurou de leve seus cabelos e expôs seu pescoço o beijando e marcando. Quando ela estava entregue, ele se afastou. Ela respirava com dificuldade, o que lhe rendeu um sorriso cheio de malícia. — Aprendeu? — arqueou uma sobrancelha ao qual deixou retornar para o lugar rapidamente, foi sugestivo. Aisha semicerrou os olhos para ele, o vendo se afastar com o sorriso cafajeste nos lábios. “Você me paga quando seu filho ou filha nascer!” – prometeu o vendo entrar no banheiro. Ela tinha uma lista enorme em sua mente de coisas que iria fazer sem precisar se preocupar com ninguém, a não ser o próprio sheik que deveria se cuidar. Aquela noite ela deixou passar, fingiu estar tudo bem, mais ele não sabia de uma coisa, uma mulher guarda muitas coisas e futuramente desconta, quando menos se espera. (...) No dia seguinte Samia acordou um pouco mais tarde que o habitual, para seu azar Samuel era pontual. Ela pulou
Ele fez o que ela pediu sentindo seu interior agitado, tudo havia sido tão rápido. Ele havia sonhado com o beijo por não conseguir esquecer o quanto fora especial para ele e agora seria pior, havia tido a melhor visão que poderia ter, além da melhor sensação quando seu corpo estava preso ao dele. Assim como posse, era o que o seu soberano gostava e agora ele entendia o porquê. Ele encontra a pomada onde ela havia dito, por mais que fosse estranho um kit exatamente na cozinha ele ainda agradeceu por existir. Se dirigiu a ela que estava quieta no mesmo lugar. Só ele sabia o quanto estava mexido por dentro, ela era ainda mais bela de frente, seus cabelos eram maravilhosos, seu rosto jovial não se comparava a imagem que ele achou ser perfeita dela com ele quase escondido por um lenço. A roupa a deixava muito fofa, ele desejou ter aquela imagem para si diariamente. Quis passar a pomada em sua pele irritada, mas ela não parecia esperar por mais um toque tão íntimo como aquele. Entregou-l
— Agradeço pela gentileza. — Aisha apenas acenou com um sorriso suave nos lábios. Aisha esvaziou a caixa com a ajuda de Layla que colocou a caixa no chão para não atrapalhar sua seleção. Ambas olharam para as paredes claras sem nenhum enfeite. Aisha varreu seu olhar pelos quadros e selecionou um dos maiores. O carregou até a parede do fundo e o pôs pendurado no prego que havia colocado mais cedo, ela havia marcado os lugares que queria. Era uma paisagem que representava o país -eram dunas enormes em um céu noturno e estrelado. — Tem mais um desses? — Layla perguntou. — Tem, está aí! — Aisha respondeu enquanto corrigia o quadro na parede, estava um pouco inclinado. — Quem sabe o outro não fique melhor na visão das escadas? — Layla deu ideia chamando atenção da outra. Ela gostou da sugestão, logo ambas iriam dá mais cores a casa, Layla não o fez por Mariam acreditar que era uma perda de tempo, agora a sogra era ela e a nora carregava os mesmos gostos que ela. Ambas se divertir
Ele deixou o aparelho de lado pedindo o dele de volta com a mão exposta. Aisha deslizou o que tinha em mãos para a sua o vendo com a sombra de um sorriso cheio de más intenções. Ele colocou os dois aparelhos na mesinha, longe deles, então se voltou para ela. — Foi uma bela exploração. Mais a quero para mim! — avisou sem vacilar. — Do que está falando? — Aisha vasculhou na mente algo que o tivesse chamado atenção. — Ter a imagem viva no meu quarto igual aquela foto, foto esta que minha mulher vestia uma roupa especial no meio de um cômodo. — explicou ele a relembrando em qual momento se passou a imagem. — Ah sim! Estava aprendendo a dançar raqsa. — ela revelou, com um sorriso terno no rosto. — Então você dançará para mim um dia! — foi uma sugestão bem direta. Aisha concordou com a mente viajando naquele instante. Não sabia o quanto ela queria descontar os atrasados, ela o enfeitiçaria de todos os modos possíveis. Sorria por dentro com todos os seus pensamentos férteis sobre o
Samuel se divertiu com a cena a uma distância razoável. Com certeza ela lembraria daquele encontro. Quando ela saiu ele já havia ido até o carro pegar uma sacola com roupas que Layla havia comprado para ela, segundo a mãe de Khalil, era presente, o que o ajudou a realizar seu desejo já que teria ela, roupas sobrando para poder se divertir sem se preocupar com as consequências depois. Ele a levou para um banheiro público ali perto a entregando a sacola, fingiu não notar seu corpo marcado pelo tecido encharcado, indicando cada curva e falta dela. Ele colocava a mente no lugar enquanto esperava ela se trocar. Samia vestiu a peça impressionada com ela. Estaria vestindo uma calça jeans, com uma blusa mangas longas, preta, com o que mais parecia um suéter colado. Não havia lenço, o que a fez por um momento se mal dizer pela brincadeira. Após olhar para o espelho grande, ela deu uma volta em silêncio, seus cabelos estavam apenas úmidos, para sua sorte. Ela os penteou com os dedos, aceita