Samuel se divertiu com a cena a uma distância razoável. Com certeza ela lembraria daquele encontro. Quando ela saiu ele já havia ido até o carro pegar uma sacola com roupas que Layla havia comprado para ela, segundo a mãe de Khalil, era presente, o que o ajudou a realizar seu desejo já que teria ela, roupas sobrando para poder se divertir sem se preocupar com as consequências depois. Ele a levou para um banheiro público ali perto a entregando a sacola, fingiu não notar seu corpo marcado pelo tecido encharcado, indicando cada curva e falta dela. Ele colocava a mente no lugar enquanto esperava ela se trocar. Samia vestiu a peça impressionada com ela. Estaria vestindo uma calça jeans, com uma blusa mangas longas, preta, com o que mais parecia um suéter colado. Não havia lenço, o que a fez por um momento se mal dizer pela brincadeira. Após olhar para o espelho grande, ela deu uma volta em silêncio, seus cabelos estavam apenas úmidos, para sua sorte. Ela os penteou com os dedos, aceita
Ambos caminharam até o palácio pessoal do sheik. Quando entraram notaram algo de errado, aqueles que eram raramente vistos e que cuidavam da casa estavam agitados. O casal pediu informação, sendo informados que Aisha estava prestes a ter o bebê, que aparentemente queria nascer em casa. Samia ficou ansiosa e já subiu as escadas correndo a sua procura, Samuel apressou-se a acompanhá-la e logo encontraram Khalil uma pilha de nervos e Layla tentando ficar tão calma quanto Aisha aparentava estar. Era a primeira vez que o casal conhecia os aposentos do magnata. Pararam em frente a porta sem ultrapassar os limites. Aparentemente todos estavam esperando o médico chegar, mas Khalil não parecia nada feliz em esperar. — Está bem. Já completaram os nove meses, para que esperarei mais? — o sheik falou, assim que noto a presença do casal na porta. Khalil não se importou com o contato que demostraria, estava ansioso demais para esperar qualquer médico em casa e correr riscos. Se aproximou da e
Ela também não podia negar que estivesse ansiosa pelo futuro, mas também nervosa com tudo que aconteceria depois. De uma coisa ela tinha certeza, nem ela, nem o namorado ficariam sentindo-se estranhos na frente de Samira, pois ela moraria com Samuel, apenas os dois. Na certa a irmã lhe jogaria uma indireta quando ela aparecesse dia seguinte, diria horrores sobre sua dignidade sem lhes perguntar primeiro o porquê de sua demora. Pensar na irmã mais velha já lhe trazia dor de cabeça que logo passou quando ela sorri internamente relembrando que desta vez ela teria de cozinhar, querendo ou não, pelo menos um dia de folga ela teria. Aisha não falava muito, apenas ouvia as histórias para não acordar o filho, se não fosse pela enfermeira assanhada seria um dia totalmente inesquecível, repleto de coisas boas e sensações novas. O ciúme não era uma sensação bem vida, já que ela soubera por Samia que o marido tinha mil e uma admiradoras esperando apenas um vacilo dela para se jogarem em seu ne
Depois de uma bela atualização no relacionamento de Aisha com a família, olhou para o marido que consentiu indicando que era o momento, chamou atenção dos pais e foi direta. — Mais como acha que ele já pode crescer aqui, se nem se formou ainda? — Hamid perguntou o que para ele deveria ser o primeiro a ser respondido. — Sim, eu sei. Mais aqui ele praticamente só fará o que já faz em Riad, a diferença é que terá mais oportunidades enquanto estuda. — ela foi sincera, não iria mentir para os pais. Lá ele praticamente não ajudava muito, os pais sempre se viravam sozinhos e não queriam colocar os filhos no meio. Khalil limpou a garganta chamando atenção para si. — Posso levá-lo comigo algumas vezes quando ele estiver livre, para que comece a encaixar na sociedade e ser conhecido. Seja qual for a carreira que ele queira seguir, já terá imagem diante dos grandes. — sua resposta foi mais persuasiva que qualquer uma de sua mulher. Aisha o lançou um olhar agradecido enquanto Samir es
A festa de casamento fora em um espaço reservado pelo sheik como presente ao seu fiel amigo e prestativo assistente. O local era luxuoso com um ar rustico como o casal gostava, parecia a estrutura de um museu onde o presente e o passado estão lado a lado. Todos se divertiram em mais uma dança comemorativa até mesmo os noivos, Samia se permitiu brincar segurando a mão de Samuel, assim como Khalil e Aisha, todos em uma grande roda dançando juntos. Haidar estava nos braços de Layla que conversava com os pais da nora. — Ainda me deve uma dança pessoal! — relembrou Khalil, assim que saíram da roda como os outros, agora a dança era apenas entre casais que dançavam mantendo uma distância razoável um do outro. — Está impaciente quanto a isto? — Aisha parou ao seu lado, no meio de muitas pessoas desconhecidas. Ambos assistiram o casal sentar-se um ao lado do outro trocando olhares que os dois já conheciam bem. A única diferença entre Samia e Samuel junto a eles era que no passado eles ap
Samuel correu os olhos pela sala, encontrou o seu amo, o mesmo parecia distraído com a conversa que tinha com o cunhado e esposa. Samuel sabia que agora que o sheik tinha um filho, não iria ter tanto tempo para chamá-lo sempre que quiser, também devia contar que o sheik não era o mesmo desde o seu casamento. — Não é isso... — olhou nos olhos escuros de sua agora esposa.Samia o dava total atenção, ela sempre era atenta a ele, pois dizia que o mesmo deveria ser a ela. Pensou que se antes ela faltava cobrar atenção, agora o faria com toda certeza. — Terei outras responsabilidades agora. — disse ele. — Tipo? — ele sabia que ela o testava naquele instante.Sua mão até agora quieta, deslizou saindo da coxa dele até a divisão de suas cadeiras coladas. Samia acompanhou o movimento olhando naquela direção, seus olhos espiaram o rosto do homem ao seu lado, quando o viu abrir a mão pedindo a sua. Lentamente, ela colocou a sua esquerda sobre a direita dele. Sua palma era quente, seus dedos s
— Precisa de algo? — perguntou um pouco ansioso. Logo eles ficariam sem conversas, pelo menos naquele momento.Samia ficou sem jeito, sabendo ser o momento, ela o havia empurrado por um ano, sem passar em sua contagem dez beijos que deveriam ter dado um no outro. — Sim. — respondeu se aproximando dele, que tinha muitas expectativas presas em seus olhos castanhos claros. Sem pensar muito, ela pôs a mão no véu, pedindo para que ele ajudasse, ele o fez, então a ajudou no lenço. Ele tocou seus cabelos negros, sentindo finalmente a maciez deles, era uma sensação gostosa apesar de simples. Então alisou seu rosto apreciando cada detalhe assim como ela. Seus olhos castanhos claros queimavam sua pele em um olhar poderoso. Samia colocou devagar suas mãos em sua gravata borboleta chamando atenção dele que esperou sua retirada. Assim que o fez ele a pegou de surpresa com um beijo e um aperto em sua cintura, também massageou seus cabelos com a outra mão a vendo corresponder seu beijo. Ele q
Sua voz saiu diferente, a fazendo aproximar a taça de seus lábios, o vidro frio colo em seus lábios enquanto ela a ergueu olhando-o por cima do vidro. Ela o observava se distanciar para devolver a taça ao lugar. — Se quiser pode beber desta taça! — ela avisou, após beber um gole da bebida, que para ela, era estranha. Samuel teve a atenção atraída por suas palavras, se virou para ela hesitando em se aproximar. Samia se levantou fingindo o esperar se aproximar, quando ele estava mais perto ela se virou e subiu no colchão dando-o por um momento a visão de suas costas, bumbum redondo, pernas e panturrilhas. Samuel exalou sem se importar se ela tinha percebido agora. — Não faça isso por favor. Você não é assim... — ele estava perdendo o controle. O ar parecia o apertar por inteiro. Ele abriu os botões do terno o jogando fora. Samia se viu ansiosa pelo que se passaria. — E como sabe que não sou assim? — ela balançou o conteúdo da taça, olhando para a mesma por alguns segundos. —