Samuel correu os olhos pela sala, encontrou o seu amo, o mesmo parecia distraído com a conversa que tinha com o cunhado e esposa. Samuel sabia que agora que o sheik tinha um filho, não iria ter tanto tempo para chamá-lo sempre que quiser, também devia contar que o sheik não era o mesmo desde o seu casamento. — Não é isso... — olhou nos olhos escuros de sua agora esposa.Samia o dava total atenção, ela sempre era atenta a ele, pois dizia que o mesmo deveria ser a ela. Pensou que se antes ela faltava cobrar atenção, agora o faria com toda certeza. — Terei outras responsabilidades agora. — disse ele. — Tipo? — ele sabia que ela o testava naquele instante.Sua mão até agora quieta, deslizou saindo da coxa dele até a divisão de suas cadeiras coladas. Samia acompanhou o movimento olhando naquela direção, seus olhos espiaram o rosto do homem ao seu lado, quando o viu abrir a mão pedindo a sua. Lentamente, ela colocou a sua esquerda sobre a direita dele. Sua palma era quente, seus dedos s
— Precisa de algo? — perguntou um pouco ansioso. Logo eles ficariam sem conversas, pelo menos naquele momento.Samia ficou sem jeito, sabendo ser o momento, ela o havia empurrado por um ano, sem passar em sua contagem dez beijos que deveriam ter dado um no outro. — Sim. — respondeu se aproximando dele, que tinha muitas expectativas presas em seus olhos castanhos claros. Sem pensar muito, ela pôs a mão no véu, pedindo para que ele ajudasse, ele o fez, então a ajudou no lenço. Ele tocou seus cabelos negros, sentindo finalmente a maciez deles, era uma sensação gostosa apesar de simples. Então alisou seu rosto apreciando cada detalhe assim como ela. Seus olhos castanhos claros queimavam sua pele em um olhar poderoso. Samia colocou devagar suas mãos em sua gravata borboleta chamando atenção dele que esperou sua retirada. Assim que o fez ele a pegou de surpresa com um beijo e um aperto em sua cintura, também massageou seus cabelos com a outra mão a vendo corresponder seu beijo. Ele q
Sua voz saiu diferente, a fazendo aproximar a taça de seus lábios, o vidro frio colo em seus lábios enquanto ela a ergueu olhando-o por cima do vidro. Ela o observava se distanciar para devolver a taça ao lugar. — Se quiser pode beber desta taça! — ela avisou, após beber um gole da bebida, que para ela, era estranha. Samuel teve a atenção atraída por suas palavras, se virou para ela hesitando em se aproximar. Samia se levantou fingindo o esperar se aproximar, quando ele estava mais perto ela se virou e subiu no colchão dando-o por um momento a visão de suas costas, bumbum redondo, pernas e panturrilhas. Samuel exalou sem se importar se ela tinha percebido agora. — Não faça isso por favor. Você não é assim... — ele estava perdendo o controle. O ar parecia o apertar por inteiro. Ele abriu os botões do terno o jogando fora. Samia se viu ansiosa pelo que se passaria. — E como sabe que não sou assim? — ela balançou o conteúdo da taça, olhando para a mesma por alguns segundos. —
Khalil estava entorpecido com sua imagem, tentou se aproximar, quando foi impedido pelo sinal de sua mão, ficou confuso e ansioso, ela apontou para o seu lado. — Apenas ligue! — pediu a ele. Khalil se aproximou da pequena caixinha de som e ligou, uma música dançante começou a tocar. Aquela parecia com a música O saki saki, uma música com a letra um pouco sensual e toque agitado. Não era a mesma, mas parecia muito. Aisha vestia uma espécie de sutiã vermelho de alças grossas de renda que quase cobriam os ombros, cobria parte do busto, deixando visível um pouco mais que o início dos seios, porém não mostrava tudo. Em conjunto a uma saia longa vermelha quase transparente, que mostrava a sombra de suas pernas, também mostrando os pés descalços. Khalil se aproximou, a vendo se movimentar devagar para um lado, apenas jogando sua cintura após levantar os braços, expondo mais ainda seu corpo, ela desejava hipnotizá-lo, pois seu olhar estava preso ao seu. Khalil deu a volta nela uma vez,
Aisha acordou no meio da noite para ver como Haidar estava. Saiu devagar da cama, caminhou descalço até o closet, a luz do luar estava forte, ela podia ver tudo claramente, mesmo com as cortinas tentando impedir a entrada de luz. Abriu o closet devagar, temendo acordar o marido que dormia profundamente. Varreu as opções, escolheu um traje azul, vestiu seu corpo e voltou vagarosamente para o quarto, apanhou a peça menor em meio as demais, todas jogadas perto umas das outras. Ela já não se intimidava tanto, nem se sentia tímida, diante da clara evidência do que fizera a algumas horas atrás. Enquanto colocava a peça em seu corpo, aproveitou para observar o marido, Khalil se moveu, virou-se, ficando de bruços, suas costas largas e parte de seu quadril pouco coberto pelo lençol macio, agora estava a vista, era uma linda imagem. Khalil era inteiramente trabalhado, qualquer mulher se jogaria para ele, mas Aisha não o fez no início. Um sorriso beirou seus lábios, ele gostava de sua pele cla
— Mas não vá pensando que vão se livrar de mim. Irei ser a prioridade quando houver novas coleções! — impôs Layla.Aisha gargalhou se aproximando dela. — Claro, mãe, eu entendi que ainda estou devendo-lhe uma coleção inteira.Samia achou muito bonita a ligação das duas. Pelo menos Aisha não poderia reclamar de sua sogra, ou da falta que sua mãe fazia, Layla era como uma mãe para ela. Samia não poderia dizer muito sobre sua família. — Então vamos trabalhar? — Aisha perguntou, após beijar o rosto de Layla em agradecimento. Naquele momento alguns trabalhadores entravam no local. — Vão em frente! Sou apenas uma supervisora. — Layla permaneceu no sofá.Aisha riu se aproximando de Samia. — Se puder me ajudar... — a outra a interrompeu. — Sempre! — Samia a seguiu para perto dos trabalhadores.Aisha cumprimentou-os como eles fizeram a ela, um curvar com bons desejos a mulher do sheik. — O que podemos fazer, senhora? — um deles perguntou, ele não usava turbante nenhum, assim como os outr
Aisha se aproxima, ainda estupefata. Khalil estava em uma camisa social branca, aberta pelo menos três botões, mostrando assim, um pouco de seu peitoral, o deixando sexy, com uma calça preta, colada, descalço e sem pano algum, na cabeça. — Isso é para mim? — ela ainda não acreditava. Sua raiva por não obter resposta dele antes nem existia mais.Ele esperou que ela se aproximasse, pôs as mãos nela, a rodeando pela cintura, buscou seus olhos verdes. Aisha fitou seus olhos castanhos. — Eu, Khalil Hassan Al-Maktoum, Sheik de Abu-Dhabi, capital dos setes Emirados, estava desfalecendo em meu leito, de saudades de minha Sheika Aisha Al-Maktoum. — Aisha corou até os cabelos. — Minha vida é unida a sua, não me tire a parte minha que está em você, pois não suportaria retirar a sua que vive em mim. — Aisha escondeu o rosto em seu peito, sem saber como agir diante do carinho que seu marido usava em suas palavras. O som do seu sorriso pareceu vim diretamente de seu peito, subindo pela garganta
Aisha se voltou para a jovem ainda boba, com cara de apaixonada e com olhar cheio de propostas na direção de seu esposo, nem lenço ela tinha mais sobre seus cabelos. Aisha sentiu-se amarga. Agradeceu por não ter mais ninguém ali, além dela, seu esposo e a estranha. — Sabe o que ia dizer? — Aisha perguntou a jovem, ouvindo os passos de Khalil parar um pouco atrás dela.A jovem se colocou de pé no mesmo instante, quando nem mesmo Aisha o fez, sem tirar os olhos de Khalil a jovem abaixou a cabeça e disse: — Meu amo! Seja bem-vindo... — Aisha levantou-se, mordendo o lábio inferior tão forte que pensou que o feriria a qualquer momento. — Agradeço, mas... — Aisha o interrompeu sem intenção. — Habib! — o chamou, se virando para ele, já que a garota não lhe dava atenção mesmo. — Pode tirar um tempo para mim depois que resolver seus assuntos? — o viu abaixar a cabeça em um sinal curto e positivo. — Claro, Aisha! — ele respondeu sério, não queria demostrar nada na frente de estranhos. Kh