Aisha se aproxima, ainda estupefata. Khalil estava em uma camisa social branca, aberta pelo menos três botões, mostrando assim, um pouco de seu peitoral, o deixando sexy, com uma calça preta, colada, descalço e sem pano algum, na cabeça. — Isso é para mim? — ela ainda não acreditava. Sua raiva por não obter resposta dele antes nem existia mais.Ele esperou que ela se aproximasse, pôs as mãos nela, a rodeando pela cintura, buscou seus olhos verdes. Aisha fitou seus olhos castanhos. — Eu, Khalil Hassan Al-Maktoum, Sheik de Abu-Dhabi, capital dos setes Emirados, estava desfalecendo em meu leito, de saudades de minha Sheika Aisha Al-Maktoum. — Aisha corou até os cabelos. — Minha vida é unida a sua, não me tire a parte minha que está em você, pois não suportaria retirar a sua que vive em mim. — Aisha escondeu o rosto em seu peito, sem saber como agir diante do carinho que seu marido usava em suas palavras. O som do seu sorriso pareceu vim diretamente de seu peito, subindo pela garganta
Aisha se voltou para a jovem ainda boba, com cara de apaixonada e com olhar cheio de propostas na direção de seu esposo, nem lenço ela tinha mais sobre seus cabelos. Aisha sentiu-se amarga. Agradeceu por não ter mais ninguém ali, além dela, seu esposo e a estranha. — Sabe o que ia dizer? — Aisha perguntou a jovem, ouvindo os passos de Khalil parar um pouco atrás dela.A jovem se colocou de pé no mesmo instante, quando nem mesmo Aisha o fez, sem tirar os olhos de Khalil a jovem abaixou a cabeça e disse: — Meu amo! Seja bem-vindo... — Aisha levantou-se, mordendo o lábio inferior tão forte que pensou que o feriria a qualquer momento. — Agradeço, mas... — Aisha o interrompeu sem intenção. — Habib! — o chamou, se virando para ele, já que a garota não lhe dava atenção mesmo. — Pode tirar um tempo para mim depois que resolver seus assuntos? — o viu abaixar a cabeça em um sinal curto e positivo. — Claro, Aisha! — ele respondeu sério, não queria demostrar nada na frente de estranhos. Kh
Era inacreditável, mas Aisha havia entrado em conflito alguém por seu marido, a única pessoa ao qual a fez fazer aquilo, depois do incidente tudo ocorreu bem. Aisha jamais pensou novamente em ter uma babá, apagara aquilo de seu futuro também. — Aisha! — Samia chamou no caixa.Ela acordou de seu devaneio, havia pedido várias vezes para a outra a chamar pelo nome, não colocar coisas na frente, por mais que fossem palavras de respeito, ou coisas do tipo. Elas eram amigas, e colocar uma senhora, ou sheika, era algo que não caia bem, no ver de Aisha.Depois do ocorrido da jovem, Aisha voltara a se cuidar como nunca, para seu esposo ver o quanto sua mulher era bonita. — Sim? — Aisha se aproximou dela. — Há uma cliente sem atendimento. — avisou a outra, olhando para além dela.Aisha se virou para ter a mesma visão. Havia uma loira olhando as peças um pouco mais decotadas que as demais. — Então cuidarei disso! — Aisha viu Samia concordar.Aisha caminhou até a mulher no fundo da loja. — S
Samuel apenas o seguiu para fora. Samia não conseguiu se concentrar em nada, pois reconhecera a loira agora, era sua antiga colega que havia ido embora assim que recebeu o primeiro convite, entregue por Samuel -o convite da festa do sheik, a seleção. Aquele momento as coisas estavam claras, pelo olhar de Khalil sobre a loira e depois o passar primeiro para a esposa, até chegar a Samuel, já dizia muita coisa, o pior, foi olhar de confusão de seu marido para outra mulher.Ela respirou fundo olhando ao redor, sorte sua que ninguém notou. Um medo inexistente começou a fluir dentro dela. "Samuel gostava dela. Ele pensou algum dia em se casar com ela?" — seus pensamentos voaram para longe, sem permissão.Sabia bem que não deveria está pensando naquilo, mas a insegurança a abraçou, ela não a sentia desde o momento em que começaram a namorar, agora estava ali, presente em seu ser. "Ele irá querer se casar novamente?" "Eu permitirei?" Diversos pensamentos negativos a abraçaram. Uma clien
Samuel não precisou se explicar para a esposa como acreditou que teria de fazer, Samia o tirou o peso. — Mesmo que um dia ela o tenha agradado, acredito que não se casaria com outra mulher se não gostasse mais dela do que do seu passado. — Samia o fitou os olhos. — Não sabe o quanto isso me alivia. — diz Samuel a abraçando.Ela retribui ao abraço, apertando suas mãos em suas costas. Dizendo a si mesma que foi apenas um momento de insegurança. — Nenhuma mulher me atrai ou atraiu mais que você! — ele murmurou, enquanto sentia seu corpo bem-vestido contra o dele. — Que tal uma bela refeição? — Samia quis mudar de assunto, o afastando um pouco para o olhar nos olhos. — Após convencer você que a amo! — foi firme.Samia sentiu os batimentos do seu coração, parecia que ele estava saltando dentro de seu peito. Tudo por apenas notar que o rosto dele se aproximava do seu. Ela fechou os olhos esperando o beijo, logo sentiu seus lábios roçando contra os dela, pedindo para que ela o deixasse
Haidar sorria para o pai, muito feliz por estar em seus braços. — A mamãe está com ciúmes, meu guerreiro. — Khalil fingiu que Aisha não estava ali, dando atenção apenas para o filho.— Diga para a mamãe fazer outro bebê para ela! — ouviu o bebê gargalhar, provavelmente sem entender o que ele falava.Quando ele se voltou para a esposa, ela estava rubra, com sorriso tímido marcado nos lábios macios. — Assim não precisa mais brigar pela atenção do meu pequeno príncipe. — Aisha não teve coragem de responder, ela não tinha coragem de dizer haver pensando em ter mais filhos.Certamente deveria, um sheik não iria querer ter apenas um filho, todos podiam ter quantos filhos quisessem ali, bastava ter capacidade de criar a todos, sem deixar nada faltar, e Khalil tinha mais que o suficiente para dá de comida a um exército inteiro diariamente. Aisha sentiu as bochechas quentes, não teve como disfarçar. — Então? O que me diz? — Khalil brincou, seu rosto aparecia sério, mas ela bem sabia que não
Ele sorrir, não responde. — E de que garotas está falando? Já conhece alguma? — Aisha toca no assunto que não havia passado despercebido por ela.— Não, mas como ver, tenho tempo o suficiente. Ele ainda nem caminha. — Aisha não resistiu e riu de suas palavras. — De facto! — ela o observou, Samir não ficou constrangido com sua observação demorada. Ele havia aprendido a observar seu entorno, como alvo principal sendo as pessoas. Tudo que aprendera durante aqueles meses com Khalil. — Cuidado aí! Se não, você será o responsável por ele. — Aisha aponta o dedo na sua direção. — Ah! Será um prazer! — sorri o irmão mais novo com travessura. — Quais são seus planos? — Aisha brincou.Samir largou tudo, dando total atenção para ela. — Vou ensiná-lo uns truques que aprendi recentemente, antes de ir embora ele já estará apto a se cuidar sozinho.Aisha arqueou a sobrancelha esquerda na sua direção. Samir sorriu travesso. — Sabe que Khalil me ensinou muito, certo? — sua irmã não concordou.
Samir ouviu uma voz desconhecida atrás dele. — Anda, me dê o garoto! — era uma voz masculina.Samir fez movimento para se virar. — Não olhe para mim. Me dê o garoto. — Samir viu que não havia ninguém ali, não era dia de passeio, apenas eles estavam fazendo aquilo. Por mais que Abu-Dhabi fosse a capital mais segura, ainda existiam aqueles tipos de pessoas, como em todo lugar de mundo. Samir tentou se concentrar em seu próximo passo, não poderia errar, a vida de seu sobrinho estava em jogo, e apenas ele poderia fazer algo, por isso ele não olhou na direção da irmã ou de Layla, deixando que eles achassem que estava sozinho. — E como te darei uma criança, se não me virar? — Samir ousou perguntar. — Não seja engraçadinho! — reclamou o indivíduo, apertando o que parecia ser o cano curto de um revólver. — Viri-se e me dê seu filho! — Samir se virou devagar, ele sorriria se não fosse nada sério. "Pelo menos são idiotas o suficiente para me confundir com outra pessoa, e pensar que Haid