Ambas tinham suas diferenças, Samia levava a tradição antiga em conta, a irmã fazia o máximo que podia para não cobrir os cabelos, entrava em um estabelecimento fechado já retirava. Não era errado, mais algumas pessoas ainda se incomodavam com tal ação. O Emirado vizinho, Dubai, que havia liberado mais seus habitantes, mais Abu Dhabi ainda era um pouco rígido quanto aos costumes. Seus pretendentes não pareciam se incomodar, talvez este fosse o motivo de Samoa ter demorado tanto arranjar um. No entanto, ela não faria diferente, pelo menos não até se casar. Elas jantaram em silêncio apesar da mais velha a olhar vez ou outra desconfiada, ela achava que Samia carregava outra colher grande do seu lado em baixo da mesa, pois quando ela chegou a mais nova já estava ali, por isso passava os olhos em sua direção. — Não quer se deitar para ver melhor? — Samia perguntou calmamente. Apenas se deitando daria para ver o que havia embaixo da mesa. Sua calma só assustou ainda mais a outra, era c
Aisha ficou sem ar em pouco tempo, mais ele não parou, apenas mudou de lugar, segurou de leve seus cabelos e expôs seu pescoço o beijando e marcando. Quando ela estava entregue, ele se afastou. Ela respirava com dificuldade, o que lhe rendeu um sorriso cheio de malícia. — Aprendeu? — arqueou uma sobrancelha ao qual deixou retornar para o lugar rapidamente, foi sugestivo. Aisha semicerrou os olhos para ele, o vendo se afastar com o sorriso cafajeste nos lábios. “Você me paga quando seu filho ou filha nascer!” – prometeu o vendo entrar no banheiro. Ela tinha uma lista enorme em sua mente de coisas que iria fazer sem precisar se preocupar com ninguém, a não ser o próprio sheik que deveria se cuidar. Aquela noite ela deixou passar, fingiu estar tudo bem, mais ele não sabia de uma coisa, uma mulher guarda muitas coisas e futuramente desconta, quando menos se espera. (...) No dia seguinte Samia acordou um pouco mais tarde que o habitual, para seu azar Samuel era pontual. Ela pulou
Ele fez o que ela pediu sentindo seu interior agitado, tudo havia sido tão rápido. Ele havia sonhado com o beijo por não conseguir esquecer o quanto fora especial para ele e agora seria pior, havia tido a melhor visão que poderia ter, além da melhor sensação quando seu corpo estava preso ao dele. Assim como posse, era o que o seu soberano gostava e agora ele entendia o porquê. Ele encontra a pomada onde ela havia dito, por mais que fosse estranho um kit exatamente na cozinha ele ainda agradeceu por existir. Se dirigiu a ela que estava quieta no mesmo lugar. Só ele sabia o quanto estava mexido por dentro, ela era ainda mais bela de frente, seus cabelos eram maravilhosos, seu rosto jovial não se comparava a imagem que ele achou ser perfeita dela com ele quase escondido por um lenço. A roupa a deixava muito fofa, ele desejou ter aquela imagem para si diariamente. Quis passar a pomada em sua pele irritada, mas ela não parecia esperar por mais um toque tão íntimo como aquele. Entregou-l
— Agradeço pela gentileza. — Aisha apenas acenou com um sorriso suave nos lábios. Aisha esvaziou a caixa com a ajuda de Layla que colocou a caixa no chão para não atrapalhar sua seleção. Ambas olharam para as paredes claras sem nenhum enfeite. Aisha varreu seu olhar pelos quadros e selecionou um dos maiores. O carregou até a parede do fundo e o pôs pendurado no prego que havia colocado mais cedo, ela havia marcado os lugares que queria. Era uma paisagem que representava o país -eram dunas enormes em um céu noturno e estrelado. — Tem mais um desses? — Layla perguntou. — Tem, está aí! — Aisha respondeu enquanto corrigia o quadro na parede, estava um pouco inclinado. — Quem sabe o outro não fique melhor na visão das escadas? — Layla deu ideia chamando atenção da outra. Ela gostou da sugestão, logo ambas iriam dá mais cores a casa, Layla não o fez por Mariam acreditar que era uma perda de tempo, agora a sogra era ela e a nora carregava os mesmos gostos que ela. Ambas se divertir
Ele deixou o aparelho de lado pedindo o dele de volta com a mão exposta. Aisha deslizou o que tinha em mãos para a sua o vendo com a sombra de um sorriso cheio de más intenções. Ele colocou os dois aparelhos na mesinha, longe deles, então se voltou para ela. — Foi uma bela exploração. Mais a quero para mim! — avisou sem vacilar. — Do que está falando? — Aisha vasculhou na mente algo que o tivesse chamado atenção. — Ter a imagem viva no meu quarto igual aquela foto, foto esta que minha mulher vestia uma roupa especial no meio de um cômodo. — explicou ele a relembrando em qual momento se passou a imagem. — Ah sim! Estava aprendendo a dançar raqsa. — ela revelou, com um sorriso terno no rosto. — Então você dançará para mim um dia! — foi uma sugestão bem direta. Aisha concordou com a mente viajando naquele instante. Não sabia o quanto ela queria descontar os atrasados, ela o enfeitiçaria de todos os modos possíveis. Sorria por dentro com todos os seus pensamentos férteis sobre o
Samuel se divertiu com a cena a uma distância razoável. Com certeza ela lembraria daquele encontro. Quando ela saiu ele já havia ido até o carro pegar uma sacola com roupas que Layla havia comprado para ela, segundo a mãe de Khalil, era presente, o que o ajudou a realizar seu desejo já que teria ela, roupas sobrando para poder se divertir sem se preocupar com as consequências depois. Ele a levou para um banheiro público ali perto a entregando a sacola, fingiu não notar seu corpo marcado pelo tecido encharcado, indicando cada curva e falta dela. Ele colocava a mente no lugar enquanto esperava ela se trocar. Samia vestiu a peça impressionada com ela. Estaria vestindo uma calça jeans, com uma blusa mangas longas, preta, com o que mais parecia um suéter colado. Não havia lenço, o que a fez por um momento se mal dizer pela brincadeira. Após olhar para o espelho grande, ela deu uma volta em silêncio, seus cabelos estavam apenas úmidos, para sua sorte. Ela os penteou com os dedos, aceita
Ambos caminharam até o palácio pessoal do sheik. Quando entraram notaram algo de errado, aqueles que eram raramente vistos e que cuidavam da casa estavam agitados. O casal pediu informação, sendo informados que Aisha estava prestes a ter o bebê, que aparentemente queria nascer em casa. Samia ficou ansiosa e já subiu as escadas correndo a sua procura, Samuel apressou-se a acompanhá-la e logo encontraram Khalil uma pilha de nervos e Layla tentando ficar tão calma quanto Aisha aparentava estar. Era a primeira vez que o casal conhecia os aposentos do magnata. Pararam em frente a porta sem ultrapassar os limites. Aparentemente todos estavam esperando o médico chegar, mas Khalil não parecia nada feliz em esperar. — Está bem. Já completaram os nove meses, para que esperarei mais? — o sheik falou, assim que noto a presença do casal na porta. Khalil não se importou com o contato que demostraria, estava ansioso demais para esperar qualquer médico em casa e correr riscos. Se aproximou da e
Ela também não podia negar que estivesse ansiosa pelo futuro, mas também nervosa com tudo que aconteceria depois. De uma coisa ela tinha certeza, nem ela, nem o namorado ficariam sentindo-se estranhos na frente de Samira, pois ela moraria com Samuel, apenas os dois. Na certa a irmã lhe jogaria uma indireta quando ela aparecesse dia seguinte, diria horrores sobre sua dignidade sem lhes perguntar primeiro o porquê de sua demora. Pensar na irmã mais velha já lhe trazia dor de cabeça que logo passou quando ela sorri internamente relembrando que desta vez ela teria de cozinhar, querendo ou não, pelo menos um dia de folga ela teria. Aisha não falava muito, apenas ouvia as histórias para não acordar o filho, se não fosse pela enfermeira assanhada seria um dia totalmente inesquecível, repleto de coisas boas e sensações novas. O ciúme não era uma sensação bem vida, já que ela soubera por Samia que o marido tinha mil e uma admiradoras esperando apenas um vacilo dela para se jogarem em seu ne