O dia estava claro, o sol não estava muito quente como costumava estar.— Vamos papai! — ele o puxou pela mão até o fim do jardim.O garoto tinha cabelos castanhos escuros cortados um pouco abaixo das orelhas. Tinha rosto meio redondo mais tudo indicava que puxaria mais para ele, sobrancelhas quase retas, olhos meios amendoados com a íris entre a mistura de um verde acinzentado, nariz como o de Khalil quase arrebitado e bem feito, lábios finos e queixo quase quadrado. Ele tinha mais do pai que da própria mãe, até a pele mais corada puxava a ele.— Quando isto apareceu aqui? — Khalil perguntou para o garoto que o puxava insistente.— A mamãe o pediu para fazer, o senhor não lembra? — o garoto chamava atenção por puxar as boas partes de ambos.— E onde está me levando, posso saber? — Khalil sorrio vendo a mãozinha pequena o puxando para o fim do espaço.Seu coração encheu-se de amor, era a melhor sensação que ele já havia sentido.— Claro que pode. O Sheik sempre tem que saber, não é?
Aisha sentia seu coração pulando enquanto olhava na tela do celular os minutos se estendendo. Ouvindo passos se aproximando ela quis mover a cabeça para o ver chegar, mas não pôde, até mesmo por sua aparente timidez. Ele veio bem-vestido como um bom Sheik cobrindo os cabelos e pondo o smartfone no bolso da calça desta vez preta. Sentou-se ao seu lado no sofá, vestia uma camisa social cinza meio aberta no peitoral, a falta de quatro botões que poderiam tirar a concentração de Aisha se ela não estivesse ansiosa demais.Youssef se aproximou para examina-la agora que o marido estava presente. Depois de várias perguntas e uma bela revisão sobre seu estado ele constatou depois o que todos desconfiavam. Após confirmar sua gravidez ela sentiu seu coração galopar no peito enquanto encontrou o olhar com o do Sheik que estava ao seu lado, distraída de mais por seus sentimentos sufocantes ela não notou o que ele fazia naquele momento. Ele segurou sua mão por um instante, ela apenas compreendeu
Khalil se retirou da mesa depois de observar a alimentação da sua mulher. Tinha de resolver as questões antes da chegada do bebê.Aisha desenhou mais um vestido esperando um dia dá vida a ele, sua criatividade parecia ter evoluído. Ela fez mais esboços de como ficariam os vestidos já criados em vários ângulos para ela mesma ter a ideia exata de como ficariam depois.Sorrindo para suas criações ela sentiu-se realizada enquanto as apreciava. Aisha nem notou haver mais alguém dentro do quarto a observando a algum tempo.— Este ficará perfeito quando a barriga crescer. — ela falou-lhe em voz alta agora passando a mão sobre a barriga.— E aí, o quê acha? — ela perguntou timidamente, sua intenção era começar a estabelecer um contato com o bebê, para então criar uma relação com ele ou ela.— Olha não sou boa nisso ainda mais aposto que consigo! — ela falou alisando sua barriga escondida pelo vestido.— Assim como não sou uma boa esposa ainda. Pelo menos eu acho, visto que ele não sente nada
O jantar foi em silêncio agradável, aproveitaram para ouvir seus próprios pensamentos. Depois do primeiro passo dado restava apenas continuar a jornada sem arrependimentos.Quando voltavam para o quarto, ele se prontificou já que ela estava em silêncio a algum tempo. — Sei que precisa de descanso, então darei o tempo que você precisar! — assegurou ele.Aisha o olhou confusa parando perto da porta do quarto dele, onde Halial se inclinou para girar a maçaneta, aproximando seu corpo mais do dela e seu rosto, antes de virá-lo para ela. Aisha permaneceu imóvel, tendo atenção atraída por seus lábios.— Escolha os dias que desejar para voltar ao nosso quarto. — falou a fazendo abrir a boca surpresa.“Nosso quarto?” — repetiu em dúvida.— Então fique a vontade de voltar aqui quando quiser! — Khalil falou com um meio sorriso.Aisha não sabia se apreciava o sorriso dele, se pensava em suas palavras, se colocava em prática o que ele havia dito ou fingia que nada teria acontecido.“Não, eu prome
Os dias passaram rápidos, Aisha já havia ido a duas consultas, conseguiu preparar tudo em pouco tempo enquanto Khalil a havia acompanhado nas duas vezes, ele não foi indiferente a ter uma boa reação quando ouviu o som do coração batendo pela primeira vez. Demostrou alegria do seu jeito quando viu as imagens meio borradas na tela do primeiro ultrassom. A notícia que o Sheik teria seu primeiro filho se espalhou tão rápido que ele não precisou desmarcar os próximos eventos que iriam acontecer. Layla havia voltado de viaje a pouco tempo mais estava com mais cuidado com a nora que uma mãe tem ao seu filho de um ano.— O quê acha desta? — sua sogra perguntou mostrando as roupas que havia comprado aquele dia.— Mas nem sabemos se vai ser menino ou menina. — Aisha respondeu confusa olhando as roupas que Layla estendia para ela.-Ah! Mais não tem problema. Podemos comprar roupas femininas caso seja uma menina. — Layla se virou para a porta.— Não acha que pode ser um menino também, Khalil? —
O jantar fora em silêncio por respeito as tradições. Aisha estava perto do marido, havia acostumado a sentar-se ali desde que ele não permitiu que o fizesse em outro lugar.Após terminar toda comida imposta como quantidade necessária, ela se levantou as presas novamente, Khalil se levantou rapidamente quase derramando seu café, mesmo sabendo que seus enjoos eram constantes não deixava de se preocupar.Ela correu para o lugar mais próximo, seguida por ele. Layla permaneceu na sala mesmo não apreciando mais o desjejum, ela não queria atrapalhar a relação lenta dos dois. Quando algo acontecia, se o filho estivesse por perto ela deixava o mesmo resolver, para ela quanto mais tempo tivessem juntos o laço entre eles se tornaria mais forte."Preciso mudar sua rota, estas escadas são perigosas para ela." — pensou seguindo-a.Khalil não precisou ajudá-la com os cabelos: ela estava com um hijab que não permitia que parte alguma de seus cabelos ficassem soltos. Mesmo assim, ele, pois suas mãos g
— Ainda está aí? — Khalil perguntou saindo do banheiro com os cabelos úmidos.Aisha ficou vermelha quando notou que o Sheik não tinha nenhuma toalha com ele. Ela virou seu rosto olhando para o livro na mesinha, alisando uma mecha de cabelo atrais da orelha.— Estava sem sono. — ela respondeu sem olhar na sua direção.Khalil atravessou o quarto desnudo enquanto perguntou:— Agora deu sono em você? — seu tom foi divertido.Aisha evitou ver sua imagem passando, depois se, pois em baixo dos panos.— Sim. Estou cansada. — ela não soou segura.Khalil gargalhou de onde estava, afinal ela ainda tinha vergonha de falar sobre o assunto ou tomar iniciativa.— Então quero vê-la dormindo em dois minutos! — ele usou um tom sério.— Por que dois minutos? — ela perguntou levantando a cabeça e olhando para a porta pela qual ele havia passado.— Por que se está sonolenta, deve provar! — agora ela notou o tom de brincadeira em sua voz."Está brincando com minha timidez? Então vejamos o que acontece se e
Aisha dormia ao seu lado tranquilamente quando ele pareceu despertar de seu sono profundo, olhou ao redor se perguntando o que acontecera, então voltou seus olhos para aquela que estava ao seu lado. Tudo parecia não ter passado de um sonho, ainda estava tudo escuro para ele, seus olhos tiveram que se acostumar com a falta de luz.Apenas acreditou no que havia passado por suas roupas não estarem em seu corpo. Ele se virou para a mulher a abraçando por trás como costumava fazer. Sua mão repousou em sua barriga, onde ele logo sentiu os pequenos chutes do bebê em sua mão. Khalil, pois o peso em seu braço, apoiando a mão em um lado da cabeça e o cotovelo no colchão, para olhar bem sua barriga coberta pelo pano. Tirando a mão apenas para ver melhor, ele pode ver a elevação em alguns pontos como se alguém muito pequeno estivesse realmente chutando ali.Mesmo que o ambiente não estivesse claro o suficiente, ele conseguia identificar os pontos exatos que aconteciam. Um sorriso brotou nos seus