O banho a trouxe vigor como ela queria, precisava dele como nunca, pois logo faria mais papéis até se acostumar a dá o primeiro passo. Ela torcia em seu interior para não falhar como em seu primeiro plano de fazer da sua vida um inferno, agora queria libertá-lo dele mesmo e ensiná-lo a amar a família diante de todos e tudo.Vestiu algo mais soltinho e curto, um pouco abaixo dos joelhos. Penteou os cabelos e prendeu uma parte para trás, deixando duas mechas finas caindo aos lados na frente do rosto. Ela não colocou o lenço, pois sabia que ele gostava de seus cabelos limpos.Saiu do quarto após respirar fundo, passou pela porta do quarto dele que ainda estava fechada, logo encontrou as escadas, descendo-as devagar.— Sabaḥu Al-Khair, Aisha! — Layla a desejou um bom dia assim que ela chegou a sala.— Sabaḥu Al-Khair, mãe! — desejou de volta se sentando no mesmo lugar de sempre. Layla gostava de ter uma nova filha como Aisha.— Acordou cedo, o que houve? — Layla perguntou terminando seu ca
O mercado estava cheio de cores e sabores. Aisha andava por entre os espaços vagos que mais pareciam corredores sem paredes, -em vez disso era mesa de aço compridas repletas de especiarias, entre temperos, frutas, carnes e massas, havia de tudo, até mesmo grãos de café.Ela seguia a sogra aproveitando para dá uma olhada em tudo, recebia dicas e informações de Layla que afirmava gostar de cozinhar para o marido por pelo menos uma vez na semana, já que ele tinha muitos cozinheiros, além de não ter todo o tempo livre para está em casa ou voltar para lá.Ela sorria das estórias que ouvia da sogra e de um dos comerciantes que parecia saber todas elas. Ele, havia se aproximado por conhecê-las como autoridades de Abu-Dhabi, mesmo assim foram tratadas como pediram, como pessoas normais, onde não esperava que ninguém se curvasse, baixasse a cabeça ou cumprimentasse com algo como logotipo por ter a posição que tinham.O tempo passou voando enquanto elas se divertiam em suas histórias e apreciaç
Khalil olhava sempre para a mulher, como se mais ninguém existisse. Layla não deixou passar a observação, os olhos do filho brilhavam enquanto apreciava a mulher perto dele, ela não notava aquele brilho como algo especial, apenas sentia seus olhos nela o tempo todo, enquanto o bebê chutava algumas vezes como se agradecesse pelo alimento que lhe era enviado.Ao fim do almoço eles se dispensaram como de costume, Khalil foi chamado para resolver suas questões, Layla se dirigiu ao seu quarto e Aisha decidiu aproveitar o dia fora das paredes. O lugar um tanto vazio e sem vida a fez pensar em algo grande ali, um jardim.Ela se sentou em um banco sob a sombra da mansão admirando o tempo calmo aquele dia. Passou uma boa parte do tempo apreciando o céu e sentindo o vento soprar seus cabelos. Alisou sua barriga voltando seus olhos para a mesma por sentir um pouco de sono, ele só aumentava com o passar do tempo.— Que tal um jardim aqui? Você teria onde se movimentar, brincaria ao ar livre e com
Aisha ficou pasma com tamanha sinceridade. — Você quis me dá um susto? — ela perguntou para comprovar. — Exatamente isto. Mas alguém decidiu que era pouco quebrar as regras e se rebelou contra um magnata. — Khalil apertou a mandíbula relembrando o sentimento de ira por ser praticamente pisoteado por uma mulher de outra cidade. Não era rejeição já que ela já o havia confrontado, era para ele mau índole. — Foi a pior ideia da minha vida! — ela apertou os dedos na palma da mão contra a madeira escura do banco. — Concordo plenamente. Se não queria chamar atenção de alguém, fez tudo errado. — ele a viu sorrir. — Quanto a decisão do casamento? — Aisha perguntou tendo em mente que tudo fora por sua causa. — Além de tudo que aconteceu, você ainda era uma linda mulher! – ele sorri de canto, ela corou virando o rosto para o outro lado. — Pensei que seria melhor ter uma relação com alguém que não me suportava, do que alguém que queria desfrutar dos luxos de um magnata e talvez futur
Aisha estava novamente na confecção de seus vestidos para o avanço da gravidez. Passou pouco tempo ali, no seu ateliê pessoal. Logo teve que tomar um banho e vestir uma roupa confortável para dormir.Quando retornou ao quarto encontrou Khalil deitado sem sua cama, ele estava quieto em eu lugar. Aisha se aproximou a passos leves para não fazer barulho, pois, desconfiava que ele estivesse dormindo.Ele dormia tranquilamente com os braços em baixo da cabeça e a camisa aberta, mostrando parte de seu peitoral definido. Aisha mordeu as bochechas antes de se afastar de sua bela imagem, vestido também em uma calça moletom quase colado.— Parece que alguém teve um dia inusitado! — ela sussurrou para si indo até seu guarda-roupas.Após se vestir, fechou a janela aberta, tomando cuidado para não acordá-lo com o barulho que poderia causar caso se descuidasse em algum momento.Devagar ela se aproximou da cama e se deitou ao seu lado, ficou de frente para ele o observando dormir. Khalil estava sere
— Precisamos falar sobre algo... — ele começou. Layla os observava em silêncio enquanto terminava o que havia colocado em seu prato. — Khalifa estará na cidade hoje a noite. — ele informou a vendo crescer os olhos. — O Sheik Khalifa dos Emirados...? — ela perguntou para ter certeza. Haviam dos Khalifa, um carregava Khalifa como sobrenome, este era do país de Qatar, que era chamado Hamad, ele tinha em torno de cinquenta e oito anos. E outro ao qual carregava como seu primeiro nome era dos Emirados Árabes Unidos, com aproximadamente sessenta e dois anos. Ela nunca quis entrar naquele meio, mais tinha conhecimento dos ícones maiores e suas histórias. Khalifa, por exemplo, estava em quarto lugar, abaixo do rei Adbullah, da Arábia Saudita em escala de poderes econômicos, isso já fazia algum tempo desde os estudos de Aisha. — Sim. E terei de comparecer! — ele a viu franzir o cenho depois de sua resposta. — E quero que você me acompanhe! — Aisha piscou algumas vezes, ele estava ped
— Não sei se já me aceitou como mãe, porque vejo você como minha filha. — ela sorriu pequeno. Aisha não estava emotiva antes mais ouvir aquilo quando se estava há meses longe de sua mãe mexeu com seus sentimentos. — Não vou te fazer chorar. — Layla beijou sua testa. Aisha sorri pequeno a vendo se afastar. — Nos vemos amanhã. Sairá cedo e chegará tarde, terei de dormir. – ela sorri recebendo um aceno silencioso da nora que estava com os olhos marejados. — E não se esqueça do que eu disse. — ela levantou o braço dobrado, o levantando e puxando enquanto apertava os dedos na palma da mão, aconselhando ser pulso firme. Aisha sorriu curtamente e logo abaixou a cabeça Limpando o canto dos olhos. Teria mesmo de ser pulso firme, para seu crescimento pessoal e defesa daquele ou aquela que estava a caminho. — Aisha. — Khalil chamou na escada. — Você está bem? — ele quase correu a seu encontro. Era o que ela menos esperava, que ele aparecesse justo naquele momento. Aisha secou as l
— Um coque baixo com algumas mechas será o suficiente. — ela fingiu que aquela aproximação era normal entre eles, teria de acostumá-lo a ela. — E por que não os deixa solto? — ele perguntou em pé perto dela. “Que paixão pelos meus cabelos esta.” — pensou intrigada. — Acha que cairá bem? – Aisha não se virou, apenas o olhava pelo espelho que se não fosse por ela está sentada cortaria sua imagem por sua altura. — Dará mais delicadeza ao vestido e a dona dele! — respondeu, a convencendo de que poderia ser verdade. Aisha gostou da sensação que ele lhe causou, sua atenção aos detalhes que ela queria, a sua roupa e como pensou em sua imagem diante de todos. Naquele momento ele demostrava sua preferência, que as outras mulheres extravagantes, lindas ao estremo, não eram seu perfil ideal, ela gostou da notícia, pois poderia se encaixar no perfil descrito facilmente, não precisaria de muito para isto. — Então estarei pronta antes que do planejado. — ela revelou. Khalil ficou em silên