O jantar fora em silêncio por respeito as tradições. Aisha estava perto do marido, havia acostumado a sentar-se ali desde que ele não permitiu que o fizesse em outro lugar.Após terminar toda comida imposta como quantidade necessária, ela se levantou as presas novamente, Khalil se levantou rapidamente quase derramando seu café, mesmo sabendo que seus enjoos eram constantes não deixava de se preocupar.Ela correu para o lugar mais próximo, seguida por ele. Layla permaneceu na sala mesmo não apreciando mais o desjejum, ela não queria atrapalhar a relação lenta dos dois. Quando algo acontecia, se o filho estivesse por perto ela deixava o mesmo resolver, para ela quanto mais tempo tivessem juntos o laço entre eles se tornaria mais forte."Preciso mudar sua rota, estas escadas são perigosas para ela." — pensou seguindo-a.Khalil não precisou ajudá-la com os cabelos: ela estava com um hijab que não permitia que parte alguma de seus cabelos ficassem soltos. Mesmo assim, ele, pois suas mãos g
— Ainda está aí? — Khalil perguntou saindo do banheiro com os cabelos úmidos.Aisha ficou vermelha quando notou que o Sheik não tinha nenhuma toalha com ele. Ela virou seu rosto olhando para o livro na mesinha, alisando uma mecha de cabelo atrais da orelha.— Estava sem sono. — ela respondeu sem olhar na sua direção.Khalil atravessou o quarto desnudo enquanto perguntou:— Agora deu sono em você? — seu tom foi divertido.Aisha evitou ver sua imagem passando, depois se, pois em baixo dos panos.— Sim. Estou cansada. — ela não soou segura.Khalil gargalhou de onde estava, afinal ela ainda tinha vergonha de falar sobre o assunto ou tomar iniciativa.— Então quero vê-la dormindo em dois minutos! — ele usou um tom sério.— Por que dois minutos? — ela perguntou levantando a cabeça e olhando para a porta pela qual ele havia passado.— Por que se está sonolenta, deve provar! — agora ela notou o tom de brincadeira em sua voz."Está brincando com minha timidez? Então vejamos o que acontece se e
Aisha dormia ao seu lado tranquilamente quando ele pareceu despertar de seu sono profundo, olhou ao redor se perguntando o que acontecera, então voltou seus olhos para aquela que estava ao seu lado. Tudo parecia não ter passado de um sonho, ainda estava tudo escuro para ele, seus olhos tiveram que se acostumar com a falta de luz.Apenas acreditou no que havia passado por suas roupas não estarem em seu corpo. Ele se virou para a mulher a abraçando por trás como costumava fazer. Sua mão repousou em sua barriga, onde ele logo sentiu os pequenos chutes do bebê em sua mão. Khalil, pois o peso em seu braço, apoiando a mão em um lado da cabeça e o cotovelo no colchão, para olhar bem sua barriga coberta pelo pano. Tirando a mão apenas para ver melhor, ele pode ver a elevação em alguns pontos como se alguém muito pequeno estivesse realmente chutando ali.Mesmo que o ambiente não estivesse claro o suficiente, ele conseguia identificar os pontos exatos que aconteciam. Um sorriso brotou nos seus
O banho a trouxe vigor como ela queria, precisava dele como nunca, pois logo faria mais papéis até se acostumar a dá o primeiro passo. Ela torcia em seu interior para não falhar como em seu primeiro plano de fazer da sua vida um inferno, agora queria libertá-lo dele mesmo e ensiná-lo a amar a família diante de todos e tudo.Vestiu algo mais soltinho e curto, um pouco abaixo dos joelhos. Penteou os cabelos e prendeu uma parte para trás, deixando duas mechas finas caindo aos lados na frente do rosto. Ela não colocou o lenço, pois sabia que ele gostava de seus cabelos limpos.Saiu do quarto após respirar fundo, passou pela porta do quarto dele que ainda estava fechada, logo encontrou as escadas, descendo-as devagar.— Sabaḥu Al-Khair, Aisha! — Layla a desejou um bom dia assim que ela chegou a sala.— Sabaḥu Al-Khair, mãe! — desejou de volta se sentando no mesmo lugar de sempre. Layla gostava de ter uma nova filha como Aisha.— Acordou cedo, o que houve? — Layla perguntou terminando seu ca
O mercado estava cheio de cores e sabores. Aisha andava por entre os espaços vagos que mais pareciam corredores sem paredes, -em vez disso era mesa de aço compridas repletas de especiarias, entre temperos, frutas, carnes e massas, havia de tudo, até mesmo grãos de café.Ela seguia a sogra aproveitando para dá uma olhada em tudo, recebia dicas e informações de Layla que afirmava gostar de cozinhar para o marido por pelo menos uma vez na semana, já que ele tinha muitos cozinheiros, além de não ter todo o tempo livre para está em casa ou voltar para lá.Ela sorria das estórias que ouvia da sogra e de um dos comerciantes que parecia saber todas elas. Ele, havia se aproximado por conhecê-las como autoridades de Abu-Dhabi, mesmo assim foram tratadas como pediram, como pessoas normais, onde não esperava que ninguém se curvasse, baixasse a cabeça ou cumprimentasse com algo como logotipo por ter a posição que tinham.O tempo passou voando enquanto elas se divertiam em suas histórias e apreciaç
Khalil olhava sempre para a mulher, como se mais ninguém existisse. Layla não deixou passar a observação, os olhos do filho brilhavam enquanto apreciava a mulher perto dele, ela não notava aquele brilho como algo especial, apenas sentia seus olhos nela o tempo todo, enquanto o bebê chutava algumas vezes como se agradecesse pelo alimento que lhe era enviado.Ao fim do almoço eles se dispensaram como de costume, Khalil foi chamado para resolver suas questões, Layla se dirigiu ao seu quarto e Aisha decidiu aproveitar o dia fora das paredes. O lugar um tanto vazio e sem vida a fez pensar em algo grande ali, um jardim.Ela se sentou em um banco sob a sombra da mansão admirando o tempo calmo aquele dia. Passou uma boa parte do tempo apreciando o céu e sentindo o vento soprar seus cabelos. Alisou sua barriga voltando seus olhos para a mesma por sentir um pouco de sono, ele só aumentava com o passar do tempo.— Que tal um jardim aqui? Você teria onde se movimentar, brincaria ao ar livre e com
Aisha ficou pasma com tamanha sinceridade. — Você quis me dá um susto? — ela perguntou para comprovar. — Exatamente isto. Mas alguém decidiu que era pouco quebrar as regras e se rebelou contra um magnata. — Khalil apertou a mandíbula relembrando o sentimento de ira por ser praticamente pisoteado por uma mulher de outra cidade. Não era rejeição já que ela já o havia confrontado, era para ele mau índole. — Foi a pior ideia da minha vida! — ela apertou os dedos na palma da mão contra a madeira escura do banco. — Concordo plenamente. Se não queria chamar atenção de alguém, fez tudo errado. — ele a viu sorrir. — Quanto a decisão do casamento? — Aisha perguntou tendo em mente que tudo fora por sua causa. — Além de tudo que aconteceu, você ainda era uma linda mulher! – ele sorri de canto, ela corou virando o rosto para o outro lado. — Pensei que seria melhor ter uma relação com alguém que não me suportava, do que alguém que queria desfrutar dos luxos de um magnata e talvez futur
Aisha estava novamente na confecção de seus vestidos para o avanço da gravidez. Passou pouco tempo ali, no seu ateliê pessoal. Logo teve que tomar um banho e vestir uma roupa confortável para dormir.Quando retornou ao quarto encontrou Khalil deitado sem sua cama, ele estava quieto em eu lugar. Aisha se aproximou a passos leves para não fazer barulho, pois, desconfiava que ele estivesse dormindo.Ele dormia tranquilamente com os braços em baixo da cabeça e a camisa aberta, mostrando parte de seu peitoral definido. Aisha mordeu as bochechas antes de se afastar de sua bela imagem, vestido também em uma calça moletom quase colado.— Parece que alguém teve um dia inusitado! — ela sussurrou para si indo até seu guarda-roupas.Após se vestir, fechou a janela aberta, tomando cuidado para não acordá-lo com o barulho que poderia causar caso se descuidasse em algum momento.Devagar ela se aproximou da cama e se deitou ao seu lado, ficou de frente para ele o observando dormir. Khalil estava sere