— Depende de quem você o faz. — Samia quase o fez estancar logo na saída. Samuel a olhou de soslaio, ela o mirava mesmo corada, aquela mulher tinha coragem o suficiente para conseguir o que queria sem barreira nenhuma. Ele sorri internamente os tirando da propriedade do sheik. O caminho foi em um silêncio cômodo, no entanto, ele não conseguia esquecer que uma mulher bonita e com a mesma nacionalidade que ele estava sentada ao seu lado, a quase nada de distância. O principal fator que o deixava mais inquieto era que a mesma parecia ter interesse nele. — Posso fazer uma pergunta, senhorita Al-Kudsi? — ele perguntou cauteloso. Samia que havia acabado de relaxar, sentiu a ansiedade lhe abraçando novamente. “Posso perguntar antes sobre o que seria?” – pensou ela, mas não passou de um pensamento. Se fosse muito rude ele se retrairia e possivelmente não fizesse sua pergunta, também não iria manter diálogo algum com ela, nem naquele momento, nem futuramente. As primeiras impressões er
Ele adentrou sua propriedade com o carro após abrir o portão automático. Samuel não morava mais com os pais, pois trabalhava tanto que devia está disposto a cumprir qualquer serviço a qualquer hora, e vivendo na casa dos pais não poderia fazê-lo sem antes ser questionado do porquê de tudo que fosse fazer e após incomodá-los em seu sono, ou coisa parecida. Abriu a porta e logo fechou do lado de dentro. Ele estava exausto e ainda nem havia jantado. Subiu para seu quarto, retirou a roupa ao qual ocupava muito espaço, muitas outras iguais a elas em seu guarda-roupa. Caminhou até o banheiro após pegar sua toalha limpa e as peças que vestiria quando saísse. Depois que se vestiu em pouco mais confortável, ele pediu comida, não estava no clima de andar pela cidade, já quê o fazia sempre. Por mais bonita que a cidade fosse, era melhor a ver de uma distância segura enquanto descansava que está perambulando por ela e gastando seu preciso tempo. Ele verificou seu celular antes de qualquer coi
Khalil sorriu aliviado, em seus olhos demostrava alegria diante de suas palavras. — Deve agradecer é uma hospitalidade e tanto! — ele sorri de canto. Aisha sorri desconcertada, afinal ele ainda tinha o poder de deixa-la envergonhada com palavras simples, ainda mais agora que ela tinha conhecimento de seu amor por ele. Até um sorriso fácil a desmontava, tudo derretia em seu interior sorvete de chocolate. — Já fez sua refeição? — perguntou se aproximando, caso não tivesse entrado tão quieto ela não diria que algo estava acontecendo. — Sim. Pergunto-me sobre você... — Aisha franziu o cenho. — O fiz a pouco. — respondeu ele. Aquele dia ele não havia saído de seu escritório quando Samuel partiu, apenas avisou que poderiam jantar sem ele, o que deixou as mulheres da casa um tanto desconfiadas. — Aconteceu algo? — Aisha não conseguiu mais esconder sua curiosidade. Seu interior derretido fervilhava em curiosidade, o chocolate já tinha formigas. Khalil que já estava parado a sua fre
— Eu posso pedir para não comprar nada caro para mim? — ela perguntou, o vendo sorrir agora confortável. — Não, não pode! — assegurou deslizando o anel em seu dedo, parecia ter sido feito exatamente para ela. Aisha sorriu por sua teimosia enquanto admirava sutilmente o anel em seu dedo. Ela não tinha costume de apreciar joias, ou qualquer outra coisa cara que não fosse um vestido refinado. Aisha tinha medo de passar a imagem errada caso o fizesse, além de temer por seu caráter, acreditava que aqueles que tinham muito dinheiro podiam ser manipulados mais tarde por ele. Apesar do medo, tinha em si a visão de que não seria dominada pela riqueza de seu marido. Khalil que havia nascido em berço de ouro e com uma personalidade forte, tinha conhecimento atacante era aquele que não se deixava levar por sua riqueza. Aisha não via vários carros na garagem, apenas aqueles que eram usados continuamente, por ele, Samuel e Zayn. Talvez existisse algum luxuoso, mas ela não o vira ainda. Na rea
Aisha sorriu levemente, sua atenção estava nos botões. — Mas já lhe adianto que devemos cooperar. A sua vontade de realizar a parte que lhe caberá neste plano é a parte essencial. — brincou com seu psicológico. No fundo, ela agradecia por seu assistente ser homem e não uma mulher, caso contrário, ela não brincaria assim. Khalil sentiu-se enfeitiçado, a sua brincadeira estava dando certo. — Tem mais detalhes? — ele perguntou roucamente. Ela já podia sentir seu limite estourando, estava lutando para sair da calça. Em seu interior tudo explodia em emoção, luxúria e satisfação por tê-lo em suas mãos. — Claro. Posso lhe passar todos eles se quiser. Também pode optar por apenas seguir o que será feito. O que prefere? — ele viu seus cabelos deslizarem de volta para a parte da frente, então seus olhos miraram outro ponto que por milagre o escapou. Aisha o viu calado mesmo quando ela abriu sua camisa, ele apenas reagiu ao seu toque, sua respiração pesou. Seus olhos estavam no decote u
Os dias passaram com as mesmas rotinas para Samia, os fins de semana em casa com a irmã, cozinheira em tempo integral, o que por sorte ela gostava de fazer. Durante a semana ela pegava carona com Samuel até o trabalho, Khalil dera aquela tarefa a ele, Samia desconfiava que Aisha estava por trais do feito. Aquele dia ela havia acordado cedo para sair antes da irmã ver, ela não queria responder a mais um questionário matinal. Vasculhou o guarda-roupa atrais de um vestido longo e comportado como sempre, aquele era seu estilo, panos mais grossos, largos e um tanto sem graça para não chamar atenção para seu corpo, apesar do rosto bonito, ela queria que aquele que fosse amá-la no futuro gostasse do seu jeito, seu interior e não imagem. Para seu azar ela achou apenas três vestidos novos, parecia que não lavava roupas a anos, pois aquelas peças nem ela mesma lembrava que as tinha ali dentro. Samia puxou um vestido de pano leve, azul-claro, mangas longas finas, abertura meio arredondada pa
Samuel se voltou para ela, observando-a, o tecido em seu corpo era diferente, a abraçava tanto que ele podia sentir admiração e chateação por pensar que ela havia demorado expondo-se na porta de sua casa. — A quanto tempo está aí, me esperando? — quis saber sério. Samia olhou para o celular verificando as horas. — Há pelo menos uns vinte minutos. — respondeu calmamente. — Vinte minutos? — ele alertou-se. Samia estranhou sua mudança de foco. — Sim, qual o problema? — quis saber. Desconfiava significar perda de tempo para ele, ele praticamente vivia para o trabalho. — Por que não me ligou? — ele questionou saindo do acostamento chateado. — Não vejo problema em esperar. — disse ela. Ela gostava de sua independência, mas não queria chegar ao ponto em que Samuel estava. — Eu vejo, muitos problemas. — não lhe explicou o motivo de sua chateação, apenas cerrou os dentes a fazendo perceber haver retirado a barba rala, seus cabelos haviam sido aparados, estavam acima das orelhas
Samia caminhava suavemente com ajuda da sandália baixa. Seu corpo carregando o tecido fino do vestido que marcava suas curvas a cada passada, ninguém poderia negar sua beleza. Ele suspirou em silêncio e deu as costas novamente quando ela estava sumindo. Ele teria de tomar uma atitude logo, Samia não falava muito em casamento, mas naquele dia havia um desespero notório por sua posição pessoal. Samuel apertou o punho enquanto caminhava pelo corredor, decidindo que não deixaria ninguém se aproximar dela sem que ele tentasse antes. — ———🌹————— Samia encontrou Layla no corredor. A mulher se aproximou dela depois de ambas se cumprimentarem. — Esqueci de avisar que hoje não ficaria em casa pelo resto do dia, mais já que chegou, não se importaria de fazer companhia a Aisha, não? — Layla viu Samia concordar prontamente. — Não se preocupe, contarei como um dia de trabalho! — assegurou. Layla se despediu dela e praticamente desfilou pelo corredor com sua calça negra colada, uma blusa gra