— Eu posso pedir para não comprar nada caro para mim? — ela perguntou, o vendo sorrir agora confortável. — Não, não pode! — assegurou deslizando o anel em seu dedo, parecia ter sido feito exatamente para ela. Aisha sorriu por sua teimosia enquanto admirava sutilmente o anel em seu dedo. Ela não tinha costume de apreciar joias, ou qualquer outra coisa cara que não fosse um vestido refinado. Aisha tinha medo de passar a imagem errada caso o fizesse, além de temer por seu caráter, acreditava que aqueles que tinham muito dinheiro podiam ser manipulados mais tarde por ele. Apesar do medo, tinha em si a visão de que não seria dominada pela riqueza de seu marido. Khalil que havia nascido em berço de ouro e com uma personalidade forte, tinha conhecimento atacante era aquele que não se deixava levar por sua riqueza. Aisha não via vários carros na garagem, apenas aqueles que eram usados continuamente, por ele, Samuel e Zayn. Talvez existisse algum luxuoso, mas ela não o vira ainda. Na rea
Aisha sorriu levemente, sua atenção estava nos botões. — Mas já lhe adianto que devemos cooperar. A sua vontade de realizar a parte que lhe caberá neste plano é a parte essencial. — brincou com seu psicológico. No fundo, ela agradecia por seu assistente ser homem e não uma mulher, caso contrário, ela não brincaria assim. Khalil sentiu-se enfeitiçado, a sua brincadeira estava dando certo. — Tem mais detalhes? — ele perguntou roucamente. Ela já podia sentir seu limite estourando, estava lutando para sair da calça. Em seu interior tudo explodia em emoção, luxúria e satisfação por tê-lo em suas mãos. — Claro. Posso lhe passar todos eles se quiser. Também pode optar por apenas seguir o que será feito. O que prefere? — ele viu seus cabelos deslizarem de volta para a parte da frente, então seus olhos miraram outro ponto que por milagre o escapou. Aisha o viu calado mesmo quando ela abriu sua camisa, ele apenas reagiu ao seu toque, sua respiração pesou. Seus olhos estavam no decote u
Os dias passaram com as mesmas rotinas para Samia, os fins de semana em casa com a irmã, cozinheira em tempo integral, o que por sorte ela gostava de fazer. Durante a semana ela pegava carona com Samuel até o trabalho, Khalil dera aquela tarefa a ele, Samia desconfiava que Aisha estava por trais do feito. Aquele dia ela havia acordado cedo para sair antes da irmã ver, ela não queria responder a mais um questionário matinal. Vasculhou o guarda-roupa atrais de um vestido longo e comportado como sempre, aquele era seu estilo, panos mais grossos, largos e um tanto sem graça para não chamar atenção para seu corpo, apesar do rosto bonito, ela queria que aquele que fosse amá-la no futuro gostasse do seu jeito, seu interior e não imagem. Para seu azar ela achou apenas três vestidos novos, parecia que não lavava roupas a anos, pois aquelas peças nem ela mesma lembrava que as tinha ali dentro. Samia puxou um vestido de pano leve, azul-claro, mangas longas finas, abertura meio arredondada pa
Samuel se voltou para ela, observando-a, o tecido em seu corpo era diferente, a abraçava tanto que ele podia sentir admiração e chateação por pensar que ela havia demorado expondo-se na porta de sua casa. — A quanto tempo está aí, me esperando? — quis saber sério. Samia olhou para o celular verificando as horas. — Há pelo menos uns vinte minutos. — respondeu calmamente. — Vinte minutos? — ele alertou-se. Samia estranhou sua mudança de foco. — Sim, qual o problema? — quis saber. Desconfiava significar perda de tempo para ele, ele praticamente vivia para o trabalho. — Por que não me ligou? — ele questionou saindo do acostamento chateado. — Não vejo problema em esperar. — disse ela. Ela gostava de sua independência, mas não queria chegar ao ponto em que Samuel estava. — Eu vejo, muitos problemas. — não lhe explicou o motivo de sua chateação, apenas cerrou os dentes a fazendo perceber haver retirado a barba rala, seus cabelos haviam sido aparados, estavam acima das orelhas
Samia caminhava suavemente com ajuda da sandália baixa. Seu corpo carregando o tecido fino do vestido que marcava suas curvas a cada passada, ninguém poderia negar sua beleza. Ele suspirou em silêncio e deu as costas novamente quando ela estava sumindo. Ele teria de tomar uma atitude logo, Samia não falava muito em casamento, mas naquele dia havia um desespero notório por sua posição pessoal. Samuel apertou o punho enquanto caminhava pelo corredor, decidindo que não deixaria ninguém se aproximar dela sem que ele tentasse antes. — ———🌹————— Samia encontrou Layla no corredor. A mulher se aproximou dela depois de ambas se cumprimentarem. — Esqueci de avisar que hoje não ficaria em casa pelo resto do dia, mais já que chegou, não se importaria de fazer companhia a Aisha, não? — Layla viu Samia concordar prontamente. — Não se preocupe, contarei como um dia de trabalho! — assegurou. Layla se despediu dela e praticamente desfilou pelo corredor com sua calça negra colada, uma blusa gra
— Você planejou isso, não tente me surpreender. — disse seguro. Aisha não pode deixar de sorrir. — Como posso esconder algo de Habib? — ela brincou. — O que pensa em fazer? — Khalil perguntou, com os olhos estreitos. — Tenha um ótimo dia Habib! — desejou demostrando que ele não descobriria nada por ela. Aisha não sentia mais medo de Khalil, ela tinha respeito por ele assim como o mesmo, por isso podia omitir coisas leves. O sheik suspirou desistindo, não tinha tempo para insistir. — Saberei se algo acontecer! — avisou ele. Aisha respondeu calmamente o vendo se elevar. — Eu sei que sim. Khalil a fitou desconfiado. Se abaixou e beijou sua testa, já que ela havia deixado de usar lenço em casa por saber de seu gosto. Os gestos eram as palavras que ele não diria, ‘se cuide’. Khalil não era romântico, mas tinha seus momentos carinhosos. Mais tarde ela praticamente limpou todos da cozinha. A princípio todos ficaram alarmados, então ela explicou querer a cozinha apenas por alg
— Ual! Preciso de um pouco disso aí! — brincou Aisha. — Para quê? Não já tem um sheik inteirinho à seu dispor? — Samia viu a outra corar. Ela não podia negar, ele era intimidador, controlador, mas muito bonito. — Todos aqui já perceberam que você é quem dá a última palavra agora. Não sei como conseguiu mais posso dizer que foi um grande feito. Ele está caidinho por você! — Aisha estava com as bochechas coradas, mais quis retirar a atenção dela brincando. — Quer saber como eu fiz? — ela viu curiosidade brilhar nos olhos da outra. — Fiz uma rachadura no muro, depois fiz um furo bem grande para que ele relembrasse quem fez o estrago. Então fui pondo abaixo cada tijolo. — ela quis dizer que sua relação não foi fácil, custou tempo e trabalho. — E depois? — Samia havia intendido o recado e tentaria usar no desconhecido caso se dessem bem o suficiente. — Eu deixei a sujeira e ele limpou para conseguir atravessar e chegar até mim. — sorriu carinhosa. Ela já tinha as qualidades not
— Eu aceitei um encontro e agora estou uma pilha de nervos. – suas palavras quase causam um acidente a eles mesmos. Ele freou no mesmo instante que ouviu as palavras. — Ei, eu ainda quero estar viva. — ela colocou a mão por cima do peito. — Um encontro? Com quem? — ele não conseguiu raciocinar direito e soltou rapidamente suas perguntas. — Ainda não conheço. Mais Layla diz ser um belo partido. — ela falou inocentemente, se recuperou do susto segundos depois. Ele encostou o carro no primeiro acostamento que encontrou. Ela não disse nada mais estava confusa. Ele não conseguiria dirigir se algo o perturbava. — O quê? — a confusão dela era evidente. — Quando será isso? — ele perguntou tentando pensar direito. — Amanhã a noite?! — respondeu ainda confusa. — A noite? — ele a irritou com tantas perguntas sobre um assunto que até então não era seu. — É! A noite! Qual o problema? — ela o encarou. — Posso pedir algo? — ele sentia que enlouqueceria a qualquer momento. Ela e