— Preciso... beber água! — Aisha teve mais sede que nunca. — Como quiser. — Khalil se afastou de vez, deixando-a sem amparo, ela quase caiu. Ele tinha aquele costume e reflexo. — Faça-o rápido, não tenho tempo! — parecia uma ordem. Aisha não conseguiu fazer diferente. Apertou o smartphone na mão direita e pegou o copo com a esquerda. Tentou chegar a jarra sem vacilar, um sucesso que a deu alívio. Soltou o aparelho e colocou água no copo como podia, em meio a escuridão e sua aparente fraqueza nos braços. Bebeu tudo de uma vez. Não sabia se era pela sede ou por saber que ele a observava no escuro. Parecia que a água escorrera por seu vestido e aquele fio fino de água gelada corria até suas coxas. Aisha contraiu a barriga sem querer ao tempo que soltou um suspiro automático. Ela quis cobrir sua boca após o barulho semelhante a outro passar por ali, pareceu-lhe um gemido, mas alguém o fez. Ela acabara de devolver o copo a mesa já bruscamente virada. Aisha teve de segurar em seus bra
Ela empurrou o próprio corpo para cima, sentindo sua outra mão alisar suas pernas e logo passar para trás de seu próprio pescoço retirando as mãos dela dali. Quando aconteceu ele juntou suas mãos no alto de sua cabeça e avisou, afastando seu rosto da pele dela:— Não se mova ainda! — retirou seus dedos de dentro dela. Já a havia feito chegar ao ápice apenas com aquilo.Ainda segurando suas mãos deu um jeito de juntar suas pernas e retirar sua calcinha. Se colocando no meio dela novamente. Aisha respirava com dificuldade, tinha a mente nublada. Ele poderia perguntar qualquer coisa que ela responderia somente à verdade, pois não conseguiria inventar nenhuma mentira.— Vou passo a passo com você pequena. Quero que aprenda tudo! — murmurou, segurando sua parte contra sua entrada.— O que quer dizer? — perguntou sem entender nada.— Que um dia irei me deleitar em cada parte sua, devagar. Até fazê-la pensar em mim o dia inteiro. — falou sem ter conhecimento de que aquilo já acontecia.— Eu j
Na manhã seguinte, acordou com sua mulher ainda em sono profundo, onde a maior parte de seu corpo estava em cima dele. Sua cabeça contra seu peito quase o abraçando, enquanto seus cabelos estavam espalhados por suas costas, além de alguns fios que cobriam seu rosto. Ele também a segurava como se tudo tivesse sido planejado por eles. Khalil fechou os olhos e os abriu novamente, era real. Confuso retirou sua mão de cima do corpo dela devagar. Como um gato que rouba o peixe da mesa e não quer alarmar o dono para que ele não fique ciente de nada. Fez o mesmo com a outra mão, deixando-a o abraçando sozinha. Agora ele não teria nada a ver com o caso. Mas ele não teve vontade alguma de tirar sua mulher dali. Sentiu o calor de seu corpo sobre o dele, a sua pele macia, seus seios pressionados ao seu peitoral, sua barriga lisa em cima de parte de seu abdômen. Além de sua perna por cima de uma das suas, sua área íntima colada ao seu quadril. Para piorar o lençol cobria apenas parte de sua nudez
Ele pensou em dizer-lhe que mandaria alguém para verificar sua saúde e confirmar que ela não havia engravidado, mas recordou-se da noite antes do casamento. O que ela havia passado por culpa de sua avó. Talvez não se sentisse bem em adentrar no assunto com alguém ainda. Suspirando ele a viu agradecer, também se pondo de pé. Khalil se aproximou tirando algo do bolso, entregou para ela tocando em sua mão no processo. Ela curvou a cabeça levemente em sua direção e falou com um misto de felicidade apertando a chave do quarto em sua mão. — Eu irei primeiro! — era o modo de pedir permissão para fazer algo, e avisar que deixaria aquela pessoa antes de apenas dar-lhes as costas. — Vá em frente. — diz ele ainda pensativo. Ela deu as costas saindo dali rapidamente. Era notória sua empolgação e ansiedade. Khalil caminhou devagar até as escadas, convencido que ela não poderia ter filhos agora. Pensando na pequena porcentagem que aquilo vinha a preencher, ele tirou o celular do bolso e fez o
— Escolha não. Uma esposa a altura, não precisará de outra, serei o bastante! — Khalil estava desacreditado. Ela era pior que uma raposa na casa de seu marido. — Perdão, deve ter entendido errado... — ela o interrompeu. "Que petulante." — pensou o sheik. — Não. Estou aberta a quaisquer decisões que tome. Separo-me do meu marido hoje mesmo se me aceitar. — disse.Khalil se levantou, mas foi impedido de sair do lugar por sua mão espalmada em seu peitoral por cima da roupa. Ele a encarou desta vez. Retirou sua mão dali, mas ela quis continuar, segurou sua mão. — Sabe quanto tempo leva para alguém como eu poder me casar com alguém como você? — viu o interesse transbordar dela. — Não senhor. — respondeu, sua voz abaixou e teve uma mudança de tom. "Pior ainda pode ficar." — reclamou ele. — Seis meses. — puxou sua mão das suas. Se afastou mantendo uma distância segura da mulher. — Podemos fazer muitas coisas em seis meses. — continuou.Khalil respirou fundo internamente. — Nossa con
Aisha não conseguia pensar em nada além do medo do que estava prestes a descobrir. Mas ouviu a porta do quarto ser aberta naquele instante, seu coração acelerou assim como o sangue fugiu do seu rosto. Ela se apressou até a pia apenas apertando os aparelhos nas mãos e jogando-os no lixo embaixo da pia. Tudo estava tão apressado que ela não se certificou de como havia ficado, ou onde havia caído.A pessoa do outro lado ouviu o movimento dentro do banheiro, se aproximou parando na porta em passos pesados, demonstrando que não era a mesma mulher que havia a ajudado.— Aisha?! — a voz dele foi ouvida, trazia preocupação.Aisha sentia um suor fantasma em sua testa descendo. Respirou fundo antes de abrir a porta, quanto mais houvesse demora, mais suspeito seria. Como nunca fora aberta a surpresas, ela começava a senti-se tonta.Khalil estava lindo como sempre, parado em frente a porta, a estudou, como bom observador que era notou algo errado com ela além de sua palidez.— Você está bem? — per
Ele olhou novamente para o teste apenas para confirmar consigo mesmo. — Aconteceu mesmo. — murmurou para si, olhando para o outro com o mesmo resultado.Khalil voltou seu olhar para o seu reflexo, a confusão se dissipou aos poucos em seus olhos. Ele retirou as mãos do mármore frio, ligou a torneira sensível e juntou as mãos embaixo pegando parte da água que corria e logo jogando no rosto. Bufou recebendo um olhar cansado de seu reflexo.Logo que a água parou de cair ele apertou a toalha ao quadril. Pegou os testes já abrindo a tampa do balde de lixo, jogo-os de volta.Saiu do banheiro com as gotas de água escorrendo do seu rosto e cabelos correndo pelo pescoço e peitoral, algumas gotas mais rápidas que outras. Parou enfrente a cama dele novamente, ela continuava dormindo. Ele observou em silêncio seu corpo do mesmo modo que ele havia colocado sobre colchão. Seu vestido roxo chamava atenção para sua pele clara, os cabelos soltou quase tão comportados quanto antes com parte embaixo do
— Eu não seria capaz de pedir tal coisa. Apenas um monstro faria isto! — assegurou vendo Aisha ainda com as mãos na barriga, assustada.Khalil se levantou assistindo-a recuar, ele deu a volta na cama se aproximando dela que caiu no sofá achando ter mais espaço.— Eu sabia dos riscos. Eu pensei neles, mas não haviam grandes chances disto acontecer. — se inclinou sobre ela que se encolheu.— Mais aconteceu. — ela murmurou mantendo contato visual.— É, e agora você está grávida e terei de pensar melhor da próxima vez que for brincar. — falou aproximando seu rosto dela, quase a beijando.Uma das mãos foi na direção do seu rosto, quando chegou perto apenas desviou para o lado pegando uma mecha dos seus cabelos com os dedos, apreciando a maciez de seus fios, soltando-os ele deixou seus dedos correrem ali.Quando Aisha percebeu que ele não era uma ameaça a ela e ao bebê, ela quis o beijo que ainda não havia recebido.— Amanhã estarei presente na sua consulta médica. — avisou se afastando."Q