Em algum momento de sua viajem indesejada, aqueles homens mal-intencionados, mudaram de carro, desta vez, apenas três estavam com ele, a diferença não era quase nada, porque suas armas continuavam apontadas para ele e o sobrinho. Ele não poderia simplesmente sair pela porta sem ser notado, como o carro estava em movimento, iria rolar no chão quando caísse, como faria com o sobrinho nos braços?Também não seria simplesmente pular, teria de fugir correndo, enquanto eles ainda teriam dois carros e armas para lhe perseguir se quisessem, porque após dá este trabalho pensariam que melhor seria matar os dois. Samir não via outra saída a não ser revisar em sua cabeça o que estudara sobre o tahtib profissional, quase ninguém sabia as técnicas dele. Samir não podia dizer ser profissional, ele apenas estudou nos livros e visto, enquanto treinou algumas das coisas que assistiu e ouviu nos vídeos ao quais ensinava alguns truques, era apenas um passatempo, mas teria de lhe servir em algum momento
Khalil parou onde o carro havia sido localizado, não havia ninguém suspeito. O sheik se irritou, tentou se manter no controle apenas interrogando aqueles que estavam ali. — O dono deste carro, onde ele está? — o homem baixou os olhos, respondendo prontamente. — Eu sou o dono dele. — Khalil respirou fundo. Era visível a inocência dele diante da situação. — Quem o alugou até poucas horas? — já haviam se passado quase uma hora. — Eu não o conheço senhor... — foi interrompido pelo comandante. — Emir. — avisou ao homem. — Ele não disse o que faria, emir! — o desconhecido de quase cinquenta anos já tremia. Aquele que estava com ele, deveria ser seu filho, mas se manteve longe, sabiamente. — Eu não tenho tempo para te castigar agora, então apenas me diga onde ele foi, qual direção e o que usou para sair daqui! — ordenou irritado.O outro disse o que sabia, ainda temeroso por sua vida. — Eles foram em direção a saída da cidade, mas não parecia que iriam viajar, eles quiseram alugar um
— Sabe, vocês são mesmo idiotas. Quem mandou vocês, não deu as informações necessárias para este sequestro ser um sucesso. — o homem estreitou os olhos na sua direção.Ele se preparou, o homem foi tão burro que o fez segurar o bastão improvisado, para então amarrar em sua mão. Eles confiavam que um revólver apontado para ele era o suficiente para o fazer ficar quieto. Deixou que ele se preocupasse em amarrar pelo menos uma volta, deu o nó... — E o que é isso aqui, se não é o sucesso? — riu um deles.Samir aproveitou a oportunidade única.Apertou o bastão e puxou a mão com corda e tudo, com força, deixando o homem surpreso, o outro lhe apontou a arma ao seu rosto, Samir chutou no meio das pernas daquele que estava a sua frente, que antes amarrou a corda, ele caiu no chão, reclamando por sua dor, Samir bateu parte do bastão na mão do outro, o fazendo deixar a arma cair. — Que droga está acontecendo aqui? — aquele de óculos parou quando viu o jovem se mover, saindo da cadeira com o be
Mal tiveram tempo de se posicionar para executarem Samir e seu sobrinho. Sem que percebesse já haviam sidos alvejados. Samir sentiu o fedor do sangue no momento seguinte, viu os corpos caindo depois do impácto que receberam, suas roupas manchadas de um vermelho muito forte pintaram o chão com aquele líquido que jamais será uma tinta aceitável em obra nenhuma. Os outros dois que sobraram ficaram assustados, procuravam de onde as balas saíram, eles tentaram se proteger atirando por todas as paredes, assim como a porta, esqueceram-se dos seus reféns, mas para sua desgraça descobriram que já era tarde. As paredes tinham algumas rachaduras por onde algo como uma munição da M82, uma arma potente, que pode abater a longa distância, pois pode ser atirado fogo a construções como aquela, blindados e helicópteros. Homens bem protegidos haviam adentrado o local, apontavam seus rifles para os dos homens assustados, eles foram obrigados a largar suas armas e se abaixarem como foi pedido. — انظر
Os próximos dias, Samir ficou mais atento ao sobrinho, Aisha notou a mudança, mas não pôde falar com ele, pois Khalil dizia que o mesmo precisava de tempo. Quando retornou as aulas, ele finalmente se distraiu de suas preocupações, do excesso de cuidado com Haidar e sua própria mente. Tudo estava indo bem...Ele prestara atenção nas aulas, nas atividades que fazia, tudo com muita atenção... — Al-Rashidi! — alguém gritou atrás dele.Samir estagnou no lugar, era a voz de uma garota, alguém que ele conhecia a quase um ano. — Não dissemos que iríamos pintar hoje? — uma jovem bonita, de cabelos castanhos ondulados, pouco abaixo dos ombros, parou ao seu lado. — Não, não dissemos! — assegurou ele. — Qual é. Al-Rashidi?! — ele a olhou sério. — Você disse que pintaria hoje, apenas faria companhia a você. — respondeu ele.Um sorriso divertido beirou os lábios dela, a mesma agia como se mais ninguém existisse ao redor. — Você também pinta, eu já vi, não negue. Al-Rash... — Samir a cortou
A escola inteira já tinha conhecimento do ocorrido, Samir se pôs em perigo pelo sobrinho, ele parecia ter lutado com os sequestradores para salvar o bebê, ninguém soube como. O pai de Danyal, o segundo comandante, havia dito-lhe sobre o ocorrido, que não hesitou em encher a escola de mentiras, deixando Samir desconfortável, pois sabia que Samir não queria ser o centro das atenções, bajulado ou julgado. Tudo para irritá-lo.Uns acreditavam na história de Samir havia feito aquilo apenas para ficar bem com o Sheik, para ter mais regalias, não ser expulso de sua casa e mandado de volta para sua terra natal. Alguns envenenavam até mesmo o ocorrido, insinuando que ele havia planejado tudo com alguém de sua terra, para passar por herói. — Calem a boca seus idiotas! — Raja esbravejou com o grupo que cochichava alto demais para ser segredo.Eles falavam sobre a última opção, de Samir ser o mandante do sequestro. Olharam feio para Raja, que havia parado de correr para procurá-lo na biblioteca.
— Admiro sua coragem, ainda mais quando fez o que não faria nas atuais circunstâncias! — respondeu.Ele não disse que não pensou, aquilo trouxe um sorriso ao rosto dela. Samir estava feliz em seu interior, deixou transparecer um sorriso contido, seus olhos brilharam, Raja teve seu interior aquecido pela imagem que tinha a sua frente.(...) Aisha estava exausta mentalmente do seu trabalho diário. Suspirou olhando a noite pela janela, a Lua estava distante, assim como sua mente. Mãos deslizaram por baixo do seu busto, levando a enrugar o pano do sedoso vestido, seu toque sempre foi firme, chegando a seu ventre, Aisha ficou surpresa, mas não pôde pular, o corpo grande atrás dela a prendeu, com os braços que deslizaram pela frente do seu corpo, trazendo-a para ele. — Khalil. — ela quase sussurrou.Sentiu sua respiração pousar atrás de sua orelha. Quase sentiu o peso do seu corpo, quando ele se curvou para falar. — O que faz aqui? — perguntou olhando para o mesmo ponto que ela. — Só e
O toque de Khalil subiu para seus seios, enquanto ele começava a respirar pesadamente acima de seus cabelos, Aisha tentou não fazer barulho porque dançava contra ele, tentava se manter no ritmo, desceu um pouco, alisando-se contra seu corpo, quando a outra mão grande, alisou sem medo seu ventre, disposta a encontrar seu ponto. — Faça uma grande jogada, Aisha! — só em ter seu nome em sua boca, já era maravilhoso.Ele aconselhava que ela o seduzisse sem medo, compreendendo que ela fugia do seu toque para está no controle.Ela retornou, se permitindo senti-lo, os dedos dele encontraram seu ponto, por cima da peça pequena. Como não estava com nenhum sutiã, sentiu a mão dele esquentar ali, enquanto a outra escorregava para dentro de sua calcinha. — Como posso fazer uma jogada se você está no controle? — sentiu os dedos dele beliscarem seu bico, mordeu o lábio inferior. — Me surpreenda. Não resista, mas faça o que pode com a limitação, apenas use o que lhe permito. — beijou seu ombro.Um