— Sabe, vocês são mesmo idiotas. Quem mandou vocês, não deu as informações necessárias para este sequestro ser um sucesso. — o homem estreitou os olhos na sua direção.Ele se preparou, o homem foi tão burro que o fez segurar o bastão improvisado, para então amarrar em sua mão. Eles confiavam que um revólver apontado para ele era o suficiente para o fazer ficar quieto. Deixou que ele se preocupasse em amarrar pelo menos uma volta, deu o nó... — E o que é isso aqui, se não é o sucesso? — riu um deles.Samir aproveitou a oportunidade única.Apertou o bastão e puxou a mão com corda e tudo, com força, deixando o homem surpreso, o outro lhe apontou a arma ao seu rosto, Samir chutou no meio das pernas daquele que estava a sua frente, que antes amarrou a corda, ele caiu no chão, reclamando por sua dor, Samir bateu parte do bastão na mão do outro, o fazendo deixar a arma cair. — Que droga está acontecendo aqui? — aquele de óculos parou quando viu o jovem se mover, saindo da cadeira com o be
Mal tiveram tempo de se posicionar para executarem Samir e seu sobrinho. Sem que percebesse já haviam sidos alvejados. Samir sentiu o fedor do sangue no momento seguinte, viu os corpos caindo depois do impácto que receberam, suas roupas manchadas de um vermelho muito forte pintaram o chão com aquele líquido que jamais será uma tinta aceitável em obra nenhuma. Os outros dois que sobraram ficaram assustados, procuravam de onde as balas saíram, eles tentaram se proteger atirando por todas as paredes, assim como a porta, esqueceram-se dos seus reféns, mas para sua desgraça descobriram que já era tarde. As paredes tinham algumas rachaduras por onde algo como uma munição da M82, uma arma potente, que pode abater a longa distância, pois pode ser atirado fogo a construções como aquela, blindados e helicópteros. Homens bem protegidos haviam adentrado o local, apontavam seus rifles para os dos homens assustados, eles foram obrigados a largar suas armas e se abaixarem como foi pedido. — انظر
Os próximos dias, Samir ficou mais atento ao sobrinho, Aisha notou a mudança, mas não pôde falar com ele, pois Khalil dizia que o mesmo precisava de tempo. Quando retornou as aulas, ele finalmente se distraiu de suas preocupações, do excesso de cuidado com Haidar e sua própria mente. Tudo estava indo bem...Ele prestara atenção nas aulas, nas atividades que fazia, tudo com muita atenção... — Al-Rashidi! — alguém gritou atrás dele.Samir estagnou no lugar, era a voz de uma garota, alguém que ele conhecia a quase um ano. — Não dissemos que iríamos pintar hoje? — uma jovem bonita, de cabelos castanhos ondulados, pouco abaixo dos ombros, parou ao seu lado. — Não, não dissemos! — assegurou ele. — Qual é. Al-Rashidi?! — ele a olhou sério. — Você disse que pintaria hoje, apenas faria companhia a você. — respondeu ele.Um sorriso divertido beirou os lábios dela, a mesma agia como se mais ninguém existisse ao redor. — Você também pinta, eu já vi, não negue. Al-Rash... — Samir a cortou
A escola inteira já tinha conhecimento do ocorrido, Samir se pôs em perigo pelo sobrinho, ele parecia ter lutado com os sequestradores para salvar o bebê, ninguém soube como. O pai de Danyal, o segundo comandante, havia dito-lhe sobre o ocorrido, que não hesitou em encher a escola de mentiras, deixando Samir desconfortável, pois sabia que Samir não queria ser o centro das atenções, bajulado ou julgado. Tudo para irritá-lo.Uns acreditavam na história de Samir havia feito aquilo apenas para ficar bem com o Sheik, para ter mais regalias, não ser expulso de sua casa e mandado de volta para sua terra natal. Alguns envenenavam até mesmo o ocorrido, insinuando que ele havia planejado tudo com alguém de sua terra, para passar por herói. — Calem a boca seus idiotas! — Raja esbravejou com o grupo que cochichava alto demais para ser segredo.Eles falavam sobre a última opção, de Samir ser o mandante do sequestro. Olharam feio para Raja, que havia parado de correr para procurá-lo na biblioteca.
— Admiro sua coragem, ainda mais quando fez o que não faria nas atuais circunstâncias! — respondeu.Ele não disse que não pensou, aquilo trouxe um sorriso ao rosto dela. Samir estava feliz em seu interior, deixou transparecer um sorriso contido, seus olhos brilharam, Raja teve seu interior aquecido pela imagem que tinha a sua frente.(...) Aisha estava exausta mentalmente do seu trabalho diário. Suspirou olhando a noite pela janela, a Lua estava distante, assim como sua mente. Mãos deslizaram por baixo do seu busto, levando a enrugar o pano do sedoso vestido, seu toque sempre foi firme, chegando a seu ventre, Aisha ficou surpresa, mas não pôde pular, o corpo grande atrás dela a prendeu, com os braços que deslizaram pela frente do seu corpo, trazendo-a para ele. — Khalil. — ela quase sussurrou.Sentiu sua respiração pousar atrás de sua orelha. Quase sentiu o peso do seu corpo, quando ele se curvou para falar. — O que faz aqui? — perguntou olhando para o mesmo ponto que ela. — Só e
O toque de Khalil subiu para seus seios, enquanto ele começava a respirar pesadamente acima de seus cabelos, Aisha tentou não fazer barulho porque dançava contra ele, tentava se manter no ritmo, desceu um pouco, alisando-se contra seu corpo, quando a outra mão grande, alisou sem medo seu ventre, disposta a encontrar seu ponto. — Faça uma grande jogada, Aisha! — só em ter seu nome em sua boca, já era maravilhoso.Ele aconselhava que ela o seduzisse sem medo, compreendendo que ela fugia do seu toque para está no controle.Ela retornou, se permitindo senti-lo, os dedos dele encontraram seu ponto, por cima da peça pequena. Como não estava com nenhum sutiã, sentiu a mão dele esquentar ali, enquanto a outra escorregava para dentro de sua calcinha. — Como posso fazer uma jogada se você está no controle? — sentiu os dedos dele beliscarem seu bico, mordeu o lábio inferior. — Me surpreenda. Não resista, mas faça o que pode com a limitação, apenas use o que lhe permito. — beijou seu ombro.Um
Os dias haviam passado, Haidar havia crescido o suficiente para se comunicar como queria, se comportar e fazer amigos. — Do que vamos brincar hoje? — Haidar se pôs a frente do tio de dezenove anos, barba feita e cabelos na altura das orelhas, caindo mexas negras pela testa. — Que tal estudar? — Samir sorriu-lhe olhando para o pequeno de cima. A diferença entre eles era gritante. — Não, tio, vou para escola estudar, em casa quero brincar. — respondeu o pequeno o encarando. — Nada mais justo. — Samir reconheceu. Samir se agachou perto dele. — Mas sou grande demais para brincar, não acha? — Samir tentou fazê-lo desistir da ideia. Já fazia um tempo que ele tentava ganhar do pequeno nas negociações que o mesmo criava. — Na falta de outra criança, um jovem serve! — disse Haidar.Samir negou divertido. — Então, peça um irmão para seus pais. — foi repreendido. — Samir, não é algo que deva incentivar uma criança a dizer aos pais. — Aisha reclamou, passando por eles.Samir a acompanho
Tudo estava saindo como planejado, a decoração não era exatamente necessária, apenas algumas flores brancas aqui e ali, uma rosa do deserto em tamanho normal, com seus três à quatro metros, no centro do grande salão reservado para aquela noite, tudo estava em um dourado, era ouro e prata em maior parte, em outras, era apenas beleza. A iluminação feita pelos lustres de cristais e cores diversas, escondidas pelo lado de dentro, para que os cristais refletissem o brilho colorido. Além das luzes fixas nas paredes.Layla estava radiante em seu vestido prata, seu corpo fino lhe dava um ar jovem, sua maquiagem ajudava a tirar os seis anos que ganhou. Cabelos presos elegantemente, um coque frouxo, com franjas soltas, franjas castanhas, ela ainda se atrevera a pintar seus fios, não que o branco não lhe caísse bem, ela só não queria adotar aquela cor agora.Khalil, por sua vez, estava com roupas da mesma tonalidade, uma camisa social, calça que é quase sempre meio colada a suas coxas e panturril