Quase o faria, se não pensasse uma vez mais, ela o teria feito. Não queria demostrar seus sentimento recém adquirido para o marido. Tinha medo deles, do que eles podiam causar. — Se é assim que escolhe... — o sheik não terminou sua frase. Ela arrancou o lençol da cama quando ele saiu de cima, enrolando em seu corpo de qualquer jeito, muito corada. Khalil caminhou até o banheiro sem se importar se estava sendo vigiado pelos olhos de sua mulher. Os músculos de suas costas e os demais o acompanhavam em sua locomoção, era impressionante para ela. Como ela poderia ter tal homem? Mas logo ela suspirou chateada. Ele não era completamente seu, ainda não tinha sentimentos por ela, e o pior era que começava a sentir receio de que ele não fosse a ama-la nunca e apenas se acostumasse com sua presença. Ela ficou ali parada por alguns minutos até se recordar que poderia voltar para seu quarto, não teria mau nenhum, não estaria infringindo nenhuma regra. Procurou pelo vestido da noite anterior
Aisha tinha que ter coragem para perguntar qualquer coisa. O silêncio só a fazia pensar no que não devia. A mente vazia é a oficina do diabo, disse alguém uma vez. Recordando-se daquilo, ela soltou de uma vez quando acabou sua refeição o melhor possível. — Tenho uma pergunta... — começou. — Faça! — Khalil estava se levantando da cadeira ao qual estava sentado. — O que posso fazer aqui o dia inteiro? — se levantou também. Khalil olhou-a com desconfiança, pensando se ela havia voltado a tramar algo. — Qualquer coisa. — respondeu vendo um sorriso aparecer em seu rosto. — Menos sair! — foi rápido. O sorriso desmanchou-se tão rápido quanto apareceu. — Por que não posso sair? — ela perguntou, estreitando os olhos verdes em sua direção. — Porque não precisa, tem tudo aqui. — um sorriso ameaçou aparecer no rosto bonito dele. Khalil estava certo que um dia a mulher voltaria a contestar suas decisões. Aconteceu mais rápido do que havia previsto, seria divertido. — Minha família nã
Aisha passou a noite em seu quarto virando-se de um lado para o outro, a ansiedade lhe dominava o interior. "O que ele estava pensando realmente? O que está fazendo agora?" — pensou mordendo as bochechas, olhando para o quarto escuro. Ainda se recordando da conversa que tiveram.Os móveis ali dentro estavam todos com uma aura obscura. Aisha se demorou passando seus olhos neles. Virou a cabeça de lado para enxergar melhor. Seus pensamentos se dissiparam, sua mente fluiu como a água de uma grande cachoeira. Havia esquecido estar em um lugar desconhecido. Naquela mesma noite estava em um cômodo ao qual não estava familiarizada ainda.O breu do quarto causo-lhe arrepios. O silêncio lhe perturbou. Olhando na direção das cortinas atrás da cama, não notou nenhuma luz fora do ambiente. A noite estava escura, assim como ela não gostava. Preferia noites em que a Lua banhava o céu com sua luz, onde as estrelas cintilavam.As cortinas escuras estavam sem movimento algum. Se não fosse pelo preparo
— Preciso... beber água! — Aisha teve mais sede que nunca. — Como quiser. — Khalil se afastou de vez, deixando-a sem amparo, ela quase caiu. Ele tinha aquele costume e reflexo. — Faça-o rápido, não tenho tempo! — parecia uma ordem. Aisha não conseguiu fazer diferente. Apertou o smartphone na mão direita e pegou o copo com a esquerda. Tentou chegar a jarra sem vacilar, um sucesso que a deu alívio. Soltou o aparelho e colocou água no copo como podia, em meio a escuridão e sua aparente fraqueza nos braços. Bebeu tudo de uma vez. Não sabia se era pela sede ou por saber que ele a observava no escuro. Parecia que a água escorrera por seu vestido e aquele fio fino de água gelada corria até suas coxas. Aisha contraiu a barriga sem querer ao tempo que soltou um suspiro automático. Ela quis cobrir sua boca após o barulho semelhante a outro passar por ali, pareceu-lhe um gemido, mas alguém o fez. Ela acabara de devolver o copo a mesa já bruscamente virada. Aisha teve de segurar em seus bra
Ela empurrou o próprio corpo para cima, sentindo sua outra mão alisar suas pernas e logo passar para trás de seu próprio pescoço retirando as mãos dela dali. Quando aconteceu ele juntou suas mãos no alto de sua cabeça e avisou, afastando seu rosto da pele dela:— Não se mova ainda! — retirou seus dedos de dentro dela. Já a havia feito chegar ao ápice apenas com aquilo.Ainda segurando suas mãos deu um jeito de juntar suas pernas e retirar sua calcinha. Se colocando no meio dela novamente. Aisha respirava com dificuldade, tinha a mente nublada. Ele poderia perguntar qualquer coisa que ela responderia somente à verdade, pois não conseguiria inventar nenhuma mentira.— Vou passo a passo com você pequena. Quero que aprenda tudo! — murmurou, segurando sua parte contra sua entrada.— O que quer dizer? — perguntou sem entender nada.— Que um dia irei me deleitar em cada parte sua, devagar. Até fazê-la pensar em mim o dia inteiro. — falou sem ter conhecimento de que aquilo já acontecia.— Eu j
Na manhã seguinte, acordou com sua mulher ainda em sono profundo, onde a maior parte de seu corpo estava em cima dele. Sua cabeça contra seu peito quase o abraçando, enquanto seus cabelos estavam espalhados por suas costas, além de alguns fios que cobriam seu rosto. Ele também a segurava como se tudo tivesse sido planejado por eles. Khalil fechou os olhos e os abriu novamente, era real. Confuso retirou sua mão de cima do corpo dela devagar. Como um gato que rouba o peixe da mesa e não quer alarmar o dono para que ele não fique ciente de nada. Fez o mesmo com a outra mão, deixando-a o abraçando sozinha. Agora ele não teria nada a ver com o caso. Mas ele não teve vontade alguma de tirar sua mulher dali. Sentiu o calor de seu corpo sobre o dele, a sua pele macia, seus seios pressionados ao seu peitoral, sua barriga lisa em cima de parte de seu abdômen. Além de sua perna por cima de uma das suas, sua área íntima colada ao seu quadril. Para piorar o lençol cobria apenas parte de sua nudez
Ele pensou em dizer-lhe que mandaria alguém para verificar sua saúde e confirmar que ela não havia engravidado, mas recordou-se da noite antes do casamento. O que ela havia passado por culpa de sua avó. Talvez não se sentisse bem em adentrar no assunto com alguém ainda. Suspirando ele a viu agradecer, também se pondo de pé. Khalil se aproximou tirando algo do bolso, entregou para ela tocando em sua mão no processo. Ela curvou a cabeça levemente em sua direção e falou com um misto de felicidade apertando a chave do quarto em sua mão. — Eu irei primeiro! — era o modo de pedir permissão para fazer algo, e avisar que deixaria aquela pessoa antes de apenas dar-lhes as costas. — Vá em frente. — diz ele ainda pensativo. Ela deu as costas saindo dali rapidamente. Era notória sua empolgação e ansiedade. Khalil caminhou devagar até as escadas, convencido que ela não poderia ter filhos agora. Pensando na pequena porcentagem que aquilo vinha a preencher, ele tirou o celular do bolso e fez o
— Escolha não. Uma esposa a altura, não precisará de outra, serei o bastante! — Khalil estava desacreditado. Ela era pior que uma raposa na casa de seu marido. — Perdão, deve ter entendido errado... — ela o interrompeu. "Que petulante." — pensou o sheik. — Não. Estou aberta a quaisquer decisões que tome. Separo-me do meu marido hoje mesmo se me aceitar. — disse.Khalil se levantou, mas foi impedido de sair do lugar por sua mão espalmada em seu peitoral por cima da roupa. Ele a encarou desta vez. Retirou sua mão dali, mas ela quis continuar, segurou sua mão. — Sabe quanto tempo leva para alguém como eu poder me casar com alguém como você? — viu o interesse transbordar dela. — Não senhor. — respondeu, sua voz abaixou e teve uma mudança de tom. "Pior ainda pode ficar." — reclamou ele. — Seis meses. — puxou sua mão das suas. Se afastou mantendo uma distância segura da mulher. — Podemos fazer muitas coisas em seis meses. — continuou.Khalil respirou fundo internamente. — Nossa con