✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩Não tive contato com o meu irmão por uma semana. Os empregados não eram autorizados a entrar em seu antigo quarto. Apenas Elias estava tendo total acesso a ele, o que me deixava ainda mais frustrada. Após oito dias de solidão, encontrei Elias pelo corredor do meu quarto e o indaguei, rangendo os dentes para ele.—Por que está escondendo ele?Elias franziu o cenho e estreitou os olhos para mim. Confuso, o rapaz suspirou e se controlou antes de me responder.—Estou obedecendo as ordens do meu chefe. Se ele não quer ver a senhorita, ele não verá. —Anunciou com rispidez e arrogância.—Não está se achando demais pra um simples chefe de segurança?Ele rolou os olhos para cima, incomodado com a minha abordagem, e bufou com cansaço.—Sou o braço direito do seu irmão, senhorita Konnor. Fiz um juramento e o cumprirei à todo custo. Se a senhorita me der licença, preciso ordenar que levem o café da manhã do senhor Konnor. Ele parece muito melhor hoje de manhã. Seu sorriso
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Após duas horas de viagem, finalmente cheguei ao prédio desejado. Era um edifício particular pouco frequentado. Meus seguranças cercaram a área e eu desci, expondo o meu rosto. Ao me aproximar das portas de entrada, ambas se abriram para mim, como se fosse uma mágica.Eu sabia que estavam me esperando. Ninguém manda um aviso sem querer atenção.Adentrei ao prédio, tendo Elias em minha frente durante o tempo todo. Os demais seguranças estavam atrás de mim, cercando todo o espaço por onde eu passava. Todos estavam armados, mas é claro que os membros da seita presumiram isso.Ao adentrarmos, nos deparamos com uma recepção. Elias tinha a planta de todo o edifício após contactar algumas pessoas importantes. Nada que o dinheiro não proporcione.Elias se aproximou ao balcão, mas permitiu que eu fosse visto pela mulher atrás da mesa de madeira. Ela moveu as madeixas brancas para trás das orelhas e sorriu gentilmente para mim.—Senhor Konnor! É uma honra recebê-lo em
✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩O senhor Willians parecia alguém legal. Naquela manhã, ele me convidou a sentar em sua companhia debaixo de uma árvore na praça. Haviam dois bancos de ferro, e nós nos sentamos separadamente. Os seguranças permaneciam me protegendo, mas se afastaram um pouco quando os pedi diretamente.—Eles são fiéis, não são? —Sorriu para mim, e passou os olhos nos seguranças brevemente.—É o trabalho deles. —Olhei para as mãos sobre as pernas e cutuquei os dedos. Por algum motivo, me sentia insegura.Eu sentia o olhar do senhor Willians pesando sobre mim, então ergui a cabeça novamente e olhei para o lado, avistando uma expressão preocupada em sua face.—O que houve? —Franzi o cenho.—As mangas de sua jaqueta subiram um pouco e eu vi algumas manchas pequenas, como se estivessem sumindo... Brigou com alguém, senhorita Konnor?Naquele momento, senti um mix de raiva dilacerando-me por dentro e me levantei abruptamente, cerrando os punhos em silêncio. Minha expressão mudou. Por a
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Levei-a novamente para a mansão, embora quisesse que ela experimentasse as coisas reais do mundo. Quando chegamos, subi com minha irmã até seu quarto, onde passei uma manhã inteira trancado com ela. Ordenei à Elias que ninguém subiria naquele andar, nem mesmo ele. E assim foi feito....Cruzei o quarto, segurando uma jarra de cristal com água e um copo na outra mão.—Tome um pouco de água, precisa se acalmar. —Despejei o líquido sobre o copo e estiquei o braço para ela, lhe oferecendo.Elizabeth aceitou.Dei dois passos até o criado mudo e deixei a jarra. Voltei para perto dela e me sentei ao seu lado, pegando o copo seco para pôr ao lado da jarra.—Se sente melhor? —Acariciei seu rosto e empurrei as madeixas escuras para trás de sua orelha.—Eu sinto muito por tudo isso. Por hoje. Por ter te dado trabalho-Avancei o rosto em direção aos lábios dela e lhe beijei intensamente, calando suas palavras. Só não queria que ela se culpasse por ser importante para mim
✩。•.─── ❁Liza❁ ───.•。✩Eu me envolvi profundamente em sua história. Entendi suas dificuldades, acolhi os seus medos e lhe abriguei quando todos me disseram o quanto você era ruim e difícil. Eu aprendi a amá-lo de uma maneira que ninguém nunca, jamais, sentiu por alguém, como eu senti pelo Wictor. Eu sei que pode parecer desesperado e imprudente, mas se você ama alguém e nunca perdeu a razão em nome disso, então você não o amou o suficiente.Ele é o meu sonho, o meu desejo. É alguém que eu cobicei a vida inteira, até o momento em que escrevo em nome desse amor. Eu sei que posso ter feito um monte de coisas fodidas em minha pequena e curta vida, mas eu jamais deixarei que esse homem escape pelos meus dedos. Eu sei que sou capaz de viver por conta própria, sem tê-lo ao meu lado. Porém, não gostaria. Minha vida está onde o meu coração estiver inteiro, e eu só me sinto inteira se estiver em seus braços.Eu amo você, Wic. Então, por favor... Desejo que seja meu para sempre, até que meus úl
De toda forma, você foi avisado.Esta estória não conta a rotina de alguém feliz. Infelizmente, relata os infortúnios de uma família que perde, misteriosamente, seus parentes como numa caçada.De maneira cautelosa, assim como todo autor, eu devo lhe informar que há outras obras, neste mesmo perfil, com acontecimentos e finais felizes. Porém, essa não é uma obra baseada na felicidade dos Konnor.Aqui, esta obra relata os devaneios de um amor descompassado, que de tanto amar, se voltou contra todos e tudo para proteger a única pessoa que amava. A pessoa que jamais deveria ser tocada. Passei vários dias, até meses, tentando descobrir o que aconteceu com Elizabeth Konnor, depois que descobriu sobre o real motivo da adoção de seu irmão. Todavia, me deparei com mais perguntas e acontecimentos que sempre deixaram vítimas.Talvez você consiga me dar respostas. Talvez você consiga descobrir o que aconteceu, de fato, aos irmãos Konnor.Isso me leva a pensar: E como alguém, igual a você, está l
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩Deixar o quarto de Elizabeth foi a decisão mais inteligente que eu havia tomado em 16 anos. Porém, ao cruzar o corredor, avistei papai vindo em minha direção.—Pai? —Estreitei os olhos, confuso com a sua presença. Eu podia jurar que ele seria o último a sair daquele cemitério.—Precisamos conversar, meu filho. —Sua voz fraquejou enquanto o mesmo secava o rosto cansado.Consenti.Papai e eu caminhamos em silêncio até o seu escritório e quando a porta bateu, eu pude jurar que ela precisaria de mais uma revisão com parafusos novos.—E então, pai. O que queria falar comigo?Ele deu a volta em torno da grande mesa oval e esticou a mão, indicando para que eu me sentasse.—Meu filho, eu não sei se você ouviu falar sobre uma polêmica que rodeia a nossa família há muito tempo.O seu suspense me assustava. O meu pai era uma pessoa de poucas palavras. Era a cópia fiel do meu avô. Seus rodeios vinham acompanhados de notícias catastróficas.Foi assim que eu soube do vovô.
✩。•.─── ❁Wictor❁ ───.•。✩—A gente quase fez isso antes. Por favor. —Ela me puxou fortemente e envolveu as pernas em minha cintura. Seu vestido de pano fino subiu na altura de peito, como resultado do ato de subir as pernas.Eu sentia ela dançando contra o meu membro. Era perturbador.—Para, Liza... A gente não pode. Eu não posso fazer isso com você. Por favor-Ela puxou-me pela nuca, fazendo com que eu cedesse, e eu caí sobre a mesma.Sentia tudo. Eu estava sentindo tudo. Em cima daquele corpo quente, soltei um gemido abrupto, em meio a respiração ofegante.Minhas bolas doíam, buscando aliviar o que havia dentro.Ela era quente.Ela era tentadora.Eu a beijei. Eu a beijei feito um esfomeado. Minhas mãos desesperadas foram tirando as alças finas daquele vestido, deixando-a despida. Ela não usava nada além de uma calcinha por baixo das vestes.Eu me sentia no paraíso, com o céu pintado de vermelho sangue. A medida em que meus lábios beijavam a chupavam o seu corpo todo, minhas mãos aper