Bella
Fodeu quando ele se apresentou todo galanteador,... Se Fosse eu até me arriscaria conhecê-la a expressão de Gleice que foi inédita ela ficou Branca, segurei sua mão gelada em forma de apoio o que eu acredito não ter funcionado.
Gleice- O que isso significa?
Elton - Vamos jantar verá que minhas filhas são prendadas.Eles foram caminhando na frente enquanto Gleice resmungava algo não compreensível, O jantar foi ótimo, a comida estava perfeita foram só elogios, e Gleice não se conformavam como Elton e Heitor se davam bem, o jantar chegou ao fim. Ajudei Gleice limpar a cozinha e quando estava quase terminando, papai chamou Gleice, e acabei só. Indo em direção ao quarto pude ouvir papai dizendo:
Elto- Darei 10 minutos para vocês se conhecer, estarei de longe observando.
Papai se afastou mas não muito longe das vistas dos pombinhos (..deixe Gleice me ouvir ou pensar nisso ..) eu não pude escutar a conversa deles, mas cada sorrisinho sacana dele o que o deixava ainda mais charmoso, Gleice ficava vermelha só não sei se de raiva ou vergonha provavelmente de raiva nunca vi Gleice tímida. Fui para o quarto Fechei os meus olhos e a imagem de Victor Hugo me agarrando na padaria veio em mente ,seus olhos que expressavam pura maldade e dominação, um frio na barriga se instalou, espantei esses pensamentos precisava dormir não vou deixar ele atrapalhar meu sono da beleza.
Eu corria como se minha vida dependesse disso, e dependia Victor Hugo me perseguia, eu estava correndo indo em direção a colina de repente o tempo ficou nublado e em meio as árvores estavam escurecendo, ouvir a voz de Victor Hugo e passos para todo lado, barulho de cavalos de repente não havia mais caminho só mata fechada adentrei e os galhos me machucavam, resquicios de sangue com vergoes ,os cavalos pareciam estar mais perto, de repente topei em um homem de Preto. -por favor não me mate .
-a senhorita está em terras proibidas. uma voz grossa que parecia vir do Além...*
Gleice- Bella acorda, tá tudo bem, foi só um sonho, se acalma.
- Foi muito real as vozes, o cavalo, a colina.Eu disse em meio as lágrimas, Gleice se deitou comigo na cama apreciou os meus cabelos como quando éramos crianças eu estava Exausta dormir rapidamente.
Na manhã seguinte eu me lembrei do sonho ou melhor pesadelo, era nítido meu desespero nele. O dia correu normal, trabalhei com as vendas, e Gleice ficou em casa pelo que eu soube seu noivo não a quér na rua, quer seus dotes culinários apenas para ele.Na praça todos cochichavam, havia um amontoado de pessoas cheguei mais perto para ouvir, acharam mais um corpo de um homem forasteiro, encontraram um braço na estrada à beira da Colina, os policiais se ajuntaram e encontraram os restos mortais não muito longe do braço, e Agora resta descobrir a verdadeira identidade do jovem falecido, tudo indica ser do povoado vizinho já que aqui ninguém desapareceu.Deixei o povo com sua curiosidade é fui trabalhar,. Já quase a hora de voltar para casa eu estava sentada em um banco da praça próximo à saída para Colina, descansando pois o dia foi muito quente me senti sendo observada, mas não havia suspeito em volta, lembrei-me do monstro da Colina. E se o monstro fosse um lobisomem, me analisava para fazer de mim sua próxima vítima, um arrepio passou por mim e logo espantei este pensamento.Voltei para casa com mais dinheiro, estava feliz por mais um dia vencido, mas minha alegria morreu assim que pisei os pés em casa, Victor Hugo estava na sala com o sr Joaquim e meu pai.Elton- Ela chegou minha filha venha se juntar a nós temos novidades.
O sorriso que Vitor no lançou me calsou sentimentos estranhos, estou cansada de sentir medo, preciso ser forte para enfrentar meu destino incerto.
Vitor H - Que sorte eu tenho, uma noiva prendada e trabalhadeira a cada dia que passa me apaixono mais.
Sr Joaquim- Meu neto tem um carinho especial por Bella, e hoje é um homem feito, venho aqui representando sua família para marcarmos uma data do casamento o mais breve possível, você sabe é difícil segurar jovens nessa idade se é que me entende.Eu corei lembrando do dia da padaria em que Vitor se achou no direito de me tocar, e nada mais aconteceu graças ao Senhor Joaquim, mas como um senhor de mente pequena, tirou suas próprias conclusões, a cada dia que se passa eu sinto mais falta de mamãe. 'ah dona Ana' voltei a realidade quando ouvi falar casamento marcado.
Elton- Então ok, iremos fazer o casamento duplo falarei com padre amanhã bem cedo.
BellaPapai enlouqueceu de vez, acha que ele quer se livrar de nós, ou deve essas pessoas e está nos usando como moeda de troca.- Gleice e agora o que faremos? Quando seu noivo volta?Gleice- Daqui uma semana, e Bela eu também estou com medo mas não posso permitir que outras pessoas traçam meu caminho, morrerei lutando se necessário.Naquela noite eu mal consegui dormir pensando o que será de mim, e a cada dia eu pego mais ranço de Victor Hugo, até o seu nome me causa revolta, e já sei que papai não vai me ouvir é preciso aprender a me cuidar sozinha. Na manhã seguinte escutei o sr Elton saindo antes mesmo do café, eu um enjoo se formou não acredito que estou passando por isso. É comum casamentos arranjados em nosso meio, sempre teve seus problemas mas nada sério, hoje em dia ouvimos falar de maridos que matam as esposas para se casar com as mais jovens. As histórias que eu conheço n
BellaEu corria desesperada meus cabelos estavam um ninho, os galhos me arranhavam deixando filetes de sangue, quanto mais eu corria mais perto os barulhos ficavam, adrenalina estava a mil, o suor escorria por todo meu corpo, à exaustão estava me tomando, ouvi um cavalo relinchar, olhei para trás e tropecei em um galho grosso de árvore, meu joelho sangrava, por um segundo a dor me fez esquecer o motivo da correria, mas o motivo me alcançou, um Homem alto e forte de Capa Preta e máscara me olhava e apontava uma arma.- Por favor não me mate!- Você está em terras proibidas, senhorita.Uma voz grossa com autoridade me falava, parecia já ter ouvido antes , mas não ligava a pessoa. Ele me olhava intensamente como se lesse a minha mente, meu íntimo.- Sinto muito.Seu olhar foi através da máscara, parecia que sentia mesmo, mas ainda assim não foi suficiente para impedir
BellaEu cochilei e acordei com barulho da janela e uma pessoa passando por ela, eu gritei muito alto até que Gleice tirou o capuz a revelando, mas já era tarde, eu já havia gritado. Pude ouvir os passos de papai, e sem tempo Gleice desatou o nó da capa a deixando no chão, ela se deitou e cobriu, no minuto seguinte papai entrou todo desesperado com sua espingarda, o me que fez outro son sair da minha boca automática no susto.Elton- O que está acontecendo aqui?- Desculpa foi apenas um pesadelo.Elton- Não é possível que Gleice ainda dorme.A olhou espantado, desacreditado, graça aos céus Gleice como uma boa atriz se remexeu na cama.Gleice- Ah pai, essa menina me acorda desde que nasceu, meu corpo já está acostumado com Bella me perturbandoElton- E essa capa no chão, por que a janela está aberta.?Gleice- ah sei lá, Bela estendeu isso aí na janela no sol da tarde, e o
BellaAcordei ansiosa, hoje seria meu último dia em casa eu comecei a passar mal diarreia, vômito, chorei muito, às vezes ria de mim mesmo imaginando cenários impossíveis, eu acho que estava surtando.Durante o café da manhã papai percebeu meu nervosismo.Elton- Tudo bem Bella? você está nervosa?! depois de amanhã você estará tomando café com seu marido, sonhando em construir sua família, Nossa eu me lembro quando você nasceu... foi a nossa alegria, sua mãe estaria orgulhosa de você agora.Gleici descia as escadas ouvindo conversa com sorriso debochado estampado no rosto.Gleice- Se minha mãe estivesse viva ela não permitiria que o Senhor nos obrigasse a tamanha tolice.Elton- Eu não vou discutir hoje, quero curtir minhas meninas, saiba que eu não queria perder vocês para uns marmanjos, mas se eu morrer amanhã, saberei que vocês terão alguém que possa cuidarde vocês quando eu não estiver
Bella...homens corendo ao meu encontro e nem sinal de Gleice.Olhei no arbusto e não havia nada, minha sacola de roupa havia sumido, corri desesperada em mata fechada meus braços arranhavam com os galhos eu não via nada, nenhuma trilha ou algo que me indicasse o caminho a uma videira, nem sei que árvore é essa.Quando parei para tomar fôlego e olhar ao redor de vi perdida meus braços com filetes de sangue, ouvi homens gritando meu nome de longe, o mato estava alto de repente lembrei-me e poderia ter cobras fui mais adiante caminhando e olhando ao redor para ver se via algum sinal de Gleice meu cabelo estava desgrenhado, meu vestido sujo, algo chamou minha atenção um barulho de cavalo no mesmo instante lembrei-me do meu sonho e um pavor me tomou.Tudo bem, no meu sonho eu corria desesperada e um homem me achava e ameaçava e eu sempre acordava, é preciso manter a calma e pensar, b
BellaMeu subconsciente me avisava que estava em movimento, escutava o barulho de cavalo, mas meus olhos não obedeciam, fui carregada como um saco de batata e colocada em um lugar fedido e de superfície dura, escutei barulhos estranhos, o medo já era menor estava era com raiva da ousadia desse infeliz.Aos poucos fui despertando e tendo controle de mim mesmo, quando enfim enxerguei nítido, tive o deslumbre de ver um rato na cela, eu gritei muito,.. muito alto, acho até que o rato se assustou comigo, realmente isso não é um sonho, olhei em volta estava em uma cela escura sendo iluminada apenas por uma tocha de fogo fora dela, a raiva passou dando lugar ao desespero, havião correntes penduradas que se moviam me causando arrepios.E agora o que será de mim?O monstro me capturou! uma crise de choro me tomou me encoli chorei baixinho, se eu tivesse me casado talvez seria menos pior, e agora morrer
BellaAcordei com a porta rangendo, a dor de estômago permanecia ali, já tinha aceitado a morte por inanição, não conseguia me levantar para olhar, e nem queria.***- Boa garota, saiba que eu investiguei, você disse a verdade, como foi honesta comigo lhe darei um fim merecido.Ele pôs outra jarra de água e um pão enrolado no guardanapo no mesmo instante eu ataque a água com gosto estranho e mordi o pão.- Você irá me matar envenenada ótimo terei descanso.Ele nada disse apenas me observava.- Antes de morrer posso ver seu rosto? apenas vejo seus olhos frios como gelo.* na carroça que se debatia**- Não pode, tenha por satisfeita o fim e terá.Terminei minha última refeição, prendi o meu cabelo, e me deitei, esperei por ela a
Bella -A senhora falou com seu patrão?..Graça- Falei, disse que você era uma sobrinha que perdeu a mãe e tinha um pai severo e veio me pedir abrigo, e não pude negar, que eu precisava de alguém para te ajudar com serviços de casa, afinal já sou uma velha.- Não fale isso dona Graça, a senhora está enxuta.Rimos, depois de muito tempo sem saber o que é sorrir, durante um tempo meu único sentimento era medo, pavor, desespero e fome. O que me fez lembrar de Gleice, será que ela teve mais sorte do que eu ? será que o conde de Pensilvânia a encontrou? ele parecia obcecado por ela. Uma lágrima rolou pelo meu rosto a Saudade bateu a preocupação, abracei dona Graça que me acolheu.Graça- Não chore querida, vai ficar tudo bem.- Sinto saudade de tempos que não podem voltar, a senhora lembra minha mãe, ela sempre via o lado bom das coisas, eu tinha herdado isso dela mas depois do en