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Capítulo 2 O que vai fazer comigo?

Káiros:

Olho para a garota desacordada no chão, suas mãos estavam sujas de sangue, percorro o seu corpo olhando até a sua cabeça percebendo de onde vinha o sangue, pego o meu celular e faço uma ligação, olhei mais uma vez para ela e saio, havia acabado de chegar no país, quando fui enformado do traidor, Luciano Santos, nem tive tempo de trocar de roupas, mesmo seguindo a cultura do meu país, não uso essa vestimenta aqui, acabei me acostumando com os ternos sobre medidas e não via a hora de me livrar dessa túnica, caminhei passando pelo Douglas e falo.

— Mantenha ela no quarto! Ele falou autoritário, saindo sem olhar para trás.

Beatriz:

Acordo dolorida olhando o quarto que estava e me sinto decepcionada, queria que tudo não tivesse passado de um grande pesadelo, mas a realidade era outra, realmente estou nas mãos desses bandidos, me levanto dolorida sentindo ainda dor na cabeça, passo a mão e sinto um curativo envolta dá minha cabeça, meu coração gela, olho para minhas roupas e percebo que foram trocadas, por roupas novas, um vestido longo azul com detalhes de pedra na frende, percebo que o vestido não era feio, mas era totalmente diferente das roupas que costumava vestir, me levanto para olhar o quarto ou se isso poderia ser chamado de quarto mesmo, ele era equivalente a minha casa toda, sua decoração moderna e requintada, porque eles me mantinham em um quarto tão luxuoso, não era uma refém.

Começo a caminhar olhando tudo, vou até o closet e ao abri percebo ter muitas roupas masculinas e um frio percorre meu corpo, esse quarto é de alguém, e pior de um homem, será que era daquele monstro que eles chamaram de chefe, lembro de suas palavras frias falando que acabara com toda a minha família e me sinto angustiada, meus olhos começam a lacrimejar, penso na Ana e na mamãe, não aguento e começo a chorar descontrolada soluçando e sentindo uma dor no peito, a minha única esperança era que mamãe e a Ana estivessem seguras.

Me agacho abraçando meu próprio corpo trêmula com os olhos vermelhos de tanto chorar, agora só pensava no meu pai e como ele teve coragem de se envolver com esses tipos de pessoas, nunca imaginei que esse dinheiro que ele estava ganhando era sujo e imundo de pessoas malvadas, sem coração.

Fico um bom tempo assim nessa posição como fosse para me proteger, então a porta é aberta e olhei amedrontada esperando o pior, mas foi uma senhora de meia-idade que entrou trazendo alguma coisa para comer pelo cheiro que inundava o quarto, realmente estava com fome, mas não queria comer nada que fosse dessas pessoas, precisava fugir e poderia aproveitar e render essa senhora, me levanto com essa ideia na cabeça de usá-la, então olho para a porta e observo os mesmos seguranças guardando a porta, me sinto pior, a senhora se aproxima me olhando.

— Com licença, a senhora está se sentindo melhor? O senhor Káiros mandou eu cuidar bem da senhora, por isso a troquei e limpei o seu ferimento, o medicamento que usei logo ficara melhor, agora precisa se alimentar.

Ela falou colocando a comida na mesa me olhando preocupada, percebendo meus olhos vermelhos.

Não respondo e caminho até a cama pensativa, então esse era o nome daquele demônio, Káiros, fiquei repetindo em minha mente.

— Senhora, venha comer se não irá esfriar.

— Pode levar de volta, não planejo comer nada que venha daquele demônio, falei gritando e ela me olhou assustada, ela não me olhava nos olhos, se mantendo distante, suas vestimentas tinha semelhança com as deles e vejo que provavelmente era do mesmo país, minha raiva só aumentava — saia daqui! Gritei para ela que correu saindo me deixando sozinha de novo.

Olho para o prato na mesa, o cheirinho de comida fresca mexia comigo, a fome era muita, não sabia a quanto tempo estava ali, acho que havia provavelmente passado muito tempo, então penso na mamãe e na Aninha, elas deveriam estar super preocupadas comigo, me jogo na cama tentando abafar a dor que sentia no peito, começo a pedir a Deus que as proteja, mesmo que tenha que trocar a minha vida pela segurança delas, eu faria de tudo para vê-las seguras.

Káiros:

Estou no escritório resolvendo alguns assuntos e o Felipe me informou que o desgraçado sumiu do mapa, minha raiva só aumentava e queria descontar em alguém, mesmo que o plano deles tenha falhado, eu jurei que puniria todos, tenho que mostrar o que acontece com eles quando me traem, não sou de ter misericórdia, a quela vadia da filha dele irá ser a primeira a pagar pelos pecados do seu pai, também já localizei a sua mãe e a sua irmãzinha, estou mantendo elas presas em um de meus galpões, estou pensando o que vou fazer com elas, como elas não terão nenhuma utilidade, pretendo mantê-las lá até encontrar o desgraçado.

— Droga! Felipe, quero que encontre, nem que tenha que vasculhar cada canto da face da terra, eu quero aquele maldito! Falei frio, ele sabe que nunca tenho misericórdia com os meus inimigos, por isso cheguei onde estou hoje.

— Káiros, o que cogita fazer com a filha do traidor, pelas fotos, vi ser muito bonita, seria um desperdício matá-la, não acha? Ele falou interessado na garota.

O Káiros olhou para seu amigo de anos, eles se conheceram em sua terra natal, o Káiros já estava no comando da Máfia, que foi passada pelo seu avô, o pai do seu pai, ele nunca envolveu sua família, e nem eles sabem que existe, eles já são muito rico, em seu país eles são considerados umas das famílias mais ricas do país, e sua família não via a hora dele se casar, claro que o seu pai havia escolhido sua noiva, uma bela jovem criada sobre os costumes rígidos, por isso ele tinha ido visitá-los, ele não tinha muita opção a não ser se casar, mas gostava de poder e queria seguir o legado do seu avô que passou anos liderando a máfia Meirelles sem nunca ninguém de seus familiares descobrirem, principalmente as suas esposas já que ele possuía quatro esposas.

Ele lembrava como se fosse hoje, o seu avô mesmo morrendo lhe contou sobre todos os esquemas e os seus aliados, também fez ele jurar que continuaria mantendo o legado, o seu avô nunca contou para o seu filho o pai do Káiros, porque sabia que o senhor Said, não, era alguém que pudesse liderá-la, mas o seu neto, sim, ele via o Káiros como seu clone, o mesmo jeito determinado e frio, sabia que para isso precisava de alguém forte e com garra, por isso quando ele nasceu foi o seu avô que escolheu esse nome Káiros, um nome diferente e estrangeiro, mas que era de alguém que ele tinha como irmão e foi morto pelo seu pior inimigo o Derek Bartolomeu da máfia brasileira.

Foi por isso que ele veio para o Brasil há 5 anos, para se vingar do inimigo do seu avô, por isso ódio pelo senhor Luciano Santos, só aumentava, ele foi aceito a alguns meses pelos seus homens de confiança, mas o dinheiro subiu sua cabeça e começou a passar algumas informações das operações, se não fosse pelo Felipe, teríamos perdido boa parte das mercadorias.

Ele que me aguarde, estamos na cola dos homens do Derek, eles podem até possuir mais território, mas eu que possuo mais riquezas e logo irei derrubá-lo do seu império.

— Káiros… o que planeja fazer com a garota? Ele falou percebendo o quanto o seu amigo estava pensativo.

— Ela irá pagar pelo seu pai! Falei frio, lembrando quando eles me mandaram as fotos da filha do traidor, me sentir na obrigação de fazê-la sofrer pelos pecados do seu pai — pode deixar Felipe, vou me divertir um pouco com ela, quero vê-la implorar, quando estiver satisfeito, farei dela uma prostituta em nossos casinos.

O Felipe ficou satisfeito, ele não via a hora de botar as mãos naquela belezura, sabia que o Káiros não costumava forçar nenhuma mulher a servi-lo na cama, então imaginava que ele só queria vê-la sofrer de medo e implorar por misericórdia, mas o Felipe era diferente, poderia fazer isso com muito gosto, treiná-la para servir os homens seria a melhor parte.

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