Káiros:
Após ter uma reunião super cansativa, meus pais me ligaram para saber como chequei e me enformar que logo terei que comparecer para conhecer minha noiva, não era o que queria me casa agora, mas terei que aceitar já que não devo desobedecer ao meu pai, nossa religião presar muito o respeito e obediência dos filhos, com isso tudo me perturbando, subo para tomar um banho, passo pelos meus seguranças e entro em meus aposentos olhando tudo e paro na cama, a garota dormia profundamente, também constato que a comida que mandei servi não foi tocada, pois bem se ela que morre de fome, então que morra! Pego algumas vestimentas e vou tomar banho, após o banho e já vestido com uma túnica, me aproximo da cama a olhando frio.
— Acorde! E saia da minha cama, falei frio olhando para ela.
Beatriz:
Escuto uma voz grossa e assustadora em um tom frio, vou despertando e olhando para o homem, que estava parado na minha frente, seus olhos frios e sua expressão de nojo, ele não estava mais usando aquele lenço na cabeça, agora podia ver completamente seus traços fortes de um homem poderoso e intimidador, seus lábios não muito groso, nariz fino e elegante e a barba que dava um charme deixando ele atraente e viril, que homem pensava, então meu subconsciente volta a raciocinar, ele era um bandido, o bárbaro que a prendeu aqui e ameaçou a acabar com a sua família, meu coração acelera batendo tão forte que achava que iria sair pela boca.
— Não ouviu? Você é surda! Saia da minha cama! Ordenei
Me levando rápido me afastando com medo, ele olha para cama e se deita me deixando sem entender, ele pretender dormir aqui, acho que ele não tem medo te ser morto, penso olhando para ele.
— Acha que não sei o que pensa? Espero que mantenha distância de mim, sabe que só está aqui ainda, porque estou pensando como me vingarei do seu pai, outra coisa, qualquer passo falso seu, sua mãe e sua irmãzinha que irão pagar, você entendeu?
Quando ele toca nelas, meu coração doer, ele está com elas, sinto meus olhos arderem, como podem ser tão malvados assim, olho encarando com raiva para ele que se deita enquanto contínuo em pé olhando-o, aquele imenso quarto agora parecia tão pequeno.
— O que fez com elas? Falo com a voz falha.
— Ainda nada, mas pretendo, falei frio e sincero, realmente queria me vingar, mesmo tendo que matá-las.
Olho para ele sem acreditar em suas palavras, queria voar no seu pescoço e matá-lo agora mesmo.
Como pode se vingar de pessoas inocentes, minha irmã e só uma criança, sinto meus olhos encherem de lagrima me virando para ele não perceber a minha fraqueza nesse momento.
— Não sei o que o meu pai fez para vocês, mas imploro, por favor deixe elas, prometo fazer tudo que quiser, a minha voz soava fraca e trêmula, parecia que ele conseguiu o que queria, humilhar-me, senti seus olhos percorrer o meu corpo e isso estava me deixando completamente envergonhada.
— Você não está em situação de negociar, senhorita Beatriz, agora vá dormir antes que mude de ideia… Ele falou frio se virando, não queria ouvir novamente a voz dela.
Ela se virou e olhou ele de costa, se sentiu arrasada, olhou pelo quarto procurando um lugar para se deitar, mas o único lugar ali era o sofá e foi até ele, deitou-se ali mesmo do jeito que estava, não poderia exigir nenhum conforto, ela ali era só uma refém esperando o seu julgamento.
Após passar um bom tempo o Káiros não havia conseguido dormir, para ele não era fácil saber que havia uma mulher em seus aposentos, o quarto estava muito silencioso e resolveu se levantar olhando para o pequeno sofá que ficava no meio do quarto, ele se aproximou olhando para ela que adormeceu toda encolhida com os braços em volta do corpo como estivesse se protegendo, ele olhou para seus cabelos espalhados, seu rosto sereno, mas percebendo os traços em seu rosto de que ela havia chorado, ele tinha que se manter distante dela, ele vasculhava em sua mente o porquê ele havia mandado os homens trazerem ela após uma foto ter sido enviado para ele, ele poderia ter mandado matá-la ali mesmo, agora pensava o porquê resolveu trazê-la para sua casa, essa hora ele estava se xingando, precisava com urgência dá um fim nela e na sua família, todos estavam esperando por isso, ele precisava acabar com essa família e mostrar o que acontece com quem trai os Meirelles.
Beatriz:
Acordo dolorida me estirando no sofá, me levanto e olho para cama a procura daquele ogro frio, mas ele não estava lá e a cama estava feita, como se ninguém nunca tivesse deitado ali.
Vou ao banheiro e vejo as coisas dele, pego uma escova nova, tomo um banho, depois do banho olho o quarto todo a procura de alguma roupa, estava desconfortável usando só o sobretudo, mas não encontro nada feminino, não podia ficar sem roupas, quanto abrir o closet ele entra me olhando, nessa hora queria sumir, sinto seu olhar frio sobre meu corpo, sua reação não era nada boa.
— O que pensa que está fazendo? Falou Frio a olhando só de roupão, ela estava sem nada debaixo daquele sobretudo e isso o deixou perturbado com a ousadia dela, ela era uma puta e deveria saber seduzir os homens, ele pensou olhando para seus cabelos molhados e seus olhos azuis amedrontados se fazendo de donzela.
— Não sabia que não podia tomar banho, estou só procurando uma roupa, falei gaguejando de medo.
— Deve esperar, você não é uma convidada, mas sim uma prisioneira, falou olhando sério para ela.
Ele liga para alguém que logo subiu segurando alguns uniformes e entregou para mim, a roupa era de empregada, ele me olha satisfeito com a minha expressão e sorri.
— Vista-se e desça, a Camila irá falar quais serão os seus afazeres a parti de hoje, outra coisa! A mansão é muito protegida, não pense que poderá fugir!
Olho para as mãos da mulher que me olha, peguei o uniforme e vou para o banheiro me trocar, não queria ficar nem mais um minuto na frente daquele homem, mas me sentia feliz, ele poderia fazer coisas piores comigo, mesmo sabendo que nunca trabalhei, minha mãe sempre me mimou, e por isso sabia que não seria fácil, mas era melhor do que ele tentar alguma coisa comigo.
Beatriz:Visto o uniforme preto e branco, coloco o avental e por último amarro o cabelo em um coque, não quero chamar a atenção, quando estou pronta escuto alguém batendo na porta e falo.— Estou indo.Saio olhando uma mulher que me entregou o uniforme com as mãos na cintura me encarando com raiva.— Você acha que terá o dia todo para se arrumar, vamos, quero mostrar o que fará a parti de hoje, todos os dias terá que estar as 6:00 da manhã e não aceito que se atrase, está entendendo? Ela falou a olhando dos pés à cabeça.Ela me olhava de um jeito que isso me deixava em alerta, essa mulher não gosta de mim, confirmo ela com a cabeça.— Então vamos, minha filha, não tenho o dia todo. Ela falou saindo do quarto.Saio atrás dela, olhando a entrada do quarto e os seguranças não estavam mais ali, vou olhando tudo e descobrindo o quanto esse homem deveria ser rico, a sua mansão era linda, com uma arquitetura moderna, a decoração de cada ambiente luxuosa, quando chego a cozinha, paro olhando
Káiros:Percebi que ela acordou e saiu com muito cuidado para não me acordar, resolvi observar o que ela pretendia fazer, fingi que continuava adormi, enquanto ela entrava no banheiro, percebo que ela estava demorando e resolvo ir até lá, caminho sem fazer barulho e adentro no banheiro, ele era muito grande, possuía uma banheira bem generosa, com luxuosos acabamentos em ouro e prata, gostamos muito de mostrar para todos o quanto somos ricos, olho procurando-a, então me deparo com ela em sua roupa íntima que revelava mais do que deveria do seu corpo, observo suas longas pernas majestosas e sexy, sua pele clara sendo revelado com esse pouco tecido de cetim que a cobria, fazendo ele se sentir com raiva, algo que não sabia ao certo porque estava sentindo, olho o seu corpo delicado com suas curvas generosas e sexy a ponto de me deixar excitado, a raiva me consome e falo frio para ela, a deixando assustada.— O que faz aí parada?Ela gritou pelo susto e ele a observou atentamente, ela parec
Beatriz:Após chorar muito, voltei para fazer o meu trabalho, então a senhora Camila, veio e me mandou parar o que estava fazendo e subi, fico sem intender e faço o que ela mandou, deixando a cozinheira brava por saber que terá mais trabalho.Subo para o quarto olhando alguns vestidos em cima da cama, me aproximo para admirá-los, era um mais bonito que o outro, as cores também eram vibrantes e dava para ver que não se tratava de qualquer roupa, mas sim de uma marca muito cara e limitada.— Vai ficar aí parada, vamos, tem que estar pronta antes das 19:00, o senhor não aceita atrasos, vamos, garota! Entre no banheiro e vá tomar um banho, ela falava batendo palmas apressando-a.Tomo um susto com ela falando, fico surpresa com o que havia acabado de ouvir enquanto seguia ao banheiro a deixando brava, por que ele queria a minha companhia e para quê? Foi aí que senti um calafrio percorrendo todo o meu corpo, será que ele pretende me vender, ou pior deixar seus homens se aproveitar de mim, v
Káiros:Após nos acomodar e ter cumprimentado todos os clientes, o Felipe se sentou ao meu lado, trocamos algumas informações das cargas clandestinas que estão para chegar, e falamos mais sobre os próximos negócios, mas uma coisa não parava de incomodar, me deixando distraído, a Beatriz, seu olhar percorria o ambiente surpresa com as pessoas passando e servindo, as dançarinas quase seminuas e isso me fazia até imaginar ela com aquelas roupas dançando para mim, me fazendo ficar com o pa* duro, tirando meu raciocínio.— Sheik! O senhor Gustavo chamou ele vendo distraído olhando as belas dançarinas.O senhor Gustavo era um dos clientes ricos com seus 50 anos e com muitas propriedades, além de ser o CEO da corporação Gutierres.Felipe viu o amigo distraído e toca no seu ombro chamando para ele responder o senhor Gustavo.— Káiros.— Desculpa, pode falar senhor Gustavo? O Káiros falou tentando disfarçar a sua ereção, algo que nunca havia acontecido.— Bom... sei que viemos aqui para falar
Capítulo 8Káiros:Tento dormir, mas a imagem da Beatriz com aquele vestido vermelho não sai dos meus pensamentos, seu rosto delicado com tanta perfeição, como poderia resistir a tanta beleza, ela despertava em mim coisas que não tinha controle e isso estava me deixando irritado, nunca fui de perder o controle do meu próprio corpo, tento dormir pensando que amanhã terei que está no escritório cedo, então sinto uma presença perto de mim e percebo que só poderia ser ela, meu instinto fala que devo ficar em alerta, ela não se aproximaria só para me olhar, sabia das suas intenções e com o meu reflexo rápido seguro as mãos dela com a faca bem próxima do meu peito a encarando, a faca ainda conseguiu perfurar a minha pele deixando meu traje com uma marca vermelha.— O que pensa que está fazendo? Grito bravo mobilizando-a na cama com o meu corpo sobre o dela, olho com raiva arrancando a faca das suas mãos sem me importar com a dor do machucado em meu peito.— Me solta... me solta, ela grit
Beatriz:Já tem 3 dias que não via ele, também me sentia aliviada por dormir em outro quarto, mesmo sendo um quarto perto do dele, esses dias eu trabalhava e me trancava no quarto, as meninas não ousavam falar comigo, praticamente me sentia sozinha aqui nessa mansão e só pensava na mamãe, como será que elas estão, lembro das palavras do Káiros, será mesmo que ele deixaria eu vê-las, tomo meu banho depois de um dia cansativo e me sento na cama, então resolvo escrever um pouco para ver se ajuda a me distrair, quando escuto vozes passando pelo corredor falando.“Vocês viram? Acharam o corpo do senhor Luciano Santos, nossa ele estava deformado, parece que a sua família também está sumida, o que será que aconteceu com eles”.“Isso parece coisa de bandido, meu Deus, deformaram ele, pelo que falaram, ele foi torturado até a morte”Meu coração acelerou, meu pai está morto... Sinto uma enorme dor no peito, meus olhos enchem de lagrimas, quem fez isso com ele, como podem, me via presa sem saber
Káiros:Observo ela entrando no carro e faço o mesmo, seus olhos estavam tristes e aquilo me deixava estranho, que sentimentos eram esses, porque estou tão preocupado com ela, então falo me mantendo frio.— Espero que não faça mais isso! Falo preocupado, sabia que o Derek queria eliminar a família dela, seu pai foi morto da pior forma, não estava com pena, porque ele mereceu, mas não queria que acontecesse nada com ela.Beatriz:Olho para ele com raiva, como ele me encontrou, ignoro ele e viro para a janela olhando a noite estrelada, logo me vejo com os olhos cheios de lagrimas, minha vida havia acabado, porque ele não acaba de uma vez igual fez com o meu pai, o que estava esperando, vejo que ele não pergunta mais nada, ele só dirigia enquanto eu chorava, vejo que estamos indo para outro lugar, então o meu coração acelera, ele ia me matar, o medo percorria toda extensão do meu corpo, mas tinha que ser forte, não ia implorar por misericórdia, isso nunca.— Chegamos, falo estacionando o
Beatriz:Olho para ele um pouco envergonhada, não sei por que, mas a sua presença me deixava estranha, seus olhos de um tom preto profundo me olhando com tanta intensidade que meu coração palpitava rápido, ele se serve com pequenas poções, depois me olha curioso falando frio me trazendo a realidade, ele era o sheik, alguém poderoso que gostava de mandar nas pessoas.— Coma, ou quer que eu dê em sua boca...? Ele Falou autoritário para mim.— Não estou com fome, falo com raiva da sua ignorância, queria sair de perto dele.— Tem certeza, porque não foi isso que ouvi quando entrei, falo soltando um sorriso de lado vendo ela corar envergonhada, sabendo que escutei a sua conversa com sua mãe. Ela desfaçou e se servil com macarrão e lagostas.Me sinto satisfeito e começo a comer saboreando a comida bem temperada da senhora Christina, já comi em diversos restaurantes caros, mas o tempero dela era diferenciado, termino olhando para ela que fingia está cheia, percebi que ela mau comeu, mas não