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Capítulo 3 O que fez com elas?

Káiros:

Após ter uma reunião super cansativa, meus pais me ligaram para saber como chequei e me enformar que logo terei que comparecer para conhecer minha noiva, não era o que queria me casa agora, mas terei que aceitar já que não devo desobedecer ao meu pai, nossa religião presar muito o respeito e obediência dos filhos, com isso tudo me perturbando, subo para tomar um banho, passo pelos meus seguranças e entro em meus aposentos olhando tudo e paro na cama, a garota dormia profundamente, também constato que a comida que mandei servi não foi tocada, pois bem se ela que morre de fome, então que morra! Pego algumas vestimentas e vou tomar banho, após o banho e já vestido com uma túnica, me aproximo da cama a olhando frio.

— Acorde! E saia da minha cama, falei frio olhando para ela.

Beatriz:

Escuto uma voz grossa e assustadora em um tom frio, vou despertando e olhando para o homem, que estava parado na minha frente, seus olhos frios e sua expressão de nojo, ele não estava mais usando aquele lenço na cabeça, agora podia ver completamente seus traços fortes de um homem poderoso e intimidador, seus lábios não muito groso, nariz fino e elegante e a barba que dava um charme deixando ele atraente e viril, que homem pensava, então meu subconsciente volta a raciocinar, ele era um bandido, o bárbaro que a prendeu aqui e ameaçou a acabar com a sua família, meu coração acelera batendo tão forte que achava que iria sair pela boca.

— Não ouviu? Você é surda! Saia da minha cama! Ordenei

Me levando rápido me afastando com medo, ele olha para cama e se deita me deixando sem entender, ele pretender dormir aqui, acho que ele não tem medo te ser morto, penso olhando para ele.

— Acha que não sei o que pensa? Espero que mantenha distância de mim, sabe que só está aqui ainda, porque estou pensando como me vingarei do seu pai, outra coisa, qualquer passo falso seu, sua mãe e sua irmãzinha que irão pagar, você entendeu?

Quando ele toca nelas, meu coração doer, ele está com elas, sinto meus olhos arderem, como podem ser tão malvados assim, olho encarando com raiva para ele que se deita enquanto contínuo em pé olhando-o, aquele imenso quarto agora parecia tão pequeno.

— O que fez com elas? Falo com a voz falha.

— Ainda nada, mas pretendo, falei frio e sincero, realmente queria me vingar, mesmo tendo que matá-las.

Olho para ele sem acreditar em suas palavras, queria voar no seu pescoço e matá-lo agora mesmo.

Como pode se vingar de pessoas inocentes, minha irmã e só uma criança, sinto meus olhos encherem de lagrima me virando para ele não perceber a minha fraqueza nesse momento.

— Não sei o que o meu pai fez para vocês, mas imploro, por favor deixe elas, prometo fazer tudo que quiser, a minha voz soava fraca e trêmula, parecia que ele conseguiu o que queria, humilhar-me, senti seus olhos percorrer o meu corpo e isso estava me deixando completamente envergonhada.

— Você não está em situação de negociar, senhorita Beatriz, agora vá dormir antes que mude de ideia… Ele falou frio se virando, não queria ouvir novamente a voz dela.

Ela se virou e olhou ele de costa, se sentiu arrasada, olhou pelo quarto procurando um lugar para se deitar, mas o único lugar ali era o sofá e foi até ele, deitou-se ali mesmo do jeito que estava, não poderia exigir nenhum conforto, ela ali era só uma refém esperando o seu julgamento.

Após passar um bom tempo o Káiros não havia conseguido dormir, para ele não era fácil saber que havia uma mulher em seus aposentos, o quarto estava muito silencioso e resolveu se levantar olhando para o pequeno sofá que ficava no meio do quarto, ele se aproximou olhando para ela que adormeceu toda encolhida com os braços em volta do corpo como estivesse se protegendo, ele olhou para seus cabelos espalhados, seu rosto sereno, mas percebendo os traços em seu rosto de que ela havia chorado, ele tinha que se manter distante dela, ele vasculhava em sua mente o porquê ele havia mandado os homens trazerem ela após uma foto ter sido enviado para ele, ele poderia ter mandado matá-la ali mesmo, agora pensava o porquê resolveu trazê-la para sua casa, essa hora ele estava se xingando, precisava com urgência dá um fim nela e na sua família, todos estavam esperando por isso, ele precisava acabar com essa família e mostrar o que acontece com quem trai os Meirelles.

Beatriz:

Acordo dolorida me estirando no sofá, me levanto e olho para cama a procura daquele ogro frio, mas ele não estava lá e a cama estava feita, como se ninguém nunca tivesse deitado ali.

Vou ao banheiro e vejo as coisas dele, pego uma escova nova, tomo um banho, depois do banho olho o quarto todo a procura de alguma roupa, estava desconfortável usando só o sobretudo, mas não encontro nada feminino, não podia ficar sem roupas, quanto abrir o closet ele entra me olhando, nessa hora queria sumir, sinto seu olhar frio sobre meu corpo, sua reação não era nada boa.

— O que pensa que está fazendo? Falou Frio a olhando só de roupão, ela estava sem nada debaixo daquele sobretudo e isso o deixou perturbado com a ousadia dela, ela era uma puta e deveria saber seduzir os homens, ele pensou olhando para seus cabelos molhados e seus olhos azuis amedrontados se fazendo de donzela.

— Não sabia que não podia tomar banho, estou só procurando uma roupa, falei gaguejando de medo.

— Deve esperar, você não é uma convidada, mas sim uma prisioneira, falou olhando sério para ela.

Ele liga para alguém que logo subiu segurando alguns uniformes e entregou para mim, a roupa era de empregada, ele me olha satisfeito com a minha expressão e sorri.

— Vista-se e desça, a Camila irá falar quais serão os seus afazeres a parti de hoje, outra coisa! A mansão é muito protegida, não pense que poderá fugir!

Olho para as mãos da mulher que me olha, peguei o uniforme e vou para o banheiro me trocar, não queria ficar nem mais um minuto na frente daquele homem, mas me sentia feliz, ele poderia fazer coisas piores comigo, mesmo sabendo que nunca trabalhei, minha mãe sempre me mimou, e por isso sabia que não seria fácil, mas era melhor do que ele tentar alguma coisa comigo.

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