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Capítulo 4 Não aguento, preciso fugi!

Beatriz:

Visto o uniforme preto e branco, coloco o avental e por último amarro o cabelo em um coque, não quero chamar a atenção, quando estou pronta escuto alguém batendo na porta e falo.

— Estou indo.

Saio olhando uma mulher que me entregou o uniforme com as mãos na cintura me encarando com raiva.

— Você acha que terá o dia todo para se arrumar, vamos, quero mostrar o que fará a parti de hoje, todos os dias terá que estar as 6:00 da manhã e não aceito que se atrase, está entendendo? Ela falou a olhando dos pés à cabeça.

Ela me olhava de um jeito que isso me deixava em alerta, essa mulher não gosta de mim, confirmo ela com a cabeça.

— Então vamos, minha filha, não tenho o dia todo. Ela falou saindo do quarto.

Saio atrás dela, olhando a entrada do quarto e os seguranças não estavam mais ali, vou olhando tudo e descobrindo o quanto esse homem deveria ser rico, a sua mansão era linda, com uma arquitetura moderna, a decoração de cada ambiente luxuosa, quando chego a cozinha, paro olhando para todas as meninas que ali estava e pior, todas me olhavam com curiosidade, com certeza elas deveriam estar se perguntando quem eu seria, olho para todas e a maioria, eram jovens de 20 anos aos 30 anos, e tinha duas senhoras que não pararam os seus afazeres, elas continuavam a fazer o que estava fazendo e provavelmente uma deveria ser a cozinheira pelas roupas.

— Bom dia, meninas, essa é a nova ajudante, ela vai ajudar em tudo, ela falou olhando para uma mulher mais velha que sorri.

— Bom dia, senhora Camila, que notícia boa, ela pode começar ajudando a lavar as louças, já que a Bruna não está dando de conta. Falou a cozinheira animada.

— Claro, aproveite já que ela não terá descanso. A Camila falou saindo e deixando todas de boca aberta, como alguém iria trabalhar sem descanso, quem era essa garota? Elas se perguntavam voltando a trabalhar.

Fico em choque olhando para a mulher mais velha que provavelmente era a cozinheira, como eles podiam me obrigar a trabalhar sem poder descansar, ela me olha me analisando.

— Venha, temos muito trabalho. Falou à velha já sem paciência por ela está parada no mesmo lugar ainda.

Vou sem falar nada, ela aponta para uma pia cheia de louças, olho desanimada e lavo sem reclamar, passo o dia todo limpando, lavando e arrumando, nunca imaginei o quanto dava trabalho, minhas pernas já estavam latejando, as minhas mãos vermelhas, também não avia comido nada o dia todo, meu corpo estava fraco, a única pessoa que veio e me ofereceu um pão, foi a senhora Bruna, ela era a ajudante da cozinheira que pelo jeito não se importava em me mandar fazer tudo, enquanto ela terminava e ia se sentar, já era 10 horas da noite quando a senhora Camila veio e falou que poderia subir para descansar, terminei o que estava fazendo, a mansão já estava escura, e todos já se retiraram, a única que ficou foi eu, para terminar o que estava fazendo, me pego olhando para a porta, precisava saí daquele lugar e encontrar a mamãe e a Aninha, era a única coisa que pensava, mas as minhas pernas estavam doendo de mais, só queria tomar um banho e deitar, vou indo para entrada me arrastando, olhando para todo lado com muito medo de ser pega, quando sinto duas mãos grandes me segurando, o perfume invadindo as minhas narinas, um cheiro amadeirado gostoso, mas o medo não me deixou raciocinar e comecei a tremer esperando o pior.

— Acha mesmo que vai conseguir fugir? Em Beatriz! Falou frio para ela.

Meu nome sendo pronunciado por ele pela primeira vez soava estranho, meu corpo não respondia o meu comando e fiquei paralisada, esperando pelo meu fim, estava tão fraca e cansada que se ele quisesse fazer qualquer coisa comigo não teria forças para lutar contra ele.

— Não vai falar nada? Falou irritado por ser ignorado apertando forte seu ombro, ela se virou olhando nos olhos negros e assustadores, sentindo a dor e o incomodo no ombro, sua visão escureceu e ela desmaiou caindo nos braços do Káiros, ela acabou com a cabeça em seu peito e isso estava incomodando ele, logo chamou um segurança que a pegou no colo e carregou para o quarto, então uma empregada subiu para limpá-la e trocá-la, quando todos saíram, ele a olhou para sua cama com a garota que ele tanto odiava, ou talvez achava que odiava, ela dormia tão profundo, e se perguntava porque ela havia desmaiado, mandou um dos seus homens perguntar o que ela tinha feito o dia todo, ficou sabendo que ela não havia parado por nenhum momento e a única comida que ela colocou na boca foi um único pão, isso irritou ele, ele sabia que ela tinha que sofrer, mas não sabia o porquê sentiu tanta raiva das funcionárias por ter a deixado com fome e sem descansar, agora intendia o desmaio dela.

Ele ficou com raiva após dispensar o segurança e foi tomar um banho, precisava relaxar, o dia havia sido estressante, ele pegou sua roupa e entrou no banheiro, tomou banho com água fria para relaxar e esquecer o contato com ela, depois que se sentiu melhor, vestiu uma túnica e saiu, olhou para sua cama ocupada, pensou várias vezes em chamar um segurança e tirá-la de lá, mas como estava cansado, resolveu deixá-la, deitou-se do lado dela se virando e olhando seu rosto delicado e atraente, sua boca desenhada com traços perfeitos e se xingou por esta com esses pensamentos absurdos, não queria ter nenhum relacionamento com ela, mesmo que fosse por prazer, tinha qualquer mulher em seus pés, não precisava de mais uma para saciá-lo.

Beatriz:

Acordo sentindo meu corpo dolorido pelas movimentações extremas que fiz, limpando e carregando as coisas, olho para o meu lado percebendo ter alguém, sinto um frio pelo corpo e o medo me domina, ele estava dormindo, sua respiração calma e sua expressão relaxada, nesta hora percebo o quanto ele está vulnerável e minha vontade era de enfiar uma faca no seu coração, mas sabia que se fizesse isso estaria assinando a minha morte e da minha mãe e da minha irmãzinha, pelo que falou outro dia, ele deu a entender que ele estava com elas em algum lugar, preciso descobrir como elas estão.

Me levanto com cuidado e vou para o banheiro, não queria permanecer perto desse homem, e muito menos acordá-lo, ainda não sabia o que ele queria de mim, já que ele me mantinha aqui presa em sua mansão me obrigando a servi-lo, só não entendo por que estou em seus aposentos, o que ele pretende fazer comigo, passa vários pensamentos monstruosos dele me obrigando a fazer outras coisas e me sinto suja, mesmo não tendo tanta experiencia com relacionamentos, ainda sonhava em me casar e construir uma família, acho que ninguém ainda sentiu a minha falta, fico pensando na Carla minha amiga mais próxima, também tem o Roberto, sei que ele sempre foi apaixonado por mim, mas nunca dei uma chance para ele e fui ficar com o Beto, aquele idiota, ele só queria me levar para cama, como não conseguiu, ele começou a me trair com a Gabriela que fingia ser a minha amiga, e no fim só queria roubar o meu namorado.

Estava tão concentrada perdida nos meus pensamentos que não percebi que não estava mais só no banheiro.

— O que faz aí parada? Ele falou frio, assustando-a.

— Ahh… gritei, com o susto que ele me deu, ele me olha sem entender e se aproxima me olhando, seus olhos percorrem o meu corpo, aí percebi estar com uma leve camisola de cetim revelando as curvas do meu corpo, meus seios sem sutiã revelavam os bicos aceso pelo calafrio que ele me causou com o seu olhar frio, me fazendo sentir aterrorizada com a sua aproximação.

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