Káiros:
Percebi que ela acordou e saiu com muito cuidado para não me acordar, resolvi observar o que ela pretendia fazer, fingi que continuava adormi, enquanto ela entrava no banheiro, percebo que ela estava demorando e resolvo ir até lá, caminho sem fazer barulho e adentro no banheiro, ele era muito grande, possuía uma banheira bem generosa, com luxuosos acabamentos em ouro e prata, gostamos muito de mostrar para todos o quanto somos ricos, olho procurando-a, então me deparo com ela em sua roupa íntima que revelava mais do que deveria do seu corpo, observo suas longas pernas majestosas e sexy, sua pele clara sendo revelado com esse pouco tecido de cetim que a cobria, fazendo ele se sentir com raiva, algo que não sabia ao certo porque estava sentindo, olho o seu corpo delicado com suas curvas generosas e sexy a ponto de me deixar excitado, a raiva me consome e falo frio para ela, a deixando assustada.
— O que faz aí parada?
Ela gritou pelo susto e ele a observou atentamente, ela parecia tão diferente das mulheres que conheci, tinha quase certeza que se jogaria aos meus pés, e imploraria para que eu a fud****.
Meus pensamentos estavam a mil, e principalmente alguém lá em baixo, ele estava descontrolado querendo sentir a sua buc*..., quando me dei conta, eu já estava a pressionando ela contra o espelho, ela olhava com seus olhos arregalados de medo e pânico, sua pele era quente e macia, isso me deixava mais excitado, ela tremia sem parar com o meu toque, ela se afasta me empurrando e tentando se liberar, enquanto aproximo mais do meu corpo a puxando pela cintura fina e sentindo a deliciosa maciez do tecido, seu perfume também me agradava, olho para seus lábios rosados e percebo o quanto ela é bonita, não penso em mais nada e a puxo pela cintura encostando o seu corpo no meu, sua pele em contato com a minha, dominando esses lábios deliciosos, mas ela se debate me xingando e quando eu menos espero sou mordido com seus dentes feroz e a solto xingando vários palavrões....
— Sua... Vadia..., queria matá-la, como ela ousa me morder.
Olho para ela que corre em um segundo que a soltei pela dor e pelo gosto metálico do meu sangue, ela corre para fora e vou atrás vendo-a se cobri com um lençol me olhando com medo.
— Fique longe de mim... ela grita apavorada.
— Ficar longe! Sorrio tocando no meu lábio machucado, a olhando com ódio.
— Isso, fique sabendo que não vou deixar que me toque, seu desgraçado... gritou.
Olho para ela percebendo o quanto ela é corajosa, nunca alguém levantou a voz para mim, a essa altura quem fosse já estaria morto ou morta, devo admirar que ela tem coragem ou não sabe ainda quem reaumente sou, devo lembrá-la então.
— Tem certeza? Falo a olhando com deboche, — realmente não sabe do que sou capaz senhorita, devo lembrá-la que você está aqui para me servi, falo me aproximando dela fazendo com que caia na cama para se manter distante de mim, me abaixo aproximando do seu ouvido e sentindo a sua respiração descontrolada, — Sabe que as vidas delas estão em minhas mãos, falei me afastando e a deixando pálida com seus olhos perdidos na escuridão e sorrio sabendo que sutil efeito, antes de sair falo em um tom grosso e frio, — se arrume e desça para fazer o seu trabalho.
Desço satisfeito, mas ainda estava com raiva por senti excitado, preciso me manter no controle, vou até o Douglas parando em sua frente sério e autoritário.
— Bom dia, chefe. O Douglas falou cumprimentando com uma reverência, como se estivesse se referindo a um rei.
— Bom dia! Douglas, quero que passe a todos os funcionários que a senhorita Beatriz, deverá se alimentar e descansar, estamos entendidos, olho sério e saio deixando-o confuso com a minha ordem.
Beatriz:
Após me arrumar, desço às pressas, não queria deixar a senhora Camila brava, quando vou passando reparo que todos me olhavam e se afastavam de mim, não estava compreendendo, entro na cozinha cumprimentando todas que não me respondem, então assumo a pia já que ninguém quis falar comigo.
A manhã passou muito rápido, todas saíram para almoçar e o cheiro da comida fresca me deixava com água na boca, elas preparavam uma sopa de carne com legumes, em especial cenoura, batata, tomate e berinjela, ouvia elas a chamarem de Saloona, uma comida que desconhecia, mas que pelo cheiro deveria se deliciosa, também preparavam pedaços de frango, como coxas e peito misturado com arroz e tinha uma cara maravilhosa, o cheiro inundava as minhas narinas e meu estômago estava doendo, não havia tomado café e agora a fome resolveu apertar me deixando cada vez mais fraca e desesperada, percebo alguém adentrando na cozinha me deixando em alerta, o olhar do homem em mim me deixava desconfortável, logo em seguida a senhora Camila entrou um pouco nervosa me olhando brava.
— Não já te mandei almoçar, Beatriz, por que continua aí parada ainda? Ela falou um pouco nervosa me olhando brava, não estava entendendo, ela não havia mandado, olhei para ela que me encarava esperando confirmar, queria falar que ela estava mentindo, mas resolvi entrar na sua mentira.
— Peço desculpas senhora, estava terminando aqui para sair, falo tirando o avental e secando as mãos, enquanto o homem me olhava com muita atenção, até parecia que ele queria descobrir alguma coisa.
Sai sem falar mais nada indo até as outras funcionárias que ficam me olhando, coloco a minha comida e começo a comer sem falar nada, estava feliz, se quisesse realmente salvar a minha mãe e minha irmã, precisava me manter viva.
Começo a comer, enquanto escuto o noticiário me deixando chocada, eles estavam falando da minha família e estavam na minha casa, meu Deus, a casa estava destruída, os móveis pelo chão, tudo quebrado, não havia mais nada intacto, me sinto angustiada, meu coração estava apertado, mamãe, Aninha, onde será que vocês estão, eles começam a falar que uma família teve sua casa invadida por ladrões que roubaram tudo e não se sabia ao certo o que aconteceu com a família, alguns vizinhos falaram que eles invadiram a noite atirando, provavelmente eles queriam eliminar quem estivesse na casa, foi aí que fiquei em choque, poderia ter sido o Káiros, porque ele teria invadido de novo a minha casa, ou teria, pelos noticiários isso aconteceu hoje, será que ele encontrou o meu pai, olho para todos me olhando com curiosidade, respiro fundo e saio daquele lugar indo ao banheiro, mas antes escuto uma voz familiar, Carla....
Ela estava chorando sem parar.
“Por favor, encontre a minha amiga, ela é uma pessoa boa, sua mãe, tem a sua irmãzinha, por favor, senhor policial, ela está sumida há 3 dias” ela falava implorando para eles que a olhava com pena, o Roberto se aproximou e abraçou tentando acalmá-la.
“Calma, eles vão encontrá-las, eles vão encontrá-las” ele falava tentando acreditar também, era isso que ele esperava, que elas estivessem bem.
Não estava aguentando segurar as lágrimas e elas acabaram vindo à tona, sai correndo sem falar nada deixando todas curiosas, queria ficar sozinha, não sabia o que seria daqui para frente, seu pai arruinou a sua vida e seus sonhos, agora só queria morrer, mas aí começou a lembrar da sua irmãzinha indefesa, nas mãos desses monstros sem coração, realmente não sabia o que fazer, queria tanto voltar para sua vida, essa hora estaria na faculdade com eles, sua mãe estaria esperando por ela e sua irmã na escola, lembrava do sorriso da Aninha e o seu coração apertava sentindo uma dor indecifrável, meu corpo parecia estar sem forças, me apoio na parede escorregando e me agachando, então ali fico chorando bem encolhida abraçada ao meu próprio corpo.
Káiros:
Estou no escritório quando o Douglas entrou, ele passa todas as informações que havia pedido e me informa que a Beatriz assistiu ao noticiário e ela parecia bem abalada correndo ao banheiro, sinto um incômodo ao saber que ela estava sofrendo e isso estava me perturbando, tento ignorar e respondo mostrando que não estava interessado pelo sofrimento dela, ela tinha que agradecer, se ele não tivesse a encontrado antes dos homens do Derek, talvez ela e sua família nem estariam vivas agora, com certeza ele queria apagá-las para não ter testemunhas, ele deve ter descoberto que já descobrimos tudo, essa hora o senhor Santos, pai da Beatriz já deveria estar morto, e essa informação me deixou irritado, queria pôr minhas mãos nele e fazê-lo sofrer de um jeito que pediria para morrer.
Estava tão irritado que mandei ele sair me deixando sozinho com os meus pensamentos, após algumas ligações saio e vou me arrumar para encontrar alguns aliados em um dos meus casinos, descubro que todos estarão acompanhados, geralmente costumo chamar a senhora Patrícia, uma modelo internacional, conhecida e muito popular além de linda, mas ela era muito pegajosa e essa hora não queria ninguém se agarrando em mim, por isso, vou levar a escrava, bom é o que ela era agora, uma escrava, ligo para Camila, peço-lhe que arrume roupas para uma certa ocasião, queria que a deixasse deslumbrante e assim chamar a atenção dos meus clientes, ela tem que saber que era só uma mercadoria, uma peça para os meus negócios.
Beatriz:Após chorar muito, voltei para fazer o meu trabalho, então a senhora Camila, veio e me mandou parar o que estava fazendo e subi, fico sem intender e faço o que ela mandou, deixando a cozinheira brava por saber que terá mais trabalho.Subo para o quarto olhando alguns vestidos em cima da cama, me aproximo para admirá-los, era um mais bonito que o outro, as cores também eram vibrantes e dava para ver que não se tratava de qualquer roupa, mas sim de uma marca muito cara e limitada.— Vai ficar aí parada, vamos, tem que estar pronta antes das 19:00, o senhor não aceita atrasos, vamos, garota! Entre no banheiro e vá tomar um banho, ela falava batendo palmas apressando-a.Tomo um susto com ela falando, fico surpresa com o que havia acabado de ouvir enquanto seguia ao banheiro a deixando brava, por que ele queria a minha companhia e para quê? Foi aí que senti um calafrio percorrendo todo o meu corpo, será que ele pretende me vender, ou pior deixar seus homens se aproveitar de mim, v
Káiros:Após nos acomodar e ter cumprimentado todos os clientes, o Felipe se sentou ao meu lado, trocamos algumas informações das cargas clandestinas que estão para chegar, e falamos mais sobre os próximos negócios, mas uma coisa não parava de incomodar, me deixando distraído, a Beatriz, seu olhar percorria o ambiente surpresa com as pessoas passando e servindo, as dançarinas quase seminuas e isso me fazia até imaginar ela com aquelas roupas dançando para mim, me fazendo ficar com o pa* duro, tirando meu raciocínio.— Sheik! O senhor Gustavo chamou ele vendo distraído olhando as belas dançarinas.O senhor Gustavo era um dos clientes ricos com seus 50 anos e com muitas propriedades, além de ser o CEO da corporação Gutierres.Felipe viu o amigo distraído e toca no seu ombro chamando para ele responder o senhor Gustavo.— Káiros.— Desculpa, pode falar senhor Gustavo? O Káiros falou tentando disfarçar a sua ereção, algo que nunca havia acontecido.— Bom... sei que viemos aqui para falar
Capítulo 8Káiros:Tento dormir, mas a imagem da Beatriz com aquele vestido vermelho não sai dos meus pensamentos, seu rosto delicado com tanta perfeição, como poderia resistir a tanta beleza, ela despertava em mim coisas que não tinha controle e isso estava me deixando irritado, nunca fui de perder o controle do meu próprio corpo, tento dormir pensando que amanhã terei que está no escritório cedo, então sinto uma presença perto de mim e percebo que só poderia ser ela, meu instinto fala que devo ficar em alerta, ela não se aproximaria só para me olhar, sabia das suas intenções e com o meu reflexo rápido seguro as mãos dela com a faca bem próxima do meu peito a encarando, a faca ainda conseguiu perfurar a minha pele deixando meu traje com uma marca vermelha.— O que pensa que está fazendo? Grito bravo mobilizando-a na cama com o meu corpo sobre o dela, olho com raiva arrancando a faca das suas mãos sem me importar com a dor do machucado em meu peito.— Me solta... me solta, ela grit
Beatriz:Já tem 3 dias que não via ele, também me sentia aliviada por dormir em outro quarto, mesmo sendo um quarto perto do dele, esses dias eu trabalhava e me trancava no quarto, as meninas não ousavam falar comigo, praticamente me sentia sozinha aqui nessa mansão e só pensava na mamãe, como será que elas estão, lembro das palavras do Káiros, será mesmo que ele deixaria eu vê-las, tomo meu banho depois de um dia cansativo e me sento na cama, então resolvo escrever um pouco para ver se ajuda a me distrair, quando escuto vozes passando pelo corredor falando.“Vocês viram? Acharam o corpo do senhor Luciano Santos, nossa ele estava deformado, parece que a sua família também está sumida, o que será que aconteceu com eles”.“Isso parece coisa de bandido, meu Deus, deformaram ele, pelo que falaram, ele foi torturado até a morte”Meu coração acelerou, meu pai está morto... Sinto uma enorme dor no peito, meus olhos enchem de lagrimas, quem fez isso com ele, como podem, me via presa sem saber
Káiros:Observo ela entrando no carro e faço o mesmo, seus olhos estavam tristes e aquilo me deixava estranho, que sentimentos eram esses, porque estou tão preocupado com ela, então falo me mantendo frio.— Espero que não faça mais isso! Falo preocupado, sabia que o Derek queria eliminar a família dela, seu pai foi morto da pior forma, não estava com pena, porque ele mereceu, mas não queria que acontecesse nada com ela.Beatriz:Olho para ele com raiva, como ele me encontrou, ignoro ele e viro para a janela olhando a noite estrelada, logo me vejo com os olhos cheios de lagrimas, minha vida havia acabado, porque ele não acaba de uma vez igual fez com o meu pai, o que estava esperando, vejo que ele não pergunta mais nada, ele só dirigia enquanto eu chorava, vejo que estamos indo para outro lugar, então o meu coração acelera, ele ia me matar, o medo percorria toda extensão do meu corpo, mas tinha que ser forte, não ia implorar por misericórdia, isso nunca.— Chegamos, falo estacionando o
Beatriz:Olho para ele um pouco envergonhada, não sei por que, mas a sua presença me deixava estranha, seus olhos de um tom preto profundo me olhando com tanta intensidade que meu coração palpitava rápido, ele se serve com pequenas poções, depois me olha curioso falando frio me trazendo a realidade, ele era o sheik, alguém poderoso que gostava de mandar nas pessoas.— Coma, ou quer que eu dê em sua boca...? Ele Falou autoritário para mim.— Não estou com fome, falo com raiva da sua ignorância, queria sair de perto dele.— Tem certeza, porque não foi isso que ouvi quando entrei, falo soltando um sorriso de lado vendo ela corar envergonhada, sabendo que escutei a sua conversa com sua mãe. Ela desfaçou e se servil com macarrão e lagostas.Me sinto satisfeito e começo a comer saboreando a comida bem temperada da senhora Christina, já comi em diversos restaurantes caros, mas o tempero dela era diferenciado, termino olhando para ela que fingia está cheia, percebi que ela mau comeu, mas não
Káiros:Olho para ela que continuava descoberta revelando a sua perna bem torneada, seus cabelos espalhados pela minha cama, que visão magnifica de ser admirada, percebo meu corpo reagindo ao desejo de possuí-la, meu membro latejava ereto debaixo da minha túnica branca, aproximo a olhando para guardar cada centímetro do seu corpo em minha memória, seu rosto sereno sem nenhuma preocupação, ela parecia um anjo caído do céu, me sento na beirada da cama e fico ali admirando-a dormi, queria realmente saber se esse desejo que sentia era só porque ela foi a única mulher a me rejeitar ou porque devo estar enfeitiçado por tanta beleza que não poderia ser minha, suas palavras ainda soavam em meus ouvidos, sua persistência em sempre me provocar, ainda conseguia sentir a sua apunhalada no meu peito, ela estava mesmo decidida a me matar naquele dia.Até sorrio imaginando o que meus homens falariam se descobrisse que quase morri nas mãos de uma mulher, levo minha mão em sua face alisando a sua pele
Beatriz:Depois que ele partiu, fiquei lembrando dos seus toques, seus beijos, aquele magnifico corpo forte e musculoso, o que está acontecendo comigo, pensava furiosa pela sua audácia, sabia que ele era um sheik além de mafioso, a sua cultura é muito diferente da minha, homens machistas e dominantes, então não podia me apaixonar, as suas intenções comigo não eram nada boas, não permitiria que além dele destruir a minha vida me privando da liberdade, também destruísse o meu coração.Me levanto tentando apagar tudo que aconteceu, entro no enorme banheiro, olho a ilustre decoração com tanto luxo, então resolvo aproveitar, encho a banheira despejando uma essência de camomila, isso precisava relaxar, quando estava cheia tiro as minhas roupas entrando na banheira, me deito com a cabeça encostada e fico ali por um bom tempo.O Dia passou rápido, brinquei com a Aninha naquele enorme jardim, mamãe como sempre fez o almoço e ajudou as meninas, tentei ajudar, mas fui impedida, a Senhora Geisa a