Capítulo 5 Beijo Feroz

Káiros:

Percebi que ela acordou e saiu com muito cuidado para não me acordar, resolvi observar o que ela pretendia fazer, fingi que continuava adormi, enquanto ela entrava no banheiro, percebo que ela estava demorando e resolvo ir até lá, caminho sem fazer barulho e adentro no banheiro, ele era muito grande, possuía uma banheira bem generosa, com luxuosos acabamentos em ouro e prata, gostamos muito de mostrar para todos o quanto somos ricos, olho procurando-a, então me deparo com ela em sua roupa íntima que revelava mais do que deveria do seu corpo, observo suas longas pernas majestosas e sexy, sua pele clara sendo revelado com esse pouco tecido de cetim que a cobria, fazendo ele se sentir com raiva, algo que não sabia ao certo porque estava sentindo, olho o seu corpo delicado com suas curvas generosas e sexy a ponto de me deixar excitado, a raiva me consome e falo frio para ela, a deixando assustada.

— O que faz aí parada?

Ela gritou pelo susto e ele a observou atentamente, ela parecia tão diferente das mulheres que conheci, tinha quase certeza que se jogaria aos meus pés, e imploraria para que eu a fud****.

Meus pensamentos estavam a mil, e principalmente alguém lá em baixo, ele estava descontrolado querendo sentir a sua buc*..., quando me dei conta, eu já estava a pressionando ela contra o espelho, ela olhava com seus olhos arregalados de medo e pânico, sua pele era quente e macia, isso me deixava mais excitado, ela tremia sem parar com o meu toque, ela se afasta me empurrando e tentando se liberar, enquanto aproximo mais do meu corpo a puxando pela cintura fina e sentindo a deliciosa maciez do tecido, seu perfume também me agradava, olho para seus lábios rosados e percebo o quanto ela é bonita, não penso em mais nada e a puxo pela cintura encostando o seu corpo no meu, sua pele em contato com a minha, dominando esses lábios deliciosos, mas ela se debate me xingando e quando eu menos espero sou mordido com seus dentes feroz e a solto xingando vários palavrões....

— Sua... Vadia..., queria matá-la, como ela ousa me morder.

Olho para ela que corre em um segundo que a soltei pela dor e pelo gosto metálico do meu sangue, ela corre para fora e vou atrás vendo-a se cobri com um lençol me olhando com medo. 

— Fique longe de mim... ela grita apavorada.

— Ficar longe! Sorrio tocando no meu lábio machucado, a olhando com ódio.

— Isso, fique sabendo que não vou deixar que me toque, seu desgraçado... gritou.

Olho para ela percebendo o quanto ela é corajosa, nunca alguém levantou a voz para mim, a essa altura quem fosse já estaria morto ou morta, devo admirar que ela tem coragem ou não sabe ainda quem reaumente sou, devo lembrá-la então.

— Tem certeza? Falo a olhando com deboche, — realmente não sabe do que sou capaz senhorita, devo lembrá-la que você está aqui para me servi, falo me aproximando dela fazendo com que caia na cama para se manter distante de mim, me abaixo aproximando do seu ouvido e sentindo a sua respiração descontrolada, — Sabe que as vidas delas estão em minhas mãos, falei me afastando e a deixando pálida com seus olhos perdidos na escuridão e sorrio sabendo que sutil efeito, antes de sair falo em um tom grosso e frio, — se arrume e desça para fazer o seu trabalho.

Desço satisfeito, mas ainda estava com raiva por senti excitado, preciso me manter no controle, vou até o Douglas parando em sua frente sério e autoritário.

— Bom dia, chefe. O Douglas falou cumprimentando com uma reverência, como se estivesse se referindo a um rei.

— Bom dia! Douglas, quero que passe a todos os funcionários que a senhorita Beatriz, deverá se alimentar e descansar, estamos entendidos, olho sério e saio deixando-o confuso com a minha ordem.

Beatriz:

Após me arrumar, desço às pressas, não queria deixar a senhora Camila brava, quando vou passando reparo que todos me olhavam e se afastavam de mim, não estava compreendendo, entro na cozinha cumprimentando todas que não me respondem, então assumo a pia já que ninguém quis falar comigo.

A manhã passou muito rápido, todas saíram para almoçar e o cheiro da comida fresca me deixava com água na boca, elas preparavam uma sopa de carne com legumes, em especial cenoura, batata, tomate e berinjela, ouvia elas a chamarem de Saloona, uma comida que desconhecia, mas que pelo cheiro deveria se deliciosa, também preparavam pedaços de frango, como coxas e peito misturado com arroz e tinha uma cara maravilhosa, o cheiro inundava as minhas narinas e meu estômago estava doendo, não havia tomado café e agora a fome resolveu apertar me deixando cada vez mais fraca e desesperada, percebo alguém adentrando na cozinha me deixando em alerta, o olhar do homem em mim me deixava desconfortável, logo em seguida a senhora Camila entrou um pouco nervosa me olhando brava.

— Não já te mandei almoçar, Beatriz, por que continua aí parada ainda? Ela falou um pouco nervosa me olhando brava, não estava entendendo, ela não havia mandado, olhei para ela que me encarava esperando confirmar, queria falar que ela estava mentindo, mas resolvi entrar na sua mentira.

— Peço desculpas senhora, estava terminando aqui para sair, falo tirando o avental e secando as mãos, enquanto o homem me olhava com muita atenção, até parecia que ele queria descobrir alguma coisa.

Sai sem falar mais nada indo até as outras funcionárias que ficam me olhando, coloco a minha comida e começo a comer sem falar nada, estava feliz, se quisesse realmente salvar a minha mãe e minha irmã, precisava me manter viva.

Começo a comer, enquanto escuto o noticiário me deixando chocada, eles estavam falando da minha família e estavam na minha casa, meu Deus, a casa estava destruída, os móveis pelo chão, tudo quebrado, não havia mais nada intacto, me sinto angustiada, meu coração estava apertado, mamãe, Aninha, onde será que vocês estão, eles começam a falar que uma família teve sua casa invadida por ladrões que roubaram tudo e não se sabia ao certo o que aconteceu com a família, alguns vizinhos falaram que eles invadiram a noite atirando, provavelmente eles queriam eliminar quem estivesse na casa, foi aí que fiquei em choque, poderia ter sido o Káiros, porque ele teria invadido de novo a minha casa, ou teria, pelos noticiários isso aconteceu hoje, será que ele encontrou o meu pai, olho para todos me olhando com curiosidade, respiro fundo e saio daquele lugar indo ao banheiro, mas antes escuto uma voz familiar, Carla....

Ela estava chorando sem parar.

“Por favor, encontre a minha amiga, ela é uma pessoa boa, sua mãe, tem a sua irmãzinha, por favor, senhor policial, ela está sumida há 3 dias” ela falava implorando para eles que a olhava com pena, o Roberto se aproximou e abraçou tentando acalmá-la.

“Calma, eles vão encontrá-las, eles vão encontrá-las” ele falava tentando acreditar também, era isso que ele esperava, que elas estivessem bem.

Não estava aguentando segurar as lágrimas e elas acabaram vindo à tona, sai correndo sem falar nada deixando todas curiosas, queria ficar sozinha, não sabia o que seria daqui para frente, seu pai arruinou a sua vida e seus sonhos, agora só queria morrer, mas aí começou a lembrar da sua irmãzinha indefesa, nas mãos desses monstros sem coração, realmente não sabia o que fazer, queria tanto voltar para sua vida, essa hora estaria na faculdade com eles, sua mãe estaria esperando por ela e sua irmã na escola, lembrava do sorriso da Aninha e o seu coração apertava sentindo uma dor indecifrável, meu corpo parecia estar sem forças, me apoio na parede escorregando e me agachando, então ali fico chorando bem encolhida abraçada ao meu próprio corpo.

Káiros:

Estou no escritório quando o Douglas entrou, ele passa todas as informações que havia pedido e me informa que a Beatriz assistiu ao noticiário e ela parecia bem abalada correndo ao banheiro, sinto um incômodo ao saber que ela estava sofrendo e isso estava me perturbando, tento ignorar e respondo mostrando que não estava interessado pelo sofrimento dela, ela tinha que agradecer, se ele não tivesse a encontrado antes dos homens do Derek, talvez ela e sua família nem estariam vivas agora, com certeza ele queria apagá-las para não ter testemunhas, ele deve ter descoberto que já descobrimos tudo, essa hora o senhor Santos, pai da Beatriz já deveria estar morto, e essa informação me deixou irritado, queria pôr minhas mãos nele e fazê-lo sofrer de um jeito que pediria para morrer.

Estava tão irritado que mandei ele sair me deixando sozinho com os meus pensamentos, após algumas ligações saio e vou me arrumar para encontrar alguns aliados em um dos meus casinos, descubro que todos estarão acompanhados, geralmente costumo chamar a senhora Patrícia, uma modelo internacional, conhecida e muito popular além de linda, mas ela era muito pegajosa e essa hora não queria ninguém se agarrando em mim, por isso, vou levar a escrava, bom é o que ela era agora, uma escrava, ligo para Camila, peço-lhe que arrume roupas para uma certa ocasião, queria que a deixasse deslumbrante e assim chamar a atenção dos meus clientes, ela tem que saber que era só uma mercadoria, uma peça para os meus negócios.

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