Beatriz:
Acordo atordoada com uma forte dor na cabeça tentando me lembrar o que foi que aconteceu, olho a minha volta reparando no quarto luxuoso em uma decoração em tons pasteis e dourado, parecia mais um quarto de realeza, meu coração começa a acelerar, e me pergunto, porque estava naquele lugar, olho para minhas roupas e vejo que estou com as mesma e respiro aliviada, mas ao tocar na cabeça, sinto algo úmido e me assusto quando olho para minha mão com sangue e começo a lembrar, tudo vem como um flash em minha mente, então vejo um homem forte se aproximando, seus olhos negros me olhando com raiva, ele demostrava que estava irritado, a sua expressão fria, fico apavorada, quem era esse homem e o que ele queria comigo.
— Até que fim, acordou! Káiros falou frio se aproximando da Beatriz, a filha do traidor que quase arruinou a operação, onde teria um arremato de carga clandestina entrando no país, mas o desgraçado resolveu trair os Meirelles, passando todas as informações para o pior inimigo, Derek Bartolomeu.
Beatriz:
Olho para o homem encapuzado que nunca vir em minha vida, seus traços fortes e um corpo musculoso, mesmo com essa túnica branca e esse lenço cobrindo a cabeça, deixando apenas o seu rosto descoberto, dava para saber que não se tratava de alguém que estava para brincadeiras, mas, eu me perguntava, o que tinha feito, a única coisa que lembrava era de estar em casa e uns homens invadir a nossa casa a procura do meu pai, Luciano Santos, somos de uma família que não possuímos muitos patrimônios, mas meu pai nos proporcionava uma vida confortável, moramos em uma casa em um bairro nobre, estou cursando a faculdade de designer.
— Vamos! Ou ficará aí me olhando, ele falou frio com raiva por ela não demostrar nenhuma reação, pelo menos ele achou que ela ia fazer isso, igual as outras mulheres que se jogavam no chão e rastejava até ele, pedindo perdão e se oferecendo a ele de tudo que é jeito, ele a olhava como estivesse examinando uma mercadoria, os cabelos loiros claros a pele um pouco avermelhada já que em seu país, as mulheres gostavam muito de praia e piscina, seus olhos azuis, um azul hipnotizador, ela até que serviria para o gasto, ele pensava no seu subconsciente.
— Por que estou aqui? Falo olhando para aqueles olhos demoníacos, estava com medo, mas nunca iria demostrar o meu medo, quem ele pensava que era para invadir a minha casa, sorte que minha mãe havia saído com a minha irmã caçula, lembro que três homens entraram quebrando tudo e como não achou o meu pai me arrastaram a força, como não viria sem lutar, acabei mordendo um que gritou e me jogou longe fazendo eu cair e bater a cabeça me fazendo perder a consciência.
— Porque está aqui! Ele sorrir a encarando divertido, era a primeira vez que alguém ousava pergunta assim, ele se aproxima a olhando, sua vontade agora era de matá-la e acabar com essa raiva que estava do desgraçado, mas não ia dar esse gostinho, ia transformar a sua filha em uma prostituta, ia fazer questão de esfregar na cara dele, sua preciosa filha, criada com tanto amor, sendo usada pelos homens que ele achou que estariam mortos agora mesmo.
— Quero ir embora, se não me deixar sair… Juro que grito e vou chamar a polícia! Falei o encarando e vendo o seu semblante mudar.
— Ahhhh! Então grite? Ele falou indo até ela e a segurando pelos braços, a deixando imóvel, vendo-a arregalar os olhos azuis assustada.
— Me solta seu monstro! Gritei me debatendo, ele era muito forte, as suas mãos apertavam meus braços sem piedades me machucando, ali comecei a temer sobre o meu futuro, não sabia por que estava ali e quem era esse homem estranho com essas roupas, uma coisa sabia, ele não era brasileiro — me solta! Quem pensa que é? Falei chutando-o nos meios das pernas com toda força e vir a sua reação de dor em sua face, ele gritou me soltando para massagear o local onde havia acertado.
— Sua vadia! Falou frio sentindo a dor nos meios dá perna enquanto ela se levantou muito rápido da cama e correu para porta abrindo e sendo barrada por dois seguranças.
Olho para minha frente dois seguranças bombados, eles trajavam ternos pretos e suas mãos pousavam nas armas em suas cinturas pronto para sacar e apontar para mim, enquanto me sentia encurralada sem saída, o meu corpo tremia sabendo que agora seria o meu fim.
— Não é necessário, Douglas! O Káiros falou autoritário para o seu segurança que estava sacando a arma para a Garota, ele ainda queria saber mais sobre ela, tinha certeza que ela se jogaria para ele e pediria pela sua vida, ela parecia não reconhecê-lo, logo ele que sempre estava nas mídias como o CEO milionário e respeitado em todos os países, ele já conhecia as brasileiras e sabia que elas eram mulheres lindas e encantadoras, mesmo detestando o jeito delas se vestirem, ele já teve casos com várias, mas sabia que a mulher que casaria seria de sua origem com os seus costumes, e não esse tipo de mulher, ele atualmente estava morando no Brasil, seus negócios estavam todos aqui, ele comandava o maior comando, não tinha ninguém que não o temesse em seu país de origem, Catar, seus pais e toda sua família era de lá, ele era dono de uma enorme corporação, mas o que gostava mesmo era de possuir poder e isso ele só conseguia na máfia Meirelles.
A Sua família sabia que ele tinha muitos negócios no mundo todo e veio morar no Brasil há 5 anos, então ele só retornava quando seus pais o obrigavam para eles conseguirem ver o seu único filho, o herdeiro das empresas Meirelles.
— Desculpe, Chefe! O Douglas falou guardando a arma de volta no bolso, e saindo do quarto com o outro segurança, o Rafael.
Beatriz:
Quando escutei o segurança se referindo como Chefe, meu coração acelerou, quem é esse homem e o que ele quer comigo, não sou rica, nem tenho posses de nada, mesmo morando muito bem, a casa é alugada, a única coisa que sabia era que meu pai de uns anos para cá, estava ganhando muito bem, ele agora tinha um carro importado, sera que meu pai fez alguma coisa de errado, pensei me sentindo trêmula pelo medo, eles eram bandidos, essa palavra estava martelando no meu subconsciente.
Olho para ele que me encarava, como quisesse decifrar os meus pensamentos.
— Meu pai deve alguma coisa para você? Perguntei me segurando para não desmoronar, com quem meu pai foi se meter, quem são essas pessoas.
— Se ele me deve, ele sorri frio, — sim, ele deve! E não terá dinheiro no mundo que vá pagar o que ele me deve, senhorita, não se preocupe, ele pagará com a própria vida e de toda família! Falo dando gargalhadas com o medo estampado no semblante da Garota, ela estava acuada e isso estava me divertindo, para quem estava se fazendo de forte agorinha a pouco, acho que tinha atingido o seu ponto fraco.
Beatriz:
Olhei para aquele homem horrorizada com as suas palavras, ele era um monstro com roupas brancas, começo a pensar na minha mãe e minha irmã, o meu desespero aumenta, elas não tinham culpa do que o meu pai fez, elas eram inocentes e a minha irmã era só uma criança, só tinha 10 aninhos, como pode existir pessoas tão monstruosas assim para fazer mal a uma criança, sinto meus olhos cheios de lágrimas, minha vontade era de matar esse homem agora mesmo e não deixar fazer mal a elas.
— Fique longe delas! Gritei para ele chorando, sinto meu corpo fraco e minha mente pesada, — não encoste na minha irmã, seu monstro, se quiser me matar, então me mate, pode me matar! Gritei antes que minha visão tivesse escurecido, desmaiando por não ter me recuperado da pancada e das emoções fortes.
Káiros:Olho para a garota desacordada no chão, suas mãos estavam sujas de sangue, percorro o seu corpo olhando até a sua cabeça percebendo de onde vinha o sangue, pego o meu celular e faço uma ligação, olhei mais uma vez para ela e saio, havia acabado de chegar no país, quando fui enformado do traidor, Luciano Santos, nem tive tempo de trocar de roupas, mesmo seguindo a cultura do meu país, não uso essa vestimenta aqui, acabei me acostumando com os ternos sobre medidas e não via a hora de me livrar dessa túnica, caminhei passando pelo Douglas e falo.— Mantenha ela no quarto! Ele falou autoritário, saindo sem olhar para trás.Beatriz:Acordo dolorida olhando o quarto que estava e me sinto decepcionada, queria que tudo não tivesse passado de um grande pesadelo, mas a realidade era outra, realmente estou nas mãos desses bandidos, me levanto dolorida sentindo ainda dor na cabeça, passo a mão e sinto um curativo envolta dá minha cabeça, meu coração gela, olho para minhas roupas e percebo
Káiros:Após ter uma reunião super cansativa, meus pais me ligaram para saber como chequei e me enformar que logo terei que comparecer para conhecer minha noiva, não era o que queria me casa agora, mas terei que aceitar já que não devo desobedecer ao meu pai, nossa religião presar muito o respeito e obediência dos filhos, com isso tudo me perturbando, subo para tomar um banho, passo pelos meus seguranças e entro em meus aposentos olhando tudo e paro na cama, a garota dormia profundamente, também constato que a comida que mandei servi não foi tocada, pois bem se ela que morre de fome, então que morra! Pego algumas vestimentas e vou tomar banho, após o banho e já vestido com uma túnica, me aproximo da cama a olhando frio.— Acorde! E saia da minha cama, falei frio olhando para ela.Beatriz:Escuto uma voz grossa e assustadora em um tom frio, vou despertando e olhando para o homem, que estava parado na minha frente, seus olhos frios e sua expressão de nojo, ele não estava mais usando aqu
Beatriz:Visto o uniforme preto e branco, coloco o avental e por último amarro o cabelo em um coque, não quero chamar a atenção, quando estou pronta escuto alguém batendo na porta e falo.— Estou indo.Saio olhando uma mulher que me entregou o uniforme com as mãos na cintura me encarando com raiva.— Você acha que terá o dia todo para se arrumar, vamos, quero mostrar o que fará a parti de hoje, todos os dias terá que estar as 6:00 da manhã e não aceito que se atrase, está entendendo? Ela falou a olhando dos pés à cabeça.Ela me olhava de um jeito que isso me deixava em alerta, essa mulher não gosta de mim, confirmo ela com a cabeça.— Então vamos, minha filha, não tenho o dia todo. Ela falou saindo do quarto.Saio atrás dela, olhando a entrada do quarto e os seguranças não estavam mais ali, vou olhando tudo e descobrindo o quanto esse homem deveria ser rico, a sua mansão era linda, com uma arquitetura moderna, a decoração de cada ambiente luxuosa, quando chego a cozinha, paro olhando
Káiros:Percebi que ela acordou e saiu com muito cuidado para não me acordar, resolvi observar o que ela pretendia fazer, fingi que continuava adormi, enquanto ela entrava no banheiro, percebo que ela estava demorando e resolvo ir até lá, caminho sem fazer barulho e adentro no banheiro, ele era muito grande, possuía uma banheira bem generosa, com luxuosos acabamentos em ouro e prata, gostamos muito de mostrar para todos o quanto somos ricos, olho procurando-a, então me deparo com ela em sua roupa íntima que revelava mais do que deveria do seu corpo, observo suas longas pernas majestosas e sexy, sua pele clara sendo revelado com esse pouco tecido de cetim que a cobria, fazendo ele se sentir com raiva, algo que não sabia ao certo porque estava sentindo, olho o seu corpo delicado com suas curvas generosas e sexy a ponto de me deixar excitado, a raiva me consome e falo frio para ela, a deixando assustada.— O que faz aí parada?Ela gritou pelo susto e ele a observou atentamente, ela parec
Beatriz:Após chorar muito, voltei para fazer o meu trabalho, então a senhora Camila, veio e me mandou parar o que estava fazendo e subi, fico sem intender e faço o que ela mandou, deixando a cozinheira brava por saber que terá mais trabalho.Subo para o quarto olhando alguns vestidos em cima da cama, me aproximo para admirá-los, era um mais bonito que o outro, as cores também eram vibrantes e dava para ver que não se tratava de qualquer roupa, mas sim de uma marca muito cara e limitada.— Vai ficar aí parada, vamos, tem que estar pronta antes das 19:00, o senhor não aceita atrasos, vamos, garota! Entre no banheiro e vá tomar um banho, ela falava batendo palmas apressando-a.Tomo um susto com ela falando, fico surpresa com o que havia acabado de ouvir enquanto seguia ao banheiro a deixando brava, por que ele queria a minha companhia e para quê? Foi aí que senti um calafrio percorrendo todo o meu corpo, será que ele pretende me vender, ou pior deixar seus homens se aproveitar de mim, v
Káiros:Após nos acomodar e ter cumprimentado todos os clientes, o Felipe se sentou ao meu lado, trocamos algumas informações das cargas clandestinas que estão para chegar, e falamos mais sobre os próximos negócios, mas uma coisa não parava de incomodar, me deixando distraído, a Beatriz, seu olhar percorria o ambiente surpresa com as pessoas passando e servindo, as dançarinas quase seminuas e isso me fazia até imaginar ela com aquelas roupas dançando para mim, me fazendo ficar com o pa* duro, tirando meu raciocínio.— Sheik! O senhor Gustavo chamou ele vendo distraído olhando as belas dançarinas.O senhor Gustavo era um dos clientes ricos com seus 50 anos e com muitas propriedades, além de ser o CEO da corporação Gutierres.Felipe viu o amigo distraído e toca no seu ombro chamando para ele responder o senhor Gustavo.— Káiros.— Desculpa, pode falar senhor Gustavo? O Káiros falou tentando disfarçar a sua ereção, algo que nunca havia acontecido.— Bom... sei que viemos aqui para falar
Capítulo 8Káiros:Tento dormir, mas a imagem da Beatriz com aquele vestido vermelho não sai dos meus pensamentos, seu rosto delicado com tanta perfeição, como poderia resistir a tanta beleza, ela despertava em mim coisas que não tinha controle e isso estava me deixando irritado, nunca fui de perder o controle do meu próprio corpo, tento dormir pensando que amanhã terei que está no escritório cedo, então sinto uma presença perto de mim e percebo que só poderia ser ela, meu instinto fala que devo ficar em alerta, ela não se aproximaria só para me olhar, sabia das suas intenções e com o meu reflexo rápido seguro as mãos dela com a faca bem próxima do meu peito a encarando, a faca ainda conseguiu perfurar a minha pele deixando meu traje com uma marca vermelha.— O que pensa que está fazendo? Grito bravo mobilizando-a na cama com o meu corpo sobre o dela, olho com raiva arrancando a faca das suas mãos sem me importar com a dor do machucado em meu peito.— Me solta... me solta, ela grit
Beatriz:Já tem 3 dias que não via ele, também me sentia aliviada por dormir em outro quarto, mesmo sendo um quarto perto do dele, esses dias eu trabalhava e me trancava no quarto, as meninas não ousavam falar comigo, praticamente me sentia sozinha aqui nessa mansão e só pensava na mamãe, como será que elas estão, lembro das palavras do Káiros, será mesmo que ele deixaria eu vê-las, tomo meu banho depois de um dia cansativo e me sento na cama, então resolvo escrever um pouco para ver se ajuda a me distrair, quando escuto vozes passando pelo corredor falando.“Vocês viram? Acharam o corpo do senhor Luciano Santos, nossa ele estava deformado, parece que a sua família também está sumida, o que será que aconteceu com eles”.“Isso parece coisa de bandido, meu Deus, deformaram ele, pelo que falaram, ele foi torturado até a morte”Meu coração acelerou, meu pai está morto... Sinto uma enorme dor no peito, meus olhos enchem de lagrimas, quem fez isso com ele, como podem, me via presa sem saber