Eu me inclino para trás, chocada com a vulnerabilidade que ouço em sua voz e sinto em sua linguagem corporal. Por que ele tem medo que eu vá dizer não quando todo mundo diria sim? Levanto os meus olhos para ele, tentando ler as emoções piscando através dos verdes gritantes dele. Eu vejo a paixão e diversão, desejo e desafio, promessa e medo. Por que esse homem lindamente atormentado quer passar mais tempo comigo? Eu não tenho a resposta, mas sei que neste momento, olhando para ele, posso ver muito mais em seus olhos do que acho que ele quer que eu veja. E o que eu vejo me assusta em tantos níveis que tenho que guardar isso para mais tarde, quando eu estiver sozinha. Eu posso analisar depois. E rever em seguida.Então esperança.Levanto a mão para passar contra a aspereza de sua ligeira barba, gostando disso debaixo dos meus dedos. A textura me diz que este momento é real. Que ele está realmente aqui comigo. Eu me inclino nas pontas dos meus pés e dou-lhe um beijo suave, com a boca fec
A vida começano final de sua zona de conforto. Reitero o conselho de Haddie enquanto me preparo para o meu encontro com Aaron. A música de fundo me faz sorrir. É a música que Aaron se referiu no texto anterior: Traje casual. Desde que você ainda parece fugir ao invés de falar comigo, vou usar o seu método de comunicação para transmitir a minha mensagem. Taio Cruz “Fast Car”. Vejo você às seis.Haddie sorriu conscientemente quando mostrei o texto e correu em busca do seu Ipad para reproduzir a música para mim. Nós rimos alto das palavras da canção. — Eu quero dirigir você como um carro rápido. — perfeitamente apropriado para Aaron enviar.Em seguida, ela se esforçou para encontrar uma música que eu pudesse enviar de volta para ele. — Alguma coisa para fazê-lo pensar em você o resto do dia e muito sensual. — Haddie havia dito enquanto percorria através de sua vasta biblioteca de música.Depois de vários minutos de silêncio, ela gritou: — Eu tenho a música perfeita, Hadley! — E qual é
Aaron coloca a mão na parte inferior das minhas costas enquanto me leva para o Range Rover, a simples colocação de sua mão é um conforto para meus nervos instáveis. Antes que ele alcance a maçaneta da porta do lado do passageiro, Aaron leva a mão da minha parte inferior das costas para o meu estômago e me puxa contra ele para que seu corpo cole ao meu. Prendo a respiração, o contato inesperado com ele desperta o ardente fogo que ele ateou. Ele envolve o outro braço em volta dos meus ombros e abaixa a cabeça para acariciar seu rosto na curva do meu pescoço. O calor de sua respiração, a sensação áspera do sombreamento de sua barba, a intimidade sugerida pelo toque e o raro vislumbre do lado carinhoso de Aaron faz com que eu feche meus olhos momentaneamente para me equilibrar e acalmar a mistura de sensações tumultuadas dentro de mim. — Obrigado por dizer sim, Had. — ele murmura antes de beijar o local logo abaixo da minha orelha. — Agora, deixe-me lhe mostrar agradáveis momentos. — vir
Concordo com a cabeça com o lábio inferior entre os dentes quando ele sai do carro e dá a volta do meu lado para abrir a minha porta. — Estou animada. — eu digo a ele quando pega a minha mão e me ajuda. Ele fecha a porta e se vira para mim, minhas costas contra o carro. Seus olhos brilham com o desejo quando ele olha para mim, traz as mãos para o lado do meu pescoço e roça os polegares sobre meu rosto.Eu posso ver os músculos de seu maxilar entesar quando ele balança a cabeça suavemente, silenciosamente respondendo a algum conflito interno que faz com que o fantasma de um sorriso apareça em seus lábios. — Querida, eu queria fazer isso desde que deixei sua casa esta manhã. — ele se inclina com os olhos ainda conectados com os meus... — Desde que recebi o texto. — ele levanta as sobrancelhas. — Você me intoxica, Hadley. — suas palavras surgem em minha alma quando ele fecha a distância entre nós. Sua boca captura a minha em um beijo estonteante, me tentando com o seu gosto viciante, de
— Bem, eu cresci em uma família de classe média típica de San Diego. Minha mãe é dona de uma empresa de design de interiores e meu pai restaura recordações do vintage.— Muito legal. — Aaron exclama enquanto levo minha mão para vinculála com a sua que está casualmente descansando sobre meu ombro. — Como eles são?— Os meus pais? — ele acena com a cabeça para mim. Sua pergunta me surpreende porque é além de apenas o superficial. É como se ele realmente quisesse me conhecer. — Meu pai é um homem típico, tudo em ordem, ao mesmo tempo em que a minha mãe é muita criativa. Digamos que um espírito livre. Os opostos se atraem, eu acho. Somos muito próximos. Isso os matou quando eu decidi ficar em Los Angeles após a faculdade. — dou de ombros. — Eles são ótimos, só se preocupam demais. Você sabe, os pais típicos. — nós avançamos pela fila quando as pessoas das xícaras desocupam e o próximo grupo segue em frente. — Eu tenho muita sorte em tê-los. — digo-lhe quando uma pequena pontada de sauda
— É verdade. — eu admito, pegando um pedaço de algodão doce que Aaron me oferece. — Meu Deus, essa coisa excessivamente doce! — Eu sei. Açúcar puro. — Aaron ri, arregalando os olhos para mim. — É por isso que é tão bom! — ele olha para os brinquedos: — Cara, quando eu era criança, depois do... — ele faz uma pausa em silêncio. — ... depois que eu conheci meus pais, eles me estragaram, me levando a jogos de beisebol. Eu passava muito mal comendo essa porcaria. — os cantos da boca transformam-se em um fantasma de um sorriso com a lembrança. E não posso deixar de me perguntar como era à vida dele antes de conhecer seus pais.Nós caímos em um silêncio simples, observando os brinquedos e as pessoas ao nosso redor, pegando pequenos pedaços de algodão doce. Estou gostando muito de passar esse tempo com Aaron. Ele é atencioso e envolvente e parece que realmente está interessado em mim como pessoa. Eu acho que estava esperando menos por conhecer seu superficial eu-te-conheço, de modo que prova
Eu rio em voz alta enquanto nos dirigimos para a roda-gigante. A fila é curta e nós conversamos ociosamente, surpresos com a quantidade de coisas que temos em comum, apesar de vir de tão diferentes origens. O quanto nossos gostos e desgostos são semelhantes. Como o gosto de cinema e televisão iguais. Fomos levados para a cabine e travados com a barra ao nosso redor. Nós começamos a nos mover lentamente, Aaron coloca o braço em volta do meu ombro. — Então, você não terminou de me falar sobre você.— O que é isso? — eu rio. — Não pense que não notei que você não foi para a berlinda ainda. — Eu sou o próximo. — ele promete, beijando minha testa quando me aconchego no calor e segurança de seus braços enquanto subimos mais alto. Ele aponta para um vendedor de bolas de malabarismo no chão abaixo. — Diga-me, Hadley. Como você olha o seu futuro? Um marido bom, dois ou cinco filhos e uma cerca branca? — Hum, talvez. Algum dia. Mas o marido tem que ser gostoso e agradável. — eu brinco rindo
Ouço imediatamente o quão negativa é a sua declaração. A noção arraigada de que ele vai estragar tudo. As emoções cruas por trás de suas palavras me batem mais forte do que a insensibilidade que ele cospe em mim. Meus anos de experiência me dizem que ele ainda está machucado - ainda lida com o que aconteceu há muito tempo.Nós paramos em um semáforo e Aaron esfrega as duas mãos sobre o rosto. — Olha, eu sinto muito. Eu... — Não são necessárias desculpas, Aaron. — estendo a mão e aperto seu braço. — Absolutamente nenhuma.Ele abaixa a cabeça momentaneamente, fechando os olhos, antes de levantá-la de novo e abri-los. Ele olha para mim com um sorriso reservado em seu rosto e tristeza em seus olhos antes de murmurar: — Obrigado. — ele olha para a estrada e acelera com a mudança do semáforo.**Nosso jantartardio é pecaminosamente bom. Aaron me leva a um pequeno restaurante tipo surfista na Highway 1 um pouco ao norte de Santa Monica. Apesar da noite de sábado movimentada pela multidão,