Concordo com a cabeça com o lábio inferior entre os dentes quando ele sai do carro e dá a volta do meu lado para abrir a minha porta. — Estou animada. — eu digo a ele quando pega a minha mão e me ajuda. Ele fecha a porta e se vira para mim, minhas costas contra o carro. Seus olhos brilham com o desejo quando ele olha para mim, traz as mãos para o lado do meu pescoço e roça os polegares sobre meu rosto.Eu posso ver os músculos de seu maxilar entesar quando ele balança a cabeça suavemente, silenciosamente respondendo a algum conflito interno que faz com que o fantasma de um sorriso apareça em seus lábios. — Querida, eu queria fazer isso desde que deixei sua casa esta manhã. — ele se inclina com os olhos ainda conectados com os meus... — Desde que recebi o texto. — ele levanta as sobrancelhas. — Você me intoxica, Hadley. — suas palavras surgem em minha alma quando ele fecha a distância entre nós. Sua boca captura a minha em um beijo estonteante, me tentando com o seu gosto viciante, de
— Bem, eu cresci em uma família de classe média típica de San Diego. Minha mãe é dona de uma empresa de design de interiores e meu pai restaura recordações do vintage.— Muito legal. — Aaron exclama enquanto levo minha mão para vinculála com a sua que está casualmente descansando sobre meu ombro. — Como eles são?— Os meus pais? — ele acena com a cabeça para mim. Sua pergunta me surpreende porque é além de apenas o superficial. É como se ele realmente quisesse me conhecer. — Meu pai é um homem típico, tudo em ordem, ao mesmo tempo em que a minha mãe é muita criativa. Digamos que um espírito livre. Os opostos se atraem, eu acho. Somos muito próximos. Isso os matou quando eu decidi ficar em Los Angeles após a faculdade. — dou de ombros. — Eles são ótimos, só se preocupam demais. Você sabe, os pais típicos. — nós avançamos pela fila quando as pessoas das xícaras desocupam e o próximo grupo segue em frente. — Eu tenho muita sorte em tê-los. — digo-lhe quando uma pequena pontada de sauda
— É verdade. — eu admito, pegando um pedaço de algodão doce que Aaron me oferece. — Meu Deus, essa coisa excessivamente doce! — Eu sei. Açúcar puro. — Aaron ri, arregalando os olhos para mim. — É por isso que é tão bom! — ele olha para os brinquedos: — Cara, quando eu era criança, depois do... — ele faz uma pausa em silêncio. — ... depois que eu conheci meus pais, eles me estragaram, me levando a jogos de beisebol. Eu passava muito mal comendo essa porcaria. — os cantos da boca transformam-se em um fantasma de um sorriso com a lembrança. E não posso deixar de me perguntar como era à vida dele antes de conhecer seus pais.Nós caímos em um silêncio simples, observando os brinquedos e as pessoas ao nosso redor, pegando pequenos pedaços de algodão doce. Estou gostando muito de passar esse tempo com Aaron. Ele é atencioso e envolvente e parece que realmente está interessado em mim como pessoa. Eu acho que estava esperando menos por conhecer seu superficial eu-te-conheço, de modo que prova
Eu rio em voz alta enquanto nos dirigimos para a roda-gigante. A fila é curta e nós conversamos ociosamente, surpresos com a quantidade de coisas que temos em comum, apesar de vir de tão diferentes origens. O quanto nossos gostos e desgostos são semelhantes. Como o gosto de cinema e televisão iguais. Fomos levados para a cabine e travados com a barra ao nosso redor. Nós começamos a nos mover lentamente, Aaron coloca o braço em volta do meu ombro. — Então, você não terminou de me falar sobre você.— O que é isso? — eu rio. — Não pense que não notei que você não foi para a berlinda ainda. — Eu sou o próximo. — ele promete, beijando minha testa quando me aconchego no calor e segurança de seus braços enquanto subimos mais alto. Ele aponta para um vendedor de bolas de malabarismo no chão abaixo. — Diga-me, Hadley. Como você olha o seu futuro? Um marido bom, dois ou cinco filhos e uma cerca branca? — Hum, talvez. Algum dia. Mas o marido tem que ser gostoso e agradável. — eu brinco rindo
Ouço imediatamente o quão negativa é a sua declaração. A noção arraigada de que ele vai estragar tudo. As emoções cruas por trás de suas palavras me batem mais forte do que a insensibilidade que ele cospe em mim. Meus anos de experiência me dizem que ele ainda está machucado - ainda lida com o que aconteceu há muito tempo.Nós paramos em um semáforo e Aaron esfrega as duas mãos sobre o rosto. — Olha, eu sinto muito. Eu... — Não são necessárias desculpas, Aaron. — estendo a mão e aperto seu braço. — Absolutamente nenhuma.Ele abaixa a cabeça momentaneamente, fechando os olhos, antes de levantá-la de novo e abri-los. Ele olha para mim com um sorriso reservado em seu rosto e tristeza em seus olhos antes de murmurar: — Obrigado. — ele olha para a estrada e acelera com a mudança do semáforo.**Nosso jantartardio é pecaminosamente bom. Aaron me leva a um pequeno restaurante tipo surfista na Highway 1 um pouco ao norte de Santa Monica. Apesar da noite de sábado movimentada pela multidão,
Meus pensamentos obscurecem e meus músculos da coxa ficam tensos com essa ideia, a tensão sexual colidindo entre nós dois. Quando acho que posso falar sem que a minha voz traia com o efeito que ele tem sobre o meu corpo, continuo: — Qual foi a pergunta? — eu provoco batendo os cílios de brincadeira.— Ace? — ele dá de ombros, lançando a língua para molhar seu lábio inferior. — Por que você me chama disso? — É apenas algo que Haddie e eu fizemos há muito tempo atrás, quando estávamos na faculdade. Aaron levanta as sobrancelhas para mim, uma tentativa silenciosa em me levar mais longe, mas eu apenas sorrio timidamente para ele. — Então isso representa alguma coisa? E não apenas referente a mim, particularmente? — ele pergunta trabalhando o maxilar para frente e para trás pensando enquanto ele espera por uma resposta que não vou lhe dar. — Porém, você não vai me dizer o que é, certo?— Não. — sorrio para ele antes de tomar um gole da minha bebida, observando o sulco em sua testa enquan
Puxo meus olhos de volta até o seu para ver a diversão misturada com desejo piscando ali. Dois podem jogar este jogo. Penso em Haddie e seu conselho distorcido. Abrace a sua puta interior, repito como um mantra. Tentando chamar a minha sexualidade latente para que eu possa de alguma forma estar em algum lugar no campo de apelação que Aaron tem.Eu me movo na cadeira, dobrando a perna e colocando o meu pé debaixo de mim. Eu me inclino para frente sobre a mesa, apoiada em meus cotovelos para que meu decote esteja em exibição quando me abaixo para ele. Vejo um vestígio no olhar de Aaron sobre meus lábios, para baixo da linha do meu pescoço e em direto para a curva dos meus seios. Sua língua aparece e molha o lábio inferior enquanto eles se separam em concentração. Continuo em frente até que meus lábios estão centímetros dos seus. — Algo que eu gosto? — reitero ofegante quando olho para baixo, para os lábios e, em seguida, de volta para seus olhos. — Hum. — sussurro, como se estivesse pon
Fome. Esse é o gosto do seu beijo. Como sinto suas mãos no meu corpo. O que sinto por dentro. Quero cada centímetro dele dentro de mim. Quero perder-me nele, me perder na sensação e tornar-me oprimida por seu toque.— Cristo, Hadley... — ele se afasta de mim, nossos peitos arfando um contra o outro, nossos corações batendo muito em um ritmo frenético. Ele segura meu rosto em suas mãos, seus olhos escuros me diz que ele entende. Ele sente a fome também. — Você me provocou Hadley. Você brincou comigo a noite toda. Eu. Não. Tenho. Nenhum. Controle. — ele aperta os olhos fechados enquanto sinto seu pau pulsar contra minha barriga. — Eu não acho que posso ser gentil, Hadley...— Então, não seja. — eu sussurro para ele, minhas próprias palavras me surpreendendo. Não quero ser tratada como vidro mais. Como Max fazia. Eu quero sentir essa paixão violenta passar em mim quando ele me leva com total abandono. Quero que ele me domine para que eu surja e caia, sem um pensamento contrário. Seus o