Capítulo 31

Annabeth sentia-se fraca e tonta, recusando-se a comer qualquer comida que lhe ofereciam. Eles vinham duas vezes ao dia, de manhã e à noite. Ela não tentava mais fugir, pois ouvia os latidos dos cachorros próximos.

Mas não podia desistir. Não sabia quantos dias se haviam passado, mas algo dentro de si dizia que estavam a procurando.

O som da porta do alçapão foi ouvido, e, pela escuridão, parecia que era noite. Com uma lamparina acesa, um dos seus sequestradores desceu — por sorte, era o mais gentil deles: Edgar.

Ele olhou para as tigelas de pão intocadas e revirou os olhos.

— É o que temos, pão e leite. Sei que está acostumada a comer bem, mas é isso o que todos nós comemos há anos. — Edgar colocou a tigela ao lado dela e se sentou em uma cadeira no canto da parede. — Se quiser morrer de fome, é com você. Pelo menos adianta nosso trabalho.

Anna suspirou, sentindo seu estômago doer. Olhou para o copo de leite, bebeu tudo de uma vez, pegou o pedaço de pão e comeu de forma brutal, esque
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