392. A DONZELA E A BESTA

KATHERINE

Levantei bem a cabeça, olhando para todos os lados com curiosidade.

O caminho de pedra mal podia ser visto sob o manto de folhas mortas que cobriam todo o chão.

A velha mansão mais parecia uma casa decadente, com as altas estátuas nos telhados manchadas de preto e cobertas de excrementos de aves.

Imagino que, ao morrer meu “querido” pai, Rossella nunca mais tenha pisado aqui.

— Elliot, já pode me soltar — pedi com uma voz suave.

Meus dedos coçavam para acariciar a orelha peluda e engraçada que se movia diante dos meus olhos, mas ainda tinha algumas reservas com essa impressionante transformação.

Com um rosnado baixo, ele avançou um pouco mais pelo jardim da frente, os canteiros estavam repletos de ervas daninhas que me cobriam, com mosquitos zumbindo pela vegetação.

O coaxar das rãs na água verde e estagnada de uma fonte próxima podia ser ouvido claramente.

Elliot se agachou, e assim estendi meus pés até tocar os degraus da escadaria principal.

— Sshh — sibilei um pouco, man
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