395. O PAI DE MINHA LAVINIA

KATHERINE

— Pronto — clap, clap, clap.

Sacudi minhas mãos, observando meu bom trabalho.

Não ficou impecável, mas estava bastante habitável e decente.

Olhei para o corredor, para o bom rapaz que esperava como um aluno diante de sua professora.

— Venha, traga a menina, querido — pedi, e o vi se erguer sobre suas poderosas patas traseiras, carregando a pequena com cuidado.

Agora que a adrenalina estava diminuindo, as palavras dele no meio da ponte voltaram à minha cabeça.

Enquanto o via entrar com certa dificuldade pelo estreito batente e o ajudava, minhas mãos tocaram suavemente seus poderosos antebraços.

Elliot disse que essa criatura me ama, como ele... Será que são seres independentes? Não é a mesma coisa? E ele me ama?

Assim, sem mais nem menos, tão rápido? Amor para mim é uma palavra muito séria.

Nossos olhares se cruzaram, e por uma razão tola, comecei a ficar nervosa.

Meu coração falhou uma batida.

— Hum — tossi falsamente. — Vamos colocá-la na cama, encontrei alguns lençóis no a
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