376. TEMOS UMA MOEDA DE TROCA

NARRADORA

Desde que Freya entrou no quarto da governanta, sentiu um leve arrependimento, mas já era tarde demais.

— Sente-se, sente-se aqui — a Sra. Prescott a convidou educadamente a se sentar na poltrona próxima à lareira, casualmente de costas para o banheiro.

— Diga-me, em que posso ajudá-la? — ficou de pé diante da anciã, apertando uma mão contra a outra para disfarçar seu nervosismo.

— Bem, a senhora entregou o livro de contabilidade, e a Duquesa me pediu para revisá-lo...

— Você? Mas é apenas uma ama, o que saberia sobre contabilidade? Digo... — a governanta percebeu sua grosseria.

Agora que a via com o volumoso livro nas mãos trêmulas, lembrou-se de outro pequeno detalhe que também poderia incriminá-la.

— Sim, sou ama, mas também fui administradora de um lar por décadas, não tão grande como este castelo, mas há coisas básicas muito óbvias — o tom de Freya foi adquirindo firmeza.

Essa era a razão pela qual deveria ter esperado Katherine, mas estava insultada pela forma como aqu
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