381. ENTRE A VIDA E A MORTE

NARRADORA

— S... senhora? — a criada ousou dar um passo à frente, empurrando suavemente a madeira.

— Sinto muito se está dormindo, é algo urgente, não sabemos se a Duque... ¡Aahhh!

Ela gritou, levando as mãos à boca ao ver a ama Freya estirada no tapete, com uma poça de sangue ao redor de sua cabeça.

O instinto a fez avançar em vez de ficar congelada ou fugir.

— Senhora Freya! — ajoelhou-se ao lado do corpo inerte.

Laura havia sido voluntária no centro de tratamentos, sabia o básico.

Estendeu os dedos trêmulos, seus lábios também tremiam. Tudo nela se movia incontrolavelmente!

— Que esteja viva, pelo amor de Deus, por favor, Sra. Freya — as pontas dos dedos frios tocaram o pulso no lado do pescoço.

Depois de alguns segundos, Laura fechou os olhos, e lágrimas escorreram dos cantos.

— O QUE VOCÊ FEZ COM FREYA?! — o rugido da Duquesa a fez reagir.

Laura abriu os olhos de repente, vendo a expressão distorcida da mulher, cheia de ira e assombro.

— Eu não fiz nada, não fiz nada, eu juro, so
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