383. SAÍDA SECRETA

KATHERINE

Eu suava e suava; meus dentes batiam dentro da boca de maneira incontrolável, os segundos pareciam se transformar em horas.

Eu ouvia o rangido das roldanas passando pelas rodas, o atrito do metal contra as pedras e a madeira estremecendo.

Foi só um instante, mas para mim pareceu uma eternidade.

Quando cheguei ao fim do destino, o monta-pratos, ou o que quer que fosse essa caixa instalada, parou.

Fiquei quieta, em silêncio, ouvindo apenas minha própria respiração acelerada, ofegante, e os batimentos do meu coração martelando contra o peito.

Abri um pouco os olhos e senti os cílios úmidos; estendi a mão para acionar a alavanca.

Atrás dessas paredes metálicas, talvez encontrasse minha morte; eu não sabia, mas já não havia volta.

Com um rangido, começaram a se abrir novamente.

Eu me afundei ainda mais no fundo, lutando para me livrar dos meus fantasmas, me preparando para lutar, mas nada disso foi necessário.

Lá fora estava meio escuro, parecia um subsolo; eu não sabia, o ar não
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