SIGRID—Espere! —Renata me chamou no final da conversa.A verdade é que muitas coisas ficaram pendentes, planos inacabados, mas não era possível resolver tudo em uma única noite.Além disso, minha mente sempre voltava para a caverna onde eu havia deixado Silas, e isso me preocupava.—Isso vai te proteger —ela disse, tirando um belo colar com uma corrente dourada fina e um pingente em forma de lágrima negra.—É para evitar que seu poder de Selenia se revele acidentalmente.Sigrid pegou o colar com curiosidade; se era para isso, parecia realmente útil.—Quando lutar contra Morgana, isso vai impedir que sua aura de Selenia se espalhe fora da mansão, assim todo o feudo acreditará que foi apenas uma disputa entre irmãs pelo poder —ela explicou, prendendo o colar em meu pescoço, o metal frio grudando em minha pele.—Certo, eu vou aceitar. Obrigada —respondi, um pouco sem jeito.A verdade era que teriam que se esforçar mais para consertar essa péssima primeira impressão.—Estou indo. Nos vem
SIGRIDNão ver nada e apenas ouvir, sentir, me deixava um pouco ansiosa. Eu poderia espiá-lo com magia, mas decidi não fazer isso, respeitando sua vontade.De repente, senti lábios frios, finos e secos roçarem nos meus.A umidade de uma língua deslizou por todo o meu lábio inferior, e um gemido escapou da minha boca quando fui capturada e sugada entre seus dentes.Nossos corpos se inflamando, minhas mãos trêmulas apertando-se contra seu peito.Abri os lábios e senti os dele se moverem possessivos sobre os meus, lentos, deliciosos, molhados, sensuais.Sua mão deslizou para minha nuca, segurando-me com firmeza, enquanto a outra continuava bloqueando minha visão.Sua língua invadiu minha boca, explorando-me, acariciando cada canto. Eu respondi, deixando a minha própria língua dançar contra a dele.Já tínhamos feito coisas muito mais ousadas, mas esse beijo parecia tão íntimo.—Mmmm —gemei, silvando de desejo reprimido.Virei a cabeça para aprofundar mais o beijo, para que ele me devorass
SIGRIDUm grunhido profundo escapou da minha garganta, minha cabeça tombou para trás, extasiada, perdida no desejo.Minhas pernas completamente abertas, os pés arqueados no ar, enquanto mãos rudes e possessivas se cravavam em minhas coxas e uma boca lasciva devorava minha boceta.—Silas… aahhh… espera… —supliquei, implorando por misericórdia.Meu clitóris era deliciosamente torturado entre os dentes dele, seus lábios sugavam e chupavam com sons indecentes, e sua língua deslizava, me lambendo do períneo até o alto da vulva, repetidamente.Com o mundo ao meu redor mergulhado na escuridão, só podia me render aos desejos sombrios e desenfreados que esse homem me fazia sentir.—Mmmmnn —mordi o lábio, envergonhada por gemer como uma meretriz, mas o calor me dominava por completo.Então senti seus dedos afastando os lábios macios da minha intimidade, expondo por completo a entrada rosada da minha boceta.A ponta de sua língua circulava o centro sem entrar, provocando-me, me torturando. Ele t
SIGRIDTirei para baixo a calça dele, que deslizou por suas coxas. Imaginei aquela delícia saindo e dando um espasmo.Meus dedos curiosos exploraram a abertura úmida, um líquido viscoso e escorregadio escorreu pela minha mão.Silas grunhiu, sibilando excitado contra o vão do meu pescoço.Comecei a tocá-lo para cima e para baixo, lentamente, delicioso, apertando como se fosse minha boceta que o envolvia.—Você gosta? Mmmm… Estou fazendo direitinho?—Sim… sim… ssshhh… mais rápido… —ele ofegou com urgência, seus quadris martelavam para frente e para trás, acompanhando o movimento do meu pulso.Ele ergueu a cabeça e atacou meus lábios com ferocidade, sem controle.Nossas respirações aceleradas, minha mão subindo e descendo, as mãos de Silas apertaram minha bunda, puxando-me para frente.Em um momento, perdi o controle da situação.—Junte as coxas… sshhh… agora! —ele ordenou como um animal selvagem. Eu obedeci e algo quente e duro se enfiou entre as minhas carnes macias, violando-as, desen
SILASTantas primeiras vezes com ela…Meu primeiro beijo sincero, minhas primeiras carícias e abraços de verdade, a primeira vez que entendo um pouco por que aquelas mulheres estavam tão intoxicadas e obcecadas em sentir isso que estou sentindo agora.Vê-la em cima de mim, tão excitada, cavalgando com luxúria sobre o meu corpo feio, minha virilidade se deliciando em tomar sua feminilidade, levá-la ao ápice, só eu… Ela é minha, só minha.Ela gritou, arqueando-se, chamando meu nome, dizendo que eu era seu macho, seu homem…Estou queimando em seu fogo, ela nem imagina tudo o que provoca em mim.Os lábios carnudos e sensuais entreabertos, todo o seu ser se estremecendo, seus olhos cegos de prazer, mas eu a via, apenas a ela… Seu espírito brilhava além do corpo daquela bruxa.Minha escuridão ansiava por aquela luz, tomá-la para nós, possuí-la completamente.Sua boceta se contraiu frenética, derramando-se deliciosamente, e meu pau pulsou, gritando para se liberar.Eu tinha me contido até ag
SILASNão sei por quanto tempo tenho caminhado, parece o dia inteiro.Mitigo a sede com as correntes frias de água subterrânea que encontrei.Na verdade, não sinto fome, consumir tanta magia substitui os nutrientes necessários para o corpo.Sentei-me no chão rochoso, apenas por alguns segundos. Sei que, se fosse um elemental comum, não conseguiria avançar dessa forma, muito menos em um ambiente quase sem oxigênio, claustrofóbico.Às vezes, os túneis desciam mais e mais, e eu encontrava insetos e coisas estranhas que escavavam a terra úmida.Depois subiam, faziam curvas tortuosas, até que uma tímida corrente de ar começou a bater em meu rosto.Segui-a desesperado, sentindo a dor como agulhadas em todos os músculos das pernas por caminhar sem parar… o dia inteiro…Já era quase noite quando o túnel estreito se abriu em uma caverna ampla. O fedor de algum animal selvagem era evidente, com ossos e esterco espalhados por toda parte.Eu precisava sair daqui!Convoquei aquela magia que eu con
SILAS- AAAAHHHH! TUDO É CULPA DO TRABALHO MISERÁVEL DE VOCÊS, MALDITAS ESCRAVAS!" — ela rugia como uma louca, ofegante e suada.Sua magia assassina explodiu, decapitando várias mulheres desprevenidas no quarto.Era um massacre, e no meio de tudo isso, aqueles dois choros.Eu estava agachado ao lado da porta, protegendo-me de seu ataque.Olhei pela fresta, um impulso me levava a querer salvá-los.Eram apenas inocentes, não tinham culpa de terem vindo de um ventre tão podre.—Traga-os aqui! AGORA!—Sim, sim, minha senhora — respondeu a serva, estendendo os dois bebês, ambos meninos.Acreditei que veria pela primeira vez um pouco de misericórdia em seus olhos, um gesto de ternura, afinal, eram seus próprios filhos.Ela invocou duas adagas afiadas em suas mãos, e um alarme disparou em meu peito — ela iria matá-los!—NÃO!Levantei-me sem pensar nas consequências, invadi o quarto, desafiando-a novamente, mas incapaz de mudar absolutamente nada.Ela abaixou as mãos, e em um só golpe cruel,
SILASAtravés desses olhos que podiam perfurar corpos e corações sombrios, eu enxerguei os espectros presos dentro dos troncos dessas árvores.Sombras repletas de ódio.Seus corpos haviam morrido e apodrecido, mas sua sede de vingança, seus ressentimentos, seus espíritos continuavam aprisionados nessas prisões, onde enviavam os elementais para morrer quando já não eram mais úteis.Levantei-me.Os relâmpagos iluminaram a escuridão e eu os chamei com todo o meu poder.Era por isso que essa magia sombria me trouxe até aqui.Ela estava eufórica, querendo absorver e se alimentar dessas trevas.Não a detive dessa vez.Deixei que explodisse como uma onda destrutiva, que estilhaçou as cascas dos troncos, rompendo as correntes e libertando-os.—Venham a mim!Eu os chamei, decidido.Eles não se deixariam dominar com facilidade, não se curvariam tão rapidamente, não admitiriam um mestre justo após serem libertados.Mas eu precisava de seu ódio, de seu rancor, de sua escuridão para fortalecer a m