CAPÍTULO QUINZE: UM DIA AGITADO.

POV ALICE.

Assim que saí do celeiro, caminhei lentamente em direção à casa. Cheguei em casa e notei que minha mãe não estava lá. Apenas um bilhete, sobre a mesa, dizendo haver saído.

— Dona Antônia, está fugindo de mim? — murmurei, rindo para mim mesma, mas o humor logo se desfez. Mamãe estava mesmo me evitando. Ela sabia que eu iria insistir para o lobo ficar.

Suspirei e saí da casa. Fui em direção ao quintal para cuidar dos animais do sítio. Tínhamos galinhas inquietas, duas vaquinhas de olhar manso e uma cabra impaciente. Eram elas, as hortas e as árvores frutíferas, que garantiam nosso sustento. A aposentadoria da minha mãe e meu trabalho de meio período não eram suficientes para pagar as contas.

Pela manhã, eu ajudava no sítio; à tarde, trabalhava. Mamãe não tinha mais idade para fazer tudo sozinha, mas era independente, sempre insistindo em cuidar de tudo, mesmo que depois ficasse sentindo dores. Entrei no galinheiro, sentindo o cheiro forte e característico, e recolhi os ovos,
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