POV DARIUS.Acordei um pouco confuso, minha respiração estava ofegante e o calor do sonho estava queimando em minha pele. Pisquei algumas vezes, tentando me situar, e me vi no meu escritório. As memórias do sonho estavam tão vivas que podiam ser tocadas. Alice, sua pele macia, o calor viciante do seu corpo… Mas não era real. Era apenas um sonho. Uma maldita tortura criada pela minha mente.— Darius? Por que você está aqui? Você dormiu no escritório? E, por que está suado e ofegante? Você está se sentindo bem, meu filho? — A voz de minha mãe me despertou completamente, me bombardeando com várias perguntas ao mesmo tempo. Ela estava parada na minha frente, me olhando com um misto de surpresa, preocupação e curiosidade. Respirei fundo, tentando afastar a confusão da mente.— Eu não estou doente, mamãe, eu somente precisava de espaço — respondi, seco. — Alice agora está dormindo no meu quarto. Assinamos o contrato de casamento ontem à noite, após o jantar. Estamos casados. Então vim para
POV ALICE.Acordei com um sobressalto, meu corpo tremendo, a respiração acelerada e o coração disparado. Meu peito subia e descia freneticamente, enquanto meu olhar vasculhava o quarto, tentando entender onde estava. Lentamente, a realidade se misturava com as lembranças do sonho que havia acabado de ter, um sonho que parecia tão real que me deixou até molhada.Minha pele formigava com a lembrança dos toques, dos beijos ardentes de Darius. Ele estava lá, em minha mente, dominando cada pensamento, cada sensação. O sonho havia sido tão intenso, tão vívido, que meu corpo reagiu a ele como se fosse real. Eu podia sentir suas mãos firmes deslizando pelo meu corpo, sua boca explorando cada parte de mim, e, quando ele me penetrou no sonho, a explosão de prazer foi tão forte que acordei gemendo. Meu corpo ainda tremia, e minha calcinha estava completamente molhada do orgasmo que havia tido.— Oh, meu Deus… — murmurei, levando as mãos ao rosto. Meu rosto queimava de vergonha e desejo, misturad
POV ALICE.Darius se posicionou entre minhas pernas, abrindo-as com cuidado, expondo minha intimidade para ele. O simples pensamento do que ele faria já era suficiente para me deixar ainda mais molhada. Quando senti o polegar dele deslizando sobre meu clitóris, um gemido escapou dos meus lábios. Ele sorriu, aquele sorriso sacana que me deixava louca, antes de abaixar a cabeça e aproximar-se ainda mais da minha abertura pulsante e necessitada.Quando a boca dele encontrou meu clitóris, um grito de prazer rasgou minha garganta. Meu corpo se arqueou involuntariamente, e minhas mãos agarraram os lençóis com força. A sensação era avassaladora, e eu me perdi completamente. A língua dele trabalhava com precisão, estimulando-me de uma forma que eu nunca havia experimentado.Bem, já havia tido sexo oral, mas esse era diferente dos outros. Darius era um lobisomem e com uma língua grande e habilidosa. Meus gemidos aumentaram de intensidade, e não demorou muito para alcançar o clímax.— Darius! —
POV ALICE.Assim que Darius saiu do quarto, corri para o banheiro para me lavar. Eu estava suada e havia acabado de gozar. Tomei um banho rápido, pois precisava ajudar minha mãe, que já deveria estar acordada.Saí do banheiro, corri para o closet e me vesti com rapidez. Não queria encontrar Darius tão cedo. Eu faria o possível para evitá-lo. Não sabia como agir de agora em diante, depois do que aconteceu entre nós. Eu o deixei me chupar e, mesmo que eu não queira admitir, foi ótimo.Sacudi a cabeça, tentando esquecer o que aconteceu e apagar a excitação que estava sentindo. Tudo era culpa da minha falta de sexo e de Darius. Por que ele tinha que ser tão lindo e charmoso?Saí rapidamente pelo corredor e fui em direção ao quarto da minha mãe. Assim que entrei, ela estava saindo do banheiro, já de roupa trocada. Apressei-me até ela.— Sua bênção, mamãe. A senhora dormiu bem? Por que não me esperou para ajudá-la? — perguntei enquanto chegava perto dela, lhe dava um beijo no rosto e um abr
POV ALICE.Terminei o café da manhã em silêncio, acompanhando minha mãe de volta ao quarto. Não vi Darius nem seus pais no café, o que era estranho, mas talvez seja melhor assim. Não queria encarar Darius, muito menos responder às perguntas dos meus sogros. Por que estou chamando eles de sogros? Me perguntava. Agora que eu sabia que todos nesse lugar eram lobisomens, eu estava perdida em como agir. Esse mundo sobrenatural era algo completamente insano para mim, e o fato de minha mãe e eu estarmos no meio de um bando de lobos era no mínimo aterrorizante.Minha mãe, cansada de andar e subir escadas, deitou-se assim que chegamos ao quarto. Cuidei para que ela ficasse confortável na cama, ajeitando o travesseiro e cobrindo-a com carinho. Fiquei ao seu lado até ela adormecer, respirando calmamente. Depois, chamei Lulu para ficar de olho nela.— Lulu, por favor, vigie minha mãe enquanto eu estiver fora. E nada de ficar transitando por aí. Todos aqui não são normais e acredito que não curta
POV DARIUS.Após me aliviar, saí do banheiro e do quarto que era de Alice e fui para o nosso quarto. Quando cheguei, não a encontrei. Ela deve ter ido ver a mãe. É melhor assim, não quero encontrar Alice nesse momento. Continuo afetado pelo seu cheiro.— Mas que merda! Estou parecendo um lobo na puberdade. Tenho que dar um jeito de não ser afetado pela excitação de Alice. — Reclamei enquanto me arrumava para mais um dia cansativo de deveres.— Se você aceitasse nossa companheira, não estaria passando por isso. — Disse Baltazar, o intrometido.— Não começa, que não estou para brincadeiras hoje. — Alertei.— Se tivesse transado com nossa companheira, em vez de fugir para se masturbar, estaria bem mais relaxado. Alice está pronta para nós e nos queria. — Reclamou Baltazar mais uma vez em minha mente.— Já lhe disse que não posso simplesmente agir por impulso. — Comentei.— Deixe de ser lerdo! Alice é uma mulher adulta e com certeza já teve algumas experiências sexuais. Isso não me agrada
POV ALICE.Fiquei surpresa quando Darius disse que mandaria o motorista me levar até a cidade. Eu achava que ele brigaria e me trancaria em casa, mas ele agiu diferente, e eu gostei disso. Eu nunca havia ficado tão aliviada em vê-lo. Aquela Angélica estava pronta para me atacar, loba maluca. Eu não fiz nada para ela; esses seres são todos temperamentais e loucos.Ficamos eu e Darius parados, esperando o motorista chegar. Todos que passavam por nós se curvavam para Darius e mantinham a cabeça baixa. Reparei que todos estavam tensos e amedrontados quando estavam na presença dele, e comecei a me questionar o porquê desse medo todo. O que meu querido marido está me escondendo?— Então, por que a tal de Angélica tentou me atacar? — perguntei, puxando conversa. Darius me olhou sério, como se me avaliasse.— Ela deve ter sentido meu cheiro em você — falou apenas. Eu senti meu rosto queimar ao lembrar de como o cheiro dele veio parar no meu corpo.— E qual o problema? — perguntei, tentando pa
POV ALICE.— Vamos, Abi, eu realmente preciso desabafar! — falei enquanto ela me conduzia para fora da clínica. Era melhor conversarmos fora da clínica; não queria que ninguém escutasse o que conversaríamos.Assim que nos acomodamos em uma mesa discreta no café ao lado da clínica, Abi me olhou como se estivesse pronta para mergulhar em qualquer história que eu tivesse para contar. Suspirei, sabendo que não poderia revelar tudo, mas precisava desabafar sobre algumas coisas.— Então, Lice, o que está acontecendo? Você parece diferente. É algo com o Darius? — perguntou, pegando a xícara que o garçom trouxe. Ela estava preocupada, mas também curiosa. Abi sempre foi assim, minha confidente, sempre pronta para me ouvir. Suspirei e segurei a minha xícara com ambas as mãos.— Abi, eu assinei os papéis do casamento ontem à noite — comecei, sentindo um peso no peito ao admitir isso em voz alta. — Agora estou oficialmente casada com o Darius — revelei sem rodeios. Os olhos dela se arregalaram de