— Na minha frente? - Ela sorriu um pouco menos — Nada.— Nada? - Perguntou, surpresa. Colocou as mãos na cintura o olhando da cabeça aos pés. O viu entrar no quarto fechando as portas atrás de si com se soubesse muito bem o que queria.E está no mesmo ambiente que aquele homem não era bom para si, não era bom para seu namoro, ou para qualquer coisa que viesse a acontecer.Ah, mas o que diabos, poderia acontecer naquele quarto de tão ruim?Ele a achava bonita.E a queria ver nua.E agora não gostaria de vê-la usar nada?— Nada… - Ele parou diante daquela, a estudando com atenção, o vestido vermelho tinha ficado lindo, de verdade, mas escondia suas pernas, seus peitos, seu corpo… — Mas se não vestir nada pode assustar meus convidados e isso não irei permitir.— Meu namorado também não iria gostar disso - Avisou o fazendo encará-la na mesma hora. O mencionar do namorado, que por acaso era seu filho, o fez recuar assistindo com deleite era vagar pelo quarto indo até as araras novamente, m
— Eu não entendo como vocês viviam sem mim por aqui - Ronny terminava de digitar todo documento e finalizou salvando-o, virou para seu amigo — Sou especial, minha mente brilha acima de vocês. Consigo terminar sempre mais rápido. A pilha de relatório foi toda digitalizada e revisada. De nada.— Você tem certo talento para esse tipo de coisa, então nos der um desconto - ouviu um reclamar do lado.— É muito fácil você dizer isso depois de escolas particulares, faculdades chiques e educação administrativa dentro de casa. - Virou o outro para encarar seu amigo — E eu nem posso lhe dar um soco porque é filho do chefe.— Ah, você pode tentar, mas além de escolas particulares, faculdades chiques e educação administrativa dentro de casa, também fiz aula de balé clássico, capoeira e Caratê. - Riu animado achando tudo ainda mais engraçado. Estava começando a gostar daquele trabalho, uma pena que logo, logo iria embora.— E sobre a festa de amanhã? Fiquei sabendo que o senhor Tornneght vai dar um
Ele a queria ainda mais agora…Mas naquela condição parecia tão perigosa que não conseguia pensar direito.— O que você disse? - Perguntou. Talvez não tivesse escutado direito.A viu sorrir um pouco menos. Não era aquela resposta que ela desejava? Claro que não. Isso estava na cara.— Eu jogo limpo, Vicent. E você também tem que jogar. Se me quer, vai ter que lutar cara a cara com quem me tem.Vicent a olhou dos pés a cabeça. Se estivesse falando sério, teria que enfrentar seu filho para ter a garota? Disso ele já sabia.— Você quer mesmo uma prova? Eu dou quantas vezes você desejar - Avisou com um olhar misterioso, no entanto, pegou seu copo de uísque quase vazio e deu as costas indo embora.Clarisse foi até a porta e girou a chave trancando-a com todo cuidado do mundo. Virou de volta para o quarto encarando cada pedaço dele antes de caminhar até o espelho outra vez. O que ela tinha feito? Beijado e se agarrado com o pai do seu namorado sem vergonha ou pudor algum. Que tipo de mulher
O café da manhã naquela casa tinha tudo para ser agradável, se não fosse pelo fato de Clarisse olhar tantas vezes para o sogro no centro da mesa, conversando com seu filho e a secretaria como se fosse um homem simples e normal. Como se não cometesse pecados horríveis quando ninguém estava olhando. E bem, quem mais ela iria enganar? Também foi uma má garota ao se entregar naquele beijo e a todas as investidas dele depois de ser elogiada com tamanho prazer.É errado se sentir superior ao ser elogiada e desejava, por um homem como Vicent Tornneght? Claro que não. Se suas amigas soubessem disso, surtariam, claro que não surtaria da maneira correta, mas sim porque estaria possivelmente tendo um caso com seu sogro. Mas eles não estavam tendo um caso. Ele apenas a agarrou no quarto e poderiam fazer de tudo, mas…— Não é Clarisse? - A garota piscou algumas vezes ao ser chamada e desperta. Olhou na direção do namorado ao seu lado que sorria esperando algo seu… — Não acha que os enfeites estão
Passar o dia com sua família comendo e conversando ao lado do namorado, era uma das melhores sensações para Clarisse. Seus pais eram animados e adoravam Ronny como se fosse o próprio filho deles. O ex-policial contava suas aventuras na rua, e suas melhores prisões, e mesmo depois de anos aposentado, deixava claro que se pudesse, estaria novamente na ativa, no entanto, cuidar de sua esposa, e filha, se tornou o seu maior prazer, uma família não tem preço.Falar de família perto de Ronny era motivo de riso, afinal, não conheceu seus avós, ou sua mãe, toda a família de seu pai havia sumido, ou Vicent fez questão de espantar todos de sua convivência. A única pessoa que tinha era o pai, e ele não era tão comunicativo, mas sempre esteve ciente de tudo que passava ao redor do filho. Todos os problemas, desejos e aventuras. Vicent sabia de todos e nunca intervia, até o dia em que Clarisse apareceu. Mas talvez, agora, ele entendesse o quanto aquela garota significava para ele.— Achei que iam
As dicas de Dylan para a sua primeira festa importante naquela casa, lhe caíram como uma luva. Apesar de escutar tudo com o mínimo do mínimo de atenção segurou seus pensamentos e os desejos que nasceram naquela noite por conta de uma cena que jamais seria esquecida. No topo na escada, ela viu seu namorado lhe esperando, e por alguns segundos, quase se esquece do mundo ao vê-lo sorrir em sua direção. Ronny era alto com os cabelos caindo ao redor de seu pescoço, os ombros largos, o peitoral definido. E o seu sorriso? Ah, o sorriso era de um garoto inocente chegando agora na vida das pessoas. Lindo demais para aquela festa. Assim que parou ao seu lado, o sorriso dele cresceu, os olhos estavam brilhando em sua direção, e nem ela sabia o motivo. Bom, não sabia ainda, pois na visão de Ronny, o cabelo bem feito e maquiagem leve, sempre fizeram parte da vida de Clarisse, mas aquele vestido brilhoso decorando seu corpo, modelando suas curvas e os seios... Ah, aquilo sim era novidade e essa nov
Ser a secretaria de um homem como Vicent Tornneght era um trabalho em tempo integral. Um trabalho que nada podia sair do lugar ou se igualar a qualquer outro. Cuidava de seus afazeres dentro da empresa e fora dela também, com seus romances, presentes para namoradas, amantes e todas as garotas a qual ele achava que serviria para uma ou duas noites antes de enjoar e mandar bloquear em todos os lugares.Dylan conhecia seu chefe como a palma de sua mão, mas não o suficiente para acreditar no olhar que ele lançava a namorada de seu filho como se estivesse prestes a avançar contra a menina e lhe comer no meio do salão. Poderia está errada? Claro que sim. Vicent adorava o filho para fazer aquele tipo de coisa… Mas e Clarisse? Ela gostava mesmo de Ronny?Não duvidava das escolhas de Ronny e do amor dele, e antes de ambos sorrirem um para o outro daquele jeito tão íntimo, acreditava que a querida Clarisse também sentisse todo o amor e carinho pelo namorado. Não. Claro que não! Aquilo era coisa
Aquela manhã parecia mais fria que a noite anterior.Depois de passar o final de semana inteiro na casa dos Tornneght, sendo admirada e cuidada por todos daquela mansão, Clarisse finalmente acordou em sua cama depois de numa noite incrível de sono. Seus olhos focaram no teto do quarto como se fosse à única coisa do universo. E por um momento, achou que deveria ter sido mesmo. O final de semana na casa do namorado ao lado de Ronny e Vicent Tornneght foi intensamente bom, pelo menos em alguns momentos… Tipo a festa e toda aquela cena.A cena incrível que estudou e gravou na mente de Vicent comendo aquela mulher jamais sairia da sua mente. Não era como se quisesse estar no lugar daquela modelo linda, mas os gritos dela, o gemido dela, e toda aquela euforia na esperança de gozar mais vezes ao rebolar naquele pau. Mas não podia fazer algo assim. Ronny era uma pessoa incrível demais para ser traído, já bastou toda aquela pegação enquanto provava os vestidos, então não, não podia.Depois de