— Ele vai embora? Eu não sabia que ele tinha pedido isso do pai, não acha que Ronny está sendo muito dramático? Não, espera, ele deve está agora pensando direito no que fazer por que… — Clarisse o Ronny não vai aceitar você ficar com o pai dele e continuar aqui. Eu mesma não aceitaria ninguém com a cabeça sã aceitaria uma palhaçada dessas, entende? E agora me fala, quando seus pais souberem que você está grávida e nem é do seu namorado, o que vão fazer? — Meus pais vão ser compreensivos, eu vou contar desde o começo, eu me atrai por um homem mais velho que por acaso era o pai do meu namorado… - Passou a mão na cabeça tentando se acalmar, logo escutaram a porta do quarto abrir e por um momento Clarisse viu seus pais entrarem ali, mas se surpreendeu ao ver Ronny cruzar os braços em sua direção. — Ronny? — A gente precisa terminar a nossa conversa. Eu sei que você passou mal… E porque você passou mal? - Clarisse olhou para Vivian que levant
— O que ele estava fazendo aqui? - Insistiu na pergunta. Clarisse primeiramente suspirou dando um largo sorriso e foi seguida para a cozinha por Vicent visivelmente incomodado e curioso. — Veio terminar a conversa que iniciamos na biblioteca - Parou do outro lado da mesa assistindo os olhares de Vicent para sua casa, não parecia surpreso, como se conhecesse tudo por ali, embora nunca tenha entrado — Está procurando alguma coisa? — Seus pais? - Ela deu de ombros — Precisamos conversar sobre a criança. — Eu acabei de falar com o Ronny sobre isso. - O homem fechou a cara completamente, talvez ele entendesse onde ela estava querendo chegar — Ele sabe que estou grávida e que o filho é dele. Vicent respirou fundo desviando o olhar para todos os lugares, menos para Clarisse quando notou seus olhos brilharem em lágrimas. — Se você está pensando em trocar de namorado novamente, não acha que está tarde? Acabamos de nos acertar, você di
— E você, o que veio fazer aqui? Se ela disse que não quer mais, e que vai voltar para o Ronny, então você vai aceitar isso. — Eu estou grávida - Contou de uma vez e novamente o pai se voltou a Clarisse, no entanto, um pouco mais tonto e completamente, desorientado — É do Ronny. Antes que você grite e se exalte, estou grávida do Ronny, ele sabe disso e prometeu cuidar de mim e do nosso filho, mas eu tenho que ir embora com ele. — E eu não vou aceitar isso - Vicent falou pela primeira vez na presença de policial que sequer o olhou — Eu gosto da Clarisse, eu a amo. Estou disposto a cuidar dela, a cuidar do meu neto, do meu filho, eu caso se ela quiser. — Você não vai mais se aproximar da minha filha - Avisou, embora não tenha o olhando, seu olhar estava fixado demais na garota para desviar — Você não é um CEO importante que precisa de empresário e ter uma boa postura e imagem - Continuava a olhar para Clarisse como se esperasse alguma ajud
— Grávida? - A mãe ergueu rapidamente ficando de pé, encarou sua única filha com lágrima nos olhos. — Ah meu Deus! - Se aproximou da garota que não mantinha nenhuma expressão de infelicidade. — Que lindo isso. Abraçou Clarisse com tanto carinho e amor. Os olhos apertados de felicidade apenas em saber que logo, logo seria avó. — O Ronny está muito feliz - O pai murmurou mais atrás chamando atenção das mulheres. Ainda não tinham conversado sobre o assunto com Ronny, mas sabia que em breve um jantar aconteceria para que tudo fosse colocado em pratos limpos. — Acredito que esteja. Lembra quando descobrimos que eu estava grávida? Comemoramos por dias apenas eu e você em um hotel chique e bonito para casais - Deu um breve selinho no esposo voltando a Clarisse — e aquele homem que não gosta de você? Como reagiu? - Clarisse desviou o olhar cruzando os braços. Seu pai a fez prometer que aquela situação ficaria apenas entre os dois. Segredos entre
— Grávida? - A mãe perguntou rapidamente mal dando tempo do marido terminar a historia. Olhou para Ronny depois para Clarisse que mostrava um sorriso gentil, mas pronta para chorar se ela viesse para cima pronta para acabar com tudo. Sabia que sua mãe seria incapaz de lhe maltratar ou julgá-la, mas no momento, estava lidando com tanta coisa que não queria outra briga por conta de tudo que estava acontecendo. E se tivesse mais algum comentário certamente contaria toda a história, e não apenas uma parte — Ah meu Deus! Eu vou ser avó - Declarou animadamente indo até sua filha e lhe abraçou. Podia-se ver que ao menos com a notícia da gravidez sua mãe não ficara amargurada ou triste, queria saber agora o que ela acharia quando soubesse que iria embora em breve. — Minha filha, você vai entender a partir de agora as maravilhas de ser mãe de uma menina linda, porque tenho certeza que vai ser uma garota. — Eu acho que vindo com saúde já vai ser bem amada, nã
Os óculos escuros escondiam os olhos verdes que seguiam com atenção até o elevador. O cabelo longo jogando para trás cobrindo as costas nuas da camisa de seda junto a calça lhe passava a aparência de uma mulher mais velha, elegante e destemida.Respirou profundamente quando as portas do elevador se abriram e agradeceu aos céus ao notar que não havia ninguém, assim, poderia seguir direto para o último andar, onde a cobertura lhe esperava com tudo que tinha direito e um homem lhe que amava.Sorriu ao retirar os óculos, nem podia acreditar que estava mesmo ali, os últimos meses haviam sido difíceis, e todos a partir dali seriam também, mas ela poderia agora manter sua cabeça no lugar, né?Quando voltou a caminhar estava no corredor dando acesso a porta da cobertura, o apartamento mais lindo que já entrou e possivelmente iria viver em toda sua vida. Deixou suas coisas pelo caminho enquanto buscava por aquele homem, aquele que fazia suas noites quentes e os dias tão sem graça que não conse
6 meses antes…A torcida naquelas arquibancadas gritava como se fosse a final de um jogo mundial. Bandeiras, líderes de torcida, jogadores a flor da pele. Os campeonatos de futebol entre faculdades eram disputados até o último suor cair. O fim de ano era marcado pela rivalidade e disputa acirrada, e naquele ano o time de Ronny Tornneght ganhou com maestria, seu time havia treinado, se fortalecido e levado a melhor. Dentro do campo, Ronny não se via como o herdeiro de um grupo de empresas famoso e milionário, mas como um garoto normal tentando ganhar sua própria fama, e não havia coisa melhor que ser aclamado por seus esforços. Seu time, sua faculdade… e finalmente sua namorada.— Você foi incrível – Ela o abraçou fortemente, o suor não lhe incomodava quantas vezes já o tocou assim. As pessoas ao redor também não iriam lhe impedir de beijá-lo.— Todos os gols foram para você. Eu te amo. – De todas as formas, ela quem o incentivou para sua glória. Gritos de vitória cercaram o casal.
O silêncio no carro estava incomodando, mas tudo que ele tinha para falar não poderia dizer. Olhava de relance para o homem do outro lado do banco inerte a suas encaradas, concentrado em seu Tablet e no trabalho.Olhou o celular recebendo outra mensagem de sua namorada e nem precisava abrir para saber que era outro xingamento em direção ao seu pai para incrementar os textos anteriores também xingando o homem.— Para com isso – Pediu o mais novo, mas não ganhou a atenção — Para de tratar ela assim. Eu a amo.— Na adolescência ninguém ama ninguém.— Você amou a minha mãe.— E ela está com outro homem agora em algum lugar da Suíça com uma pensão gorda com meu nome no final de todo cheque.— Ah, então você acha que é isso que a Clarisse quer de mim? Me dar um filho e depois abandonar ele com o pai pedir o divórcio e se casar com outro? Vicent o olhou dessa vez. — Ela não me trocaria por outro. Ela me ama. Me ama. Não compare ela com a minha mãe.— Ah… Ela te ama? Ama mesmo? Então para s