E ela chorou. Chorou. Temia o dia seguinte. Mas se o parou foi por amor. Sentiu a respiração dele calma, ele tinha dormido. Deu um sorriso bobo. Queria aquilo para sempre. Dormir ao lado dele e apreciar a bela face dormindo. Dormiu esquecendo-se de quaisquer preocupações. O que teria que acontecer, aconteceria depois. Agora ela preocupava-se apenas em sentir Damon.
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— Venha logo Criseida. – Julian falava beijando o pescoço da senhora.
— N-não...pare! Oh Julian... Isso não está certo...Damon. Tenho que pegá-lo...
— Deixe o menino pra lá Criseida, deixe ele curtir com a Lancaster...
— De
— Maria! – Gritou o assistente desesperado.Qual não foi seu susto ao entrar no apartamento de Maria e encontrá-la encolhida no chão? Correu até o corpo imóvel no meio da sala e a virou para ele. Percebeu que os olhos estavam abertos e que ela chorava.— Maria, o que aconteceu? Vamos fale comigo. – Vitor tentou inutilmente que ela falasse algo para ele, porém Maria não se mexeu, nem piscou. Ela moveu os lábios, mas nenhum som saiu.Afinal, o que tinha acontecido ali?O leilão tinha sido um sucesso e arrecadaram uma boa fortuna, ao ir para o apartamento de Maria achou que ia encontrá-la radiante, até porque o ciúme de Damon com ela foi evidente pelo que disseram Simon e David. Pegou o corpo inerte
Todos acordaram, mas Maria ainda dormia profundamente. Pelo menos parecia em paz dormindo. Foi decidido que Hillary iria à chácara falar com Damon após o almoço. Ficaram na esperança de que Maria acordasse, mas nada. Novamente Vitor comprou o almoço, almoçaram e Hillary dirigiu-se até a chácara.Chegando lá buzinou e quem veio atendê-la foi Criseida.— Boa tarde Hillary, como vai?— Vou bem e a senhora?— Também. Aceita um café? É só passar, é rápido.— Tudo bem.Enquanto encaminharam-se para dentro da casa Hillar
Na sala Hillary e David mantinham-se deitados abraçados, ele estava meio sonolento e logo dormiu, seu plantão seria apenas de 12h e começaria as 19h indo até as 7h do dia seguinte. Devia estar um caco, depois da festa e da noite que ele e Hillary tiveram, ele acordou cedo e foi trabalhar, as 7h e só saiu deu lá as 15h, e agora ainda teria que dar mais um plantão! Hillary silenciosamente levantou-se e foi para o quarto onde estavam Samara e Maria em total silêncio. Não culpava ninguém. Ela mesma nem ao menos sabia o que falar. O que falar que não magoaria Maria? — Ah ele dormiu !Coitadinho! Está tão cansado. — Imagino! — Concordou Sam — David deve me odiar. – Maria comentou com um sorriso deprimido. — Que isso! Por que diz isso?
Seu vôo tinha acabado de aterrissar e ele já estava dentro de um táxi a caminho da instalação para padres. Ele era conhecido ali no Vaticano, pois passara ali três anos de sua vida até se tornar um padre. Observou tudo à sua volta. Naquele tempo nunca imaginou que se tornar padre o faria sofrer tanto.Com um aperto no peito lembrava-se de Maria dizendo que o amava, e as lágrimas saindo dos olhos dela à medida que ele falava certas barbaridades a ela. Como foi um canalha! Depois de passar a noite com ela teve a coragem de dizer tudo aquilo!E para piorar tinha passado a noite com a mulher de seus sonhos e não se lembrava de nada. Isso o deixava mais irritado, queria se lembrar do contato dos corpos, mas nada, tentou lembrar de tudo a viagem inteira. Era tanta coisa acontecendo, perdeu sua
Afinal, o que sente por Maria?Desejo, admiração ou...ou amor? A única coisa que sabe é que ela não saiu de seu pensamento desde que deixou o apartamento dela. E cada hora era de um jeito. Ela aparecia bonita, sensual, mexendo com todo seu corpo o deixando excitado só de pensar nela. Depois voltava meiga, e tímida, nervosa como na noite do leilão, e ele lembrava-se de como foi bom confortá-la, queria dizer que sempre estaria ali para ela. Ou a Maria determinada, que organizou o leilão perfeitamente, que visitava a chácara e coordenava as obras que estavam fazendo, que iria ajudá-los o máximo possível. Ou também a Maria rodeada de crianças, brincando com elas. Sim, daria uma mãe perfeita, tinha certeza que ela amaria os próprios filhos mais do que a si mesma. Mas então sua mente se perturbava e ele sentia uma vontade enorm
Ninguém nunca conseguia tirar Maria de tal depressão, até que um dia Diego foi visitar Maria e com muita dificuldade conseguiu convencê-la de passear com ele.Porém o passeio não durou muito, Maria desmaiou e deu entrada no hospital por forte anemia.— Maria não tem se alimentado nem dormido direito, vamos ter que deixá-la internada aqui por um tempo. Se ela não quiser se alimentar daremos os nutrientes necessários no soro.— Entendo. Não gosto de vê-la assim. — Sussurrou Diego, o filho de Amara enquanto fitava o médico a sua frente..— Ninguém gosta. E as meninas? — Perguntou David.
Seu coração parecia do tamanho de um grão de areia ao vê-la ali, naquela cama, fraca, indefesa, mais pálida que o normal. Os olhos sem vida, agulhas ligadas a seu pulso, o soro. Foi então que aquelas belas pérolas o miraram e seus belos lábios pronunciaram seu nome.— Da..mon...— Maria! – Não se conteve, estava aliviado. Quando ela o olhou pareceu ter visto o brilho nos olhos dela, graças a Deus! Correu até ela e caiu de joelhos tomando as pequenas mãos entre as suas. – PERDÃO! – Abaixou o rosto e pôs-se a chorar, ela estava naquela situação e a culpa era dele. Céus! O que fizera? – Perdão, perdão, perdão...Maria esta
Maria estava preparada para sair de seu quarto do hospital, mal via a hora de chegar logo em casa, e ficar a sós com Damon. O loiro a ajudava a arrumar suas coisas, as amigas levaram algumas roupas para Maria, como seus produtos de limpeza e maquiagem. Estava tudo em uma pequena bolsa, Damon segurava essa bolsa enquanto Maria passava um batom em sua boca. De repente Hillary entra desesperada no quarto.— Maria! Damon! O bebê de Mariana vai nascer!— O que? – A morena voltou-se assustada.— Rápido, ela já está aqui no hospital!— Mas, mas...ainda não é a hora!— Eu sei! Vai nascer prematuro! Vamos! – Hillary saiu correndo e Da